Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

NA BOCA DO FORNO

Fonte: ViVerdeNovo

quinta-feira, 12 de novembro de 2009


Por Arlindo Montenegro


Enquanto Gerald Celent (http://geraldcelentechannel.blogspot.com/) diz “não precisamos wall street... se americanos não consomem a China não cresce... começou a segunda revolução Americana... eles imprimiram tanto dinheiro de monopólio que o sistema entrará em colapso...” acendo uma vela com cheiro de citronela para espantar os mosquitos e pensar no porque deste apagão e torneiras vazias.

Tento ordenar o vórtice de pensamentos enquanto os cães uivam lá fora, disputando uma cadela no cio. Os decibéis superam aqueles das buzinas e motores no trânsito engarrafado, que envolve e conduz fileiras quilométricas de pessoas que se deslocam na rotina do trabalho. À luz da vela, recebo o abraço envolvente de uma rede amarela, que me embala e abre as caixas de perguntas guardadas nos recovécos da memória.

Problemas que interessam a todas as pessoas, vão ser decididos na 15ª Conferência sobre Mudanças Climáticas em Copenhague. Dizem que os poderosos vão anunciar o fim do dólar como valor de referência monetário e a quebra do atual sistema financeiro do mundo. Quem se importa? O prioritário de cada um é produzir rotineiramente para sobreviver. Nestas buscas da vida inteira, longa ou curta, disputamos o espaço vital num pugilato bestial.

Escolhemos pensamentos e ações ou somente irracionalidade instintiva, mas todos somos obrigados a pagar os impostos e o FMI já está dizendo que todos os países terão de aumentá-los para pagar os trilhões de dólares, reais, euros, libras, iens, dracmas e as fileiras de anotações contábeis que dizem “gastos com a recessão mundial”. Como vou pagar o que não gastei nem autorizei a gastar em meu nome?

Caracterizam-se as incoerências de bandos humanóides esotéricos, que desde remotas eras, manipulam, provocam guerras, saqueiam e escravizam nações. E me valho dos raros testemunhos que aparecem como pedras preciosas no monte de cascalho para avivar a luz da esperança que jaz como brasa sobre as cinzas que escondem a informação.

O Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Juiz de Fora, nas Minas Gerais, Luiz Guilherme Marques, denunciou que associações secretas rondam o Judiciário. E deu nome aos bois: Illuminati, Skull & Bones, Bilderberg e CFR e outros grupos que se infiltram em todas as instituições sociais e cujo principal interesse é a abolição dos governos. (Revista jurídica “Jus Vigilantibus”, 19 de Junho/09).

Caracteriza-se a dissonância da estupidez ignorante dos que nos governam e se curvam aos grupos secretos associados para fins criminosos. Em toda parte o idealismo, as mais nobres intenções e a racionalidade parece ter sido sufocada no ambiente político, na universidades, nas igrejas, nos clubes e associações. Aqui, os Três Poderes servem aos mesmos senhores na pessoa de um só senhor, que escolhe os Magistrados do Supremo Tribunal e escarnece das Leis Constitucionais, tratados e valores tradicionais.

A negação e reinterpretação da história, de todas as iniciativas e conquistas positivas, de toda a experiência de uma civilização, amesquinha a autoridade do saber, a excelência das virtudes e tudo quanto afirma a dignidade humana. O preço da consciência e posto e imposto por estes grupos que dominam exércitos, controlam a informação e espalham drogas materiais e mentais.

Recentemente, comemorando a queda do muro de Berlim, repete-se que ali se enterrou o regime de estado mais criminoso. Será mesmo? Como se justifica que nestes 20 anos tenha recrudescido a propaganda do socialismo? A queda do muro não foi suficiente para consolidar o fracasso da teoria marxista? Em recente artigo publicado em jornais europeus, Armando Ribas, um filósofo estudioso do marxismo, questiona a incoerência das decisões de governantes que decidem o contrário do que realmente interessa aos povos.

“A teoria marxista afirma que só existe liberdade onde se haja superado a escassez. Perguntem aos russos e à Europa Oriental ou aos cubanos, como foi que eles superaram a escassez.” Perguntem ao Chávez como ele está superando a escassez. Paul Jonhson já constatava a desordem da União Européia em 2005, afirmando que: “a UE, em 15 anos avançara na direção oposta, criando um monstro totalitário que gera milhões de normas e invade cada canto da vida econômica e social”.

É a face deste monstro socialista do super estado, que ignora o direito individual dos homens e privilegia o direito de decisão de governantes populistas, que os ditadores da economia mundial estão apresentando como solução para todos os males. Com cara benévola e envernizada, pregam o fim da segurança do estado democrático de direito e oferecem o poder absoluto mundial, perpetuando a dependência das nações. Os recursos que oferecem não passam de papel pintado e anotações de juros em escala geométrica. Oferecem a escravidão institucional.

(Artigo referido: “Do Muro da realidade para a utopia” Armando Ribas, Fundação Atlas).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".