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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sexo e socialismo

Fonte: JULIO SEVERO
12 de novembro de 2009


Jayme S. Sellards


Sei que isso é esquisito, e até um pouco vergonhoso, mas é hora. Isso mesmo: É hora de falarmos sobre sexo.


Primeiro, quero deixar claro que o sexo é simplesmente outra função física, e não há nada de importante por trás dele. Segundo, o amor não existe. Por isso, não se preocupe sobre esperar até achar a pessoa certa. Aliás, você deveria se envolver em sexo indiscriminado com qualquer pessoa que por acaso apareça no seu caminho. Resumindo: todo sexo é aceitável, em qualquer tempo, em qualquer idade, com qualquer um.


O que? Você ficou ofendido com o que acabei de dizer? Olha, tenho de ser sincero e confessar que essa conversa de sexo não é realmente de minha autoria original. Estou apenas parafraseando Karl Marx. O que é importante entender, porém, é que embora o que acabei de dizer pode parecer loucura para você, é a perspectiva socialista exata acerca do sexo. Entenda: a promiscuidade e os desvios sexuais desempenham um papel no estabelecimento de um sistema socialista de governo.


Quando ouvem a palavra “socialismo”, a maior parte das pessoas acha que é uma filosofia econômica. As pessoas comuns associam o termo com a destruição do capitalismo e o governo tomando o setor privado. Embora isso seja certamente verdade, há também um componente social correspondente que é muitas vezes ignorado. É, afinal de contas, chamado “social”-ismo.


Marx entendia que o capitalismo não se sustenta sozinho. A idéia do livre mercado foi inventada por países ocidentais com valores éticos judaico-cristãos. Assim, ele sabia que qualquer um interessado em destruir o capitalismo tem também de erradicar os alicerces fundamentais da sociedade que o sustentam.


O componente mais fundamental de todas as sociedades é a família. Na civilização ocidental, a família começa no casamento de um homem e uma mulher. Durante esse casamento, o marido é tradicionalmente o líder da família e o provedor de alimento, roupas e abrigo. A esposa cria um lar amoroso e cria os filhos.


Os laços entre marido e esposa são vistos como espirituais, emocionais e exclusivos. O sexo é a expressão máxima desses laços e, de forma importante, o casamento só é consagrado depois que o marido e a esposa tiveram sua experiência física íntima. Como tal, o sexo pré-conjugal é desencorajado na cultura ocidental, pois barateia e desvaloriza os laços entre marido e esposa e, consequentemente, o significado do casamento e família.


O socialismo não consegue funcionar sob o modelo de família da civilização ocidental. Sob um regime socialista, não pode haver família tradicional, pois o Estado é o líder e provedor de todos. Além disso, toda espiritualidade e emoção têm de ser reservadas exclusivamente para o Estado. Portanto, Marx sabia que a fim de que o socialismo tivesse êxito, ele tinha de achar um jeito de destruir a família.


O modo mais fácil de alcançar essa meta, ele descobriu, era incentivando todos os tipos de sexo. Se o sexo fosse comum e indivíduos solteiros tivessem relações com quantos parceiros quisessem, o sexo perderia todo o seu sentido espiritual e emocional. Assim, o casamento se tornaria irrelevante, e as famílias acabariam deixando de existir.


Com esse propósito, Marx aplicou sua filosofia econômica à sua perspectiva acerca do casamento. Exatamente como ele pregava que toda propriedade privada tinha de ser abolida, da mesma forma ele pregava que todos os relacionamentos privados tinham de ser abolidos. No “Manifesto Comunista”, Marx exigiu “mulheres abertas para todos”, o que significava que nenhuma mulher deveria ser sexualmente exclusiva para um só homem. Em vez disso, as mulheres tinham de se repartir com todos os homens, sem nenhum compromisso. Essa é a origem do movimento de “amor livre” popularizado na década de 1960.


Aliás, não é por acaso que o aumento de programas assistencialistas de linha socialista na década de 1960 tenha coincidido com o aumento do movimento de “amor livre”. Foi um golpe socialista duplo contra nossa cultura tradicional. A “liberação sexual” desvalorizaria o sentido do sexo e família, e o Estado interviria para preencher o vazio, substituindo o marido como líder e provedor.


Durante os 40 anos passados, testemunhamos o sucesso desse plano. Ano após ano, permitimos gradualmente que o governo ganhe mais e mais controle sobre nossas vidas. Ao mesmo tempo, estamos também gradualmente abandonando nossa moralidade sexual tradicional e estamos aceitando o sexo antes do casamento, a criação de filhos sem pais, o casamento gay e até mesmo a pornografia como tendência atual e normal.


À medida que lutamos e resistimos à radical agenda econômica da esquerda, não nos esqueçamos de lutar contra sua radical agenda social também. Compreenda, como compreende a esquerda, que as famílias tradicionais intactas não entregam seu sustento nas mãos do governo. As famílias mesmas se sustentam.


Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: WND

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".