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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lula precisa defender democracia em nível internacional, diz ‘Economist’

Fonte: BBC Brasil
13 de agosto, 2009

Cavaleiro do Templo: em algumas poucas palavras? O mundo parece que quer começar a acordar do delírio coletivo que faz crer que meninos e meninas de origem pobre e/ou de cor de pele outra que não a branca são santos, beatos, que são tudo o que a humanidade precisa para "sair do buraco" existencial em que nos encontramos. A crise é espiritual como diz um amigo meu (dá-lhe mano velho, nunca me esqueci disto que disseste como conclusão de um de nossos papos) e acreditar que cor de pele e/ou origem social determinam o que quer que seja é prova disto.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o venezuelano Hugo Chávez (AP, arquivo)

Para ''Economist'', Chávez pode criar nova 'Guerra Fria' na região

Um editorial na edição desta semana da revista britânicaThe Economist afirma que chegou o momento de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer uma opção clara pela defesa da democracia em nível internacional e “decidir quais são seus verdadeiros amigos” entre os líderes mundiais.

Segundo a publicação, a estabilização econômica, aliada à “cordialidade” e ao “instinto de conciliação” de Lula - “que faz com ele tenha amigos em todo lugar” -, fizeram do Brasil um país influente em nível internacional.

No entanto, esta influência, na opinião da publicação, não veio com o “peso da responsabilidade” que deveria acompanhá-la, o que faz com que Lula corra o risco de deixar um legado “decepcionante” e “ambíguo”.

"O Brasil precisa decidir o que realmente defende e quais são seus verdadeiros amigos, ou corre o risco de que outros façam esta escolha em seu lugar.”

Segundo a revista, o governo Lula tem mostrado uma “embaraçosa negligência com a democracia fora de suas fronteiras”.

Entre os exemplos desta postura, a publicação cita o “alinhamento do Brasil na ONU com países como China e Cuba para proteger regimes abusivos” e o fato de Lula ter comparado a crise que se seguiu às eleições presidenciais iranianas às reclamações da torcida de um time que perde uma partida de futebol.

Chávez

O editorial teve chamada de capa (no alto à dir.)

A revista também critica a postura adotada por Brasil em relação ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que classifica como “um homem que ameaça começar uma nova Guerra Fria na região”, referindo-se às desavenças em relação ao possível acordo sobre o uso de bases militares colombianas pelos Estados Unidos.

“Só um paranoico pode conceber (o acordo) como uma ameaça à Venezuela e à Amazônia. Mesmo assim, o Brasil decidiu expressar preocupação com as bases, permanecendo em silêncio em relação às evidências de que membros do governo Chávez venderam armas às Farc”, diz a revista.

A Economist finaliza dizendo que o modo de Lula evitar uma “nova guerra fria” na região é “não confundindo democratas e autocratas”.

“(Lula) deve envergonhar Chávez fazendo uma defesa pública da democracia, o sistema que permitiu que um pobre torneiro mecânico subisse ao poder e mudasse o Brasil. Por que os outros países merecem menos?”, diz a publicação.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".