Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Você já contribuiu com o seu suor?

Fonte: Dr. PAULO CESAR BUDRI FREIRE
TERÇA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2009


Pagamos impostos pra isso?


Vocês conhecem o jornalista Gilberto Dimenstein; trata-se de um pessoa íntegra e inteligente; pois bem, vejam esta mensagem que ele está divulgando para todo o Brasil. Informações obtidas pela revista ISTO É DINHEIRO, com dados coletados por um grupo de consultores com acesso ao SIAFI- Sistema Integrado de Administração Financeira.

DESPESAS DO GABINETE PRESIDENCIAL

1995 FHC R$ 38,4 mi
2002 FHC R$ 76,0 mi

2003 Lula R$ 318,6 mi
2004 Lula R$ 373 milhões (R$ 1,5 milhão x dia útil)


FUNCIONÁRIOS DO PALÁCIO DO PLANALTO

Itamar Franco 1,8 mil

FHC 1,1 mil

Lula 3,3 mil


CUSTOS ANUAIS PARA MANTER A CHEFIA DE ESTADO

Comparemos Brasil com as principais monarquias e EUA:

- Inglaterra (monarquia): US$ 1,87/capita = US$ 104 milhões
- Dinamarca (monarquia): US$ 1,86/capita = US$ 9,5 milhões
- Bélgica (monarquia): US$ 1,10/capita = US$ 10,8 milhões
- Países Baixos (monarquias): US$ 1,05/capita = US$ 15,4 milhões
- Noruega (monarquia): US$ 0,83/capita = US$ 3,6 milhões
- Japão (monarquia): US$ 0,42/capita = US$ 52,0 milhões
- Espanha (monarquia): US$ 0,20/capita = US$ 8,1 milhões
- EUA (república): US$ 4,6/capita = US$ 1.100 milhões

- Brasil (republica sindical): US$ 12,0/capita = US$1.700 milhões


CONCLUSÃO: É mais barato manter uma FAMILIA REAL do que um PRESIDENTE OPERÁRIO !!


E PARA SUSTENTAR ESSA FARRA NÓS PAGAMOS IMPOSTOS

IMPOSTOS

Começou a percorrer o país, na semana passada, uma notável lição de cidadania. É uma exposição, em praça pública, de uma série de produtos, a qual uma só idéia está à venda: a de que o consumidor não sabe quanto deixa para o governo ao comprar qualquer coisa de um automóvel a um chiclete.

Ao visitar o Feirão de Impostos e observar as placas com porcentagens grudadas em cada produto, o visitante da exposição saberá, por exemplo, que, ao adquirir um carro de mil cilindradas, terá deixado 44% para o poder público. Cada vez que enche o tanque com gasolina, são mais 53% em impostos.

Os organizadores dessa experiência, exibida no centro de São Paulo, apostam no seguinte: quando o consumidor, de fato, souber quanto o governo lhe tira diariamente, haverá mais pressão para que melhore o desempenho da administração pública. Essa exposição é um detalhe pedagógico de um crescente movimento no país.

"Está em gestação uma rebelião", afirma Gilberto Luiz do Amaral, advogado especialista em impostos, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

A semana passada deu sinais de que há algo novo nascendo no país: uma inconformidade crescente, que envolve líderes empresariais, dirigentes de tralhadores e classe média, todos contra a carga de impostos.

Sindicalistas foram a Brasília para pedir ao governo que baixasse impostos e, assim, ajudasse os empresários a criar mais empregos - assim seria possível, segundo eles, viabilizar o pedido de redução da jornada de trabalho sem diminuição dos rendimentos dos empregados. Embute-se aí a percepção dos trabalhadores de que mais impostos significam menos empregos, o que vai muito além de reivindicações corporativas.

Diante da gritaria geral, o presidente Lula, na terça-feira, cedeu às pressões e voltou atrás: não vai mais aumentar a contribuição previdenciária. Na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, anunciou um pacote que, supostamente, diminuirá em R$ 2,5 bilhões a carga tributária.

Talvez sirva para aliviar o crescente desconforto da opinião pública em relação à voracidade fiscal da gestão Lula.

Prepare-se: é apenas o começo!

A experiência do Feirão dos Impostos é apenas um ínfimo detalhe pedagógico no panorama de uma rebelião que, silenciosamente, sem manifesto nem porta-voz, vem sendo feita pelas centenas de milhares de pessoas que optam pela informalidade, ou seja, pela clandestinidade.

Quando os jornais informam que a carga tributária de 1998 representava 22% do PIB e agora representa 40% - isto é algo incompreensível para o cidadão comum. Talvez seja mais didático saber que os impostos dobraram de 1998 até agora, e que cada brasileiro trabalha quatro meses e 18 dias do ano para manter as despesas dos governos.

Trabalha-se cada vez mais para manter os governos. E cada vez mais para comprar os serviços privados que, em tese, deveriam ser públicos. Está nisso a essência da rebelião. Se cada cidadão soubesse que, por ano, dá quatro meses e 18 dias em impostos e ainda recebe tão pouco de volta - e não se esquecesse dessa conta, seria natural que a pressão pela eficiência pública fosse ainda maior. E a capacidade dos governantes de tentar tirar mais dinheiro, menor.

Para desespero dos poderosos, o que está em jogo é simples. É justamente o que se vê na experiência da exposição, em praça pública, de produtos, digamos, pedagógicos. À medida que a democracia se aprofunda, o cidadão vai conhecendo mais seus direitos.

Não dá para o governante confiar por muito tempo mais na ignorância de quem, além de trabalhar tanto e cada mais vez para sustentá-lo, ainda recebe pouco.

Está em construção uma nova agenda brasileira, na qual o desempenho do governante será medido pela eficiência administrativa combinada com o respeito ao contribuinte. Ou seja, gastar melhor com menos dinheiro.

"Gilberto Dimenstein "

Comentário: notícia velha com dados defasados. A situação não melhorou, piorou pois os impostos diretos e indiretos chegam perto dos 40% do PIB em 2009. Isto demonstra que palavras são apenas palavras

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".