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sábado, 15 de agosto de 2009

O OBAMINÁVEL HOMEM DE MOMBASA E SUA CONEXÃO COM CHÁVEZ e O IMENSO POTENCIAL REVOLUCIONÁRIO DAS MARAS

Fonte: HEITOR DE PAOLA (primeiro artigo e segundo artigo)

Devido às notícias aqui divulgadas nos últimos dois dias eu estava por escrever sobre o insistente apoio ao delinqüente terrorista "Mel" Zelaya, por parte de Barrack Hussein, o Obaminável, e outros líderes como Lula, Kirchner, Ortega et caterva. As evidências de que Mel é o comandante das arruaças em Honduras e Nicarágua, as quais sempre existiram, abundaram ontem e hoje. A conexão com as maras, abordadas no último editorial (Cavaleiro do Templo: logo abaixo, na sequência você lê também) tornou-se evidente pelo grau de violência que vem escalando em ambos os países. Qualquer raciocínio superficial leva a perguntar: se é tão evidente, porque os líderes mundiais apoiam tão insistentemente Mel? Chávez, Correa, Lula e o próprio Mel deram a pista: a próxima cartada só pode ser de Barrack Hussein. Sem ele nada feito! Zelaya permanecerá como uma alma penando pelo mundo até sumir no esquecimento. E a cartada deverá ser muito dura: corte de toda ajuda - o que ainda não ocorreu - ameaças militares, carta branca a uma ação militar da Venezuela e sabe-se lá quê mais!


A atitude de Uribe também é surprendente. Por que, sendo o alvo principal do FSP e ameaçado de guerra em duas frentes externas, fora a interna permanente, não apoiou imediatamente Micheletti? Eu estava decepcionado e ao mesmo tempo intrigado por esta atitude. Agora tudo se esclarece: pressão do Obaminável, que o levou pela primeira vez a recorrer à tentativa de re-eleição.


O Artigo de Cliff Kincaid, Bill Ayers and Hugo Chavez: Blood Brothers in Terror, aqui publicado há pouco, mostra fatos alarmantes a respeito desta fraude das eleições americanas, mentiroso contumaz, como se&nbspainda faltassem fatos alarmantes a seu respeito.


Bill Ayers, líder da orgnização terrorista Weather Underground e um dos principais mentores da fraude habitante da Casa Branca, apoiou Chávez na campanha de 2006 em apoio ao "Socialismo do Século XXI". Para melhor conhecer este sinistro personagem nada como ver o lema que ele próprio cunhou para os Weathermen: "Mate todos os ricos. Quebre seus carros e apartamentos. Tragam a revolução para casa. Mate seus pais".


Através do Freedom of Information Act foram examinadas as viagens internacionais de Ayers declaradas pela Universidade de Illinois, onde atualmente é Professor de Educação: apenas viagens à Alemanha, Taiwan e Amsterdam "por motivos educacionais". Mas a viagem de 2006 à Venezuela não consta como financiada pela Universidade. Quem, então, pagou a conta já que não consta, nem é alegado, ter sido de seu próprio bolso?


O novo livro Gringo, de Chesa Boudin, que foi adotado por Ayers e sua mulher quando seus pais foram presos por assassinato (o pai ainda está lá) é esclarecedor e torna a possibilidade de financiamento por Chávez muito próxima da verdade. Boudin é um Rhodes Scholar o que mostra que pertence ao outro lado do espectro revolucionário pelo governo mundial: é um dos financiados pelo Clube dos Milionários (ver o artigo sobre isto e minha nota introdutória sobre Cecil Rhodes e o Rhodes Bloc).


Boudin esclarece que trabalhou para Chávez no Palácio Miraflores, como "Presidential International Relations", no Ministério da Educação Superior e esteve envolvido no processo revolucionário como assessor, inclusive na organização da "Third Annual International Conference in Solidarity with the Bolivarian Revolution." Confessa ter assesorado Chávez no âmago da revolução e se refere elogiosamente a Fidel e Che.


Ayer e sua mulher foram convidados para dar palestras em "universidades e centros culturais". Num anúncio oficial do governo venezuelano Ayers é apresentado como "um líder do grupo revolucionário e anti-imperialista Weather Underground que levou a luta armada ao coração do Império".


O artigo de Cliff tem muito mais. Está em Inglês. Sabendo-se que a relação entre Ayers e Barack continuam estreitas, que resta para comprovar porque os EUA não tomam providências concretas, e não só papo para enganar trouxas, contra Chávez? Por que se aliam com ele contra um governo amigo como o de Micheletti?


Os obanomaníacos perguntarão: e as bases militares na Colombia? Não existe nada novo! O que ocorre é a renovação de uma acordo antigo que Hussein não pode romper pois depende de aprovação do Senado. Ao mesmo tempo, chantegeia Uribe para também apoiar Zelaya, embora isto contrarie toda sua política anti-FARC.


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EDITORIAL



12/08/2009


HEITOR DE PAOLA


O IMENSO POTENCIAL REVOLUCIONÁRIO DAS MARAS


Hoje Lula receberá oficialmente, provavelmente com honras de Chefe de Estado, a Manuel ("Mel") Zelaya Rosales, ex-Presidente de Honduras, deposto constitucionalmente. Muito já foi dito de Zelaya. Na mídia chapa branca, até hoje consta que ele foi derrubado por um "golpe de Estado" das Forças Armadas e deverá ser noticiado em primeira página como um herói. Mas falta dizer muita coisa que jamais será encontrada nesta mídia.


O apoio maciço de Chefes de Estado e de Governo de todo mundo, com raras exceções, obscureceu outros apoios que cabe à mídia internáutica, alternativa, trazer à luz.


Mary Anastasia O'Grady denunciou ontem no Wall Street Journal que o financiamento das turbas de manifestantes pró-Zelaya em Honduras são de origem colombiana, das FARC. Provas desta conexão começam a aparecer em abundância. Que interesse teriam as FARC em apoiar Zelaya? Certamente este estava transformando Honduras num narcoestado e a pronta ação dos poderes constitucionais abortaram este objetivo cujo interesse inclui a organização comuno-criminosa Foro de São Paulo.


Ontem também surgiu outra conexão importante. Kristen Keranen denunciou na Revista Nicaragua Hoy que o governo de Ortega praticamente cedeu a soberania nacional no estado de Nueva Segovia aos apoiadores de Zelaya, entre eles camponeses empregados de Mel, instrutores militares cubanos, venezoelanos e a infiltração de mareros, elementos das marasou pandillas, gangues de rua extremamente violentas que aterrorizam há anos principalmente San Salvador, Honduras e Guatemala.


As principais e mais ferozes são a Mara Salvatrucha (foto) ou MS 13 e a Mara 18 (da Rua 18). Praticam homicícidos, roubos, tráfico de drogas e de armas, danos materiais, extorsão, chantagem e seqüestros. Atuam também nos EE UU, principalmente Los Angeles e Washington DC.



O google search tem inúmeras páginas que recomendo, além das seguintes com artigos importantes: KNOWGANGS, GANGSORUS, LACRISIS, INTERSECTIONS, DEFESANET, além de LINK 1, LINK 2. Assistam também ao vídeo abaixo (primeiro de uma série realizada pelo Discovery Channel - pode-se seguir os demais no mesmo link). Além disto o importante artigo "Maras", "Clicas" ou Bandos na América Central e México, traduzido por Graça Salgueiro e ainda inédito, que será publicado como recomendado. A figura abaixo mostra o organograma de estruturação das maras.



FONTE: Defesanet


É possível imaginar o potencial revolucionário que estas gangues possuem? Pois é imenso, e a denúncia de Keranen mostra que a Nicarágua de Ortega e a esquerda hondurenha já as descobriu. O Foro de São Paulo, fundado pelos próceres do PT, começou a formar seu braço armado nas cadeias brasileiras, onde misturavam-se revolucionários condenados pelos governos militares e prisioneiros comuns. Ora, é um passo para aqueles, que hoje governam dezenas de países da Iberoamérica, perceberem o potencial de lumpenproletariat, exército de reserva com capacidade para evoluir para a plenitude guerrilheira. Basta apenas umas pitadas de doutrinação ideológica condimentada por promessas de poder e a explosão se dará. Os que não aderirem,...bem, as maras têm seus próprios métodos e não precisam de aulas para eliminá-los.



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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".