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segunda-feira, 27 de julho de 2009

A campanha de Correa recebeu SIM dinheiro das FARC

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA
CEL. LUIS ALBERTO VILLAMARÍN PULIDO | 26 JULHO 2009

Correa está sem saída. Por isso pisoteia com argúcias e desata tormentas virulentas em meio ao seu plano de escravizar o Equador, país ao qual pretende levar à miséria e baixos níveis de vida como padecem os cubanos submetidos à cavernosa ideologia comunista, para uni-lo à panfletária política exterior venezuelana e fechar o curral geográfico e estratégico que a Colômbia significa para os conspiradores comunistas.


Filho de um sujeito processado por narcotráfico, comunista até a medula, inimigo pessoal e ideológico do presidente Uribe, ansioso para concretizar amplamente a deslocada idéia totalitária marxista-leninista de seu mentor e adorado ídolo, o ditador cubano Fidel Castro. Com atitudes próprias de sujeito tosco de escola de periferia, por conta do computador de uma terrorista próxima a "mono Jojoy" o histriônico mandatário equatoriano, Rafael Correa, soma agora aos obscuros negócios com dinheiro do Estado para favorecer seu irmão com contratos oficiais, a confirmação referendada de que o movimento Aliança País - que o levou à presidência de seu país - recebeu não somente os 300 mil dólares aprovados pelo Secretariado das FARC, senão uma coleta adicional que Raúl Reyes fez entre as frentes das FARC que delinqüem na fronteira colombo-equatoriana.

A grosseria de Correa, acompanhada pelos amigos das FARC como os irmãos Larrea, a deputada terrorista Augusta e os bobos da corte de turno que fazem seu jogo com uma pretensa dignidade de vitrine, são cortinas de fumaça que Fidel Castro e seus assessores de guerra política anti-imperialista ditam a seu peão em Quito, para que coadjuve a derrocada da institucionalidade na Colômbia e aplaine o caminho para a extensão geopolítica do retrógado plano totalitário de reviver o comunismo no hemisfério.

Tanta grosseria e insolência de Rafael Correa, alheias à consuetudinária decência e bons modos da maioria dos equatorianos, todos amigos da Colômbia, refletem o desespero que Chávez, Correa e Lula sentem para evitar que os computadores de Reyes sejam peça processual clara e concreta nos julgamentos que, cedo ou tarde, vão fazer contra eles na Corte Penal Internacional, por ter nexos com os terroristas das FARC.

Por essa razão, os camaradas legais e ilegais da Colômbia e do exterior, assíduos ao estratagema de solidariedade continental, procuram enlodar o presidente Uribe, deslegitimá-lo e arrancá-lo do poder, ao mesmo tempo em que fazem galanteios a Piedad Córdoba, em que pese a sinistra frieza com que a dirigente liberal manipula a dor dos seqüestrados e de seus familiares, de maneira coincidente com as determinações das FARC acerca da farsa do acordo humanitário e da vulgaridade de Correa.

Correa está sem saída. Por isso pisoteia com argúcias e desata tormentas virulentas em meio ao seu plano de escravizar o Equador, país ao qual pretende levar à miséria e baixos níveis de vida como padecem os cubanos submetidos à cavernosa ideologia comunista, para uni-lo à panfletária política exterior venezuelana e fechar o curral geográfico e estratégico que a Colômbia significa para os conspiradores comunistas.

Desde março de 2008 ficou claro que Correa recebeu sim, dinheiro das FARC; que o coronel Brito e o general Vargas, dois comunistas infiltrados nas Forças Armadas equatorianas, tinham tratos com Reyes; que Correa autorizou as FARC, por meio de Gustavo Larrea, até para "aplicar a justiça revolucionária" contra os equatorianos que não se submetam à organização celular de partido e ao apoio clandestino à ONG Associação Latino-Americana de Direitos Humanos, dirigida pelos irmãos Larrea, com a finalidade de legitimar todos os terroristas das FARC e suas bases de apoio logístico no Equador, e muito mais.

Entretanto, ainda pululam os idiotas e os desinformados que se atrevem a pôr em dúvida a veracidade dos fatos. Se Correa tivesse a dignidade que pretende aparentar, já teria ordenado a captura e entrega à Colômbia de todos os membros das FARC que se movem como o peixe na água em seu país, inclusive com documentos de identidade equatorianos, e que ao mesmo tempo são cobiçados por alguns quadros políticos da Aliança País.

Também teria ordenado a expropriação de todas as propriedades que as FARC têm em seu país. Porém, não. Pelo contrário, faz vista grossa e além de ofender o presidente Uribe, que o supera como estadista, sai com a "cantinflada" [1] - para utilizar uma de suas expressões favoritas - de que as FARC não são terroristas, que a Colômbia deve cuidar da fronteira com o Equador, que o conflito é dos colombianos, etc., etc.

Nunca questiona as FARC nem as denuncia ante as instâncias internacionais. Tampouco explica qual a razão por que, com absoluta certeza da existência de um acampamento guerrilheiro no Equador, se fez de desentendido e não só conspirou contra a Colômbia como traiu seus eleitores, pois com a maior sem-vergonhice aceita que o ex-ministro Gustavo Larrea tenha se reunido com Reyes, mas fora do Equador, e diz que não informou a Uribe porque não tinha porquê fazê-lo.

E a essa conduta insolente e pró-fariana acrescenta outra "cantinflada": denuncia a Colômbia pelas fumigações contra a coca mas não pelos danos ao eco-sistema, senão porque, na realidade, ao combater o narcotráfico seus sócios de ideologia e curta visão política frente ao ritmo cambiante da história contemporânea, ficam sem o dinheiro que a coca lhes proporciona para assassinar o povo colombiano, o mesmo povo que os comunistas dizem defender.

A atitude de enviar o vídeo de "Mono Jojoy" à OEA era necessária, embora um pouco tardia. Como seguramente ali não vai acontecer nada, a diplomacia colombiana deve seguir com outras instâncias, até chegar à Corte Penal Internacional.

A história demonstra que os terroristas, os fundamentalistas e os comunistas só entendem com medidas contundentes. As demais as interpretam como debilidades do adversário. E é isto que sucede com Correa.

Em má hora os equatorianos cometeram o duplo erro de eleger um delinqüente de colarinho branco inimigo da Colômbia e depois reelegê-lo, sabendo seguramente que tem nexos com as FARC e obscuros antecedentes familiares.

Se Hugo Chávez é um elemento desestabilizador para a América Latina, seu peão Rafael Correa é um vizinho nocivo para a Colômbia, pois quem apóie as FARC não é nem mais nem menos que um inimigo declarado da Colômbia. A agressão das FARC não se reduz às ações armadas. Estende-se a um programa ideológico totalitário fundamentado no terror, na chantagem e no contínuo derramamento de sangue de seus "inimigos de classe".

Valeria a pena que as autoridades judiciais colombianas iniciassem uma investigação penal contra Correa e seus comparsas, e que todos os familiares das vítimas das FARC o denunciem ante as respectivas instâncias nacionais e internacionais, para que algum dia este personagem e seus comparsas sejam julgados e encarcerados por patrocinar o terrorismo comunista contra a Colômbia.

[1] "Cantinflagem" é uma expressão que se refere ao comediante Cantinflas, e significa alguma atitude ao mesmo tempo burlesca e patética (N.T).



* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.co.nr

Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".