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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ameaçado de morte, médico legista continua foragido

Fonte: UCHO.INFO
17.07.2009 - 9:06am | Seção: Política


daniel_ponte_021É o fim


Quando assumiu o governo do Rio de Janeiro, em 2006, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) disse que sua meta maior era o combate à criminalidade. Passados pouco mais de três anos de sua messiânica promessa, Cabral continua perdendo a guerra para os bandidos que há muito tomam conta do Rio, em especial da Cidade Maravilhosa, se é que assim ainda pode ser chamada. Como se isso não bastasse, Cabral Filho tem fechado os olhos para a corrupção que grassa em alguns setores da polícia fluminense.

Médico legista, Daniel Ponte ousou, tempos atrás, denunciar os escandalosos casos de corrupção que dominam o IML do Rio. Por conta das denúncias, todos comprovadas documentalmente, Ponte foi obrigado a fugir, na companhia da mãe, para evitar uma tragédia. Ameaçado de morte inúmeras vezes, Daniel Ponte continua à espera de uma providência por parte das autoridades brasileiras, muitas das quais preocupadas em indenizar ou homenagear os perseguidos pelo regime militar. Tudo muito justo, mas o Estado tem a obrigação de preservar a vida daqueles que são vítimas de sua falência.

Há dias, o médico legista foi informado da morte de uma tia (Julieta Alves), no Rio de Janeiro, mas por conta das inúmeras ameaças não pode comparecer ao velório e ao sepultamento da mulher que foi a sua segunda mãe. O descaso das autoridades brasileiras e fluminenses é tamanho que Daniel Ponte precisou recorrer à Organização dos Estados Americanos (OEA).

O presidente Lula da Silva, que emprestou algumas doses de messianismo ao aliado Sérgio Cabral Filho, precisa cobrar de seus colaboradores a imediata solução do caso de Daniel Ponte. Até porque, quando estava preso durante a ditadura militar, Lula da Silva foi levado de maneira civilizada ao enterro de sua mãe, Dona Lindu.

Presidente Lula, o Brasil é um país de todos e o médico Daniel Ponte é um deles!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".