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terça-feira, 12 de maio de 2009

PÁGINA 12 ENCOBRE OS DELITOS DE RODOLFO MATAROLLO

HEITOR DE PAOLA


*Alejandro Peña Esclusa

 


Caracas, 12 de maio – O diário argentino “Página 12” publicou hoje a segunda de uma série de “reportagens” que pretendem vincular à União de Organizações Democráticas da América – UnoAmérica – com um presumível complô para derrocar o governo de Evo Morales.


As “reportagens” estão repletas de mentiras, calúnias e meias-verdades, e têm como intenção encobrir a responsabilidade de Rodolfo Mattarollo na elaboração de um informe falso sobre o chamado “massacre de Pando”.


Os fatos são os seguintes:


1. Em setembro de 2008 se produziram graves fatos de violência no estado boliviano de Pando.


2. A União de Nações Sul-Americanas – Unasul – encomendou ao subsecretário argentino de Direitos Humanos, Rodolfo Mattarollo, que levantasse um informe sobre o sucedido. A designação gerou grandes críticas porque Mattarollo – além de ser fundador do Exército Revolucionário do Povo (ERP) – cometeu no passado numerosos atos terroristas.


3. Mattarollo elaborou um informe fraudulento, enviesado, cheio de imprecisões e omissões, com o objetivo de culpar a oposição boliviana pelos episódios de violência, avalizar o injusto encarceramento do governador Leopoldo Fernández e exonerar o governo de Evo Morales de toda a culpa.


4. Em março de 2009, organizações não-governamentais de direitos humanos filiadas à UnoAmérica, viajaram à Bolívia para levantar um informe independente sobre o ocorrido em Pando.


5. A investigação preliminar de UnoAmérica encontrou indícios suficientes que envolvem o presidente Evo Morales e seus colaboradores imediatos no planejamento e execução do massacre de Pando. Do mesmo modo, UnoAmérica pôs a descoberto a cumplicidade de Mattarollo, que deliberadamente falsificou a realidade do ocorrido.


6. Em 30 de março de 2009, UnoAmérica anunciou publicamente que acusaria o governo boliviano por delitos de lesa-humanidade pelo massacre de Pando.


7. Em resposta, o diário “Página 12” publicou sua primeira “reportagem”, tratando de relacionar – sem apresentar prova alguma – os delegados de UnoAmérica com um presumível complô para derrocar Evo Morales. A linha editorial de “Página 12” é manipulada por ex-montoneros, vinculados historicamente com o ERP de Mattarollo.


8. Uma vez publicada a primeira “reportagem”, se ativou o sistema internacional de mídias comunistas – entre eles o Granma, a Agência Bolivariana de Notícias e a TeleSur – que reproduziram as calúnias de “Página 12”, apresentando-os como fatos corretos. O mesmo está ocorrendo agora com a segunda “reportagem”.


Evidentemente, “Página 12” e seus aliados progressistas (leia-se comunistas) pretendem criminalizar os integrantes de UnoAmérica – como prelúdio de um processo judicial – com o objetivo de impedir que a verdade sobre o massacre de Pando e a cumplicidade de Mattarollo sejam descobertos.


Entretanto, UnoAmérica não se deixará amedrontar por esta campanha de mentiras e continuará defendendo a democracia e a liberdade na América Latina.


* Presidente de UnoAmérica


Tradução: Graça Salgueiro

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".