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terça-feira, 12 de maio de 2009

Carta enviada aos Senadores, acerca do PLC 122/2006

TERÇA-FEIRA, MAIO 05, 2009

Transmito abaixo carta que enviei aos senhores senadores, por sugestão do amigo Julio Severo, para que rejeitem o PLC 122/2006, a assim intitulada lei "anti-homofobia". Sugiro a todos os leitores de LIBERTATUM que também remetam as suas opiniões. Precisamos começar a nos unir com espírito de protagonismo e militância. Não podemos deixar que os poucos barulhentos falem pelos muitos silenciosos. Abaixo da mensagem, segue a lista dos emails dos senadores. Faça isto agora!

Prezado Senador,

A eventual aprovação do PLC 122/2006 abrirá um absurdo jurídico no nosso sistema constitucional e legal. Rogo a Vossa Excelência que o leia com atenção, para perceber como garante aos homosexuais ativistas direitos muito superiores aos demais cidadãos comuns.

Se nem sequer Deus ou Jesus escapam das críticas - tão mordazes quanto desleais, atualmente - porque a mera desaprovação do comportamento homosexual haveria de merecer tamanha incolumidade?

Na esfera pública, absolutamente nenhum concurso fecha as portas aos homosexuais - nem sequer as Forças Armadas - desde que se comportem como militares, claro.

Na esfera privada, devemos, antes, respeitar o direito de propriedade e o direito de associação.

O direito de propriedade é o que garante às pessoas buscar a sua própria felicidade, e de realizar os projetos que sonham. Talvez isto eventualmente signifique a decisão de não contratar um "gay", mas assim também, igualmente, de não contratar um "punk", ou um gordo, ou um anão, ou uma mulher. Em outros casos, todavia, podem ser justamente estas pessoas as indicadas para determinadas tarefas.

O direito de associação, por sua vez, por questão de pura lógica, implica em um saudável direito de exclusão: imagine um curso para católicos ser obrigado a contratar um gay! Pode ser que Vossa excelência creia que sua caneta deva intervir e, por entender se tratar de uma discriminação, votar a favor do PLC 122/2006. Todavia, por questões de justiça, há também de, pelo mesmo motivo, obrigar tal instituição católica a contratar ateus ou muçulmanos. Não será um absurdo?

Sr. Senador, é a soma das liberdades e ações individuais o que garante a liberdade e a felicidade geral da nação.

Certamente que, em um modelo de liberdade de escolhas, de propriedade e de associação, todo e qualquer homosexual haverá de encontrar o seu lugar e de ter os seus direitos civis, sociais e individuais respeitados. A aprovação da PLC 122/2006 não significa igualdade, mas opressão, de um grupo de homosexuais militantes por sobre a população.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".