Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A moralidade descartável dos comunistas

LIBERTATUM
SÁBADO, ABRIL 25, 2009

Por Klauber Cristofen Pires

Sei lá o que me deu de assistir ao programa A Grande Família. Nunca fiz isto! Foi a curiosidade? Não sei. Se tem uma sensação que este programa me inspira, é a de "vidinha"; assim o chamaria?

Bem, eis que me flagro assistindo ao epísódio exibido em 23/04/2007, intitulado "Só uma injustiça não dói", e testemunho a cena quando o personagem Mendonça (interpretado pelo ator Tonico Pereira), chefe do Lineu (por Marco nanini), é preso pela Polícia Federal sob a acusação de corrupção.

O personagem Lineu faz o tipo de servidor público honesto, incorruptível, de moral rígida e de reputação ilibada; em termos mais conectivos, diria, faz o próprio garoto-propaganda do PT, naquele tempo em que este partido se auto-proclamava o baluarte da moralidade.

Quem ainda puder se lembrar, que recorde as primeiras vinhetas deste programa (já desta geração) que mostravam o Lineu jovem idealista e agitador político ou sindicalista, a bradar suas palavras de ordem com um megafone em punho, até conhecer o personagem da atriz Marieta Severo.

Voltando ao cerne da questão, no episódio em tela, o seu amigo de longos anos Mendonça é preso pela Polícia Federal, e Lineu, em atitude que comporta a sua moralidade coerente com as suas convicções, exclama mais ou menos nestes termos, depois que Mendonça implora por sua compaixão: " - Não sou amigo de corrupto"!
Aqui se flagra o instinto "Gulag" do idealista Lineu. Ao lixo todos os anos de convívio e de amizade. "- Que coloquem um plástico na cabeça do safado e o joguem numa vala", assim revelou sua postura polpotiana, seguida pela retirada do amigo infeliz pelos policiais. Com mais razão, e pela pena do próprio argumentista da série, em cenas posteriores é provada a inocência de Mendonça. Se, pela vontade ou descaso de Irineu, tivesse sido fuzilado no paredão, só lhe restaria uma cena de remorso.

Este episódio me chamou a atenção pelo fato de semelhante fato ter acontecido comigo. Tratou-se igualmente da prisão de um amigo meu, quando eu já não morava mais na cidade em que trabalhávamos juntos. Conversando com outro amigo, tempos depois, este me informava que praticamente todos os colegas lhes deram as costas e apenas ele e mais um ou outro se revezavam em visitá-lo na cadeia para lhe oferecer algum tipo de conforto.

Compadecer-se de algum amigo que tenha cometido um crime, ou ainda menos, que tenha sido acusado por tanto, é agir com atitude cristã. O cristão não teme o "contágio" do crime ou do criminoso. O cristão não é covarde. Sabe que o amigo deverá enfrentar a lei e as consequências dos seus atos. Mas não o abandona por causa disto. Antes, lhe presta assistência, oferecendo-lhe ânimo, calor humano e se puder, qualquer outro tipo de ajuda material. Se há algum sentido que me seja lícito interpretar na Bíblia de acordo com o que explanei acima, é a máxima de Jesus: "- Não julgueis, para não serdes julgados".

Um comentário:

Henrique Lima disse...

Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.(mt 25: 34-40)

O Islã, com quem os esquerdopatas flertam, cortam a mão. Sem perdão, sem compaixão, sem Amor.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".