Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Ibope: MST é visto como sinônimo de violência

Do blog MOVIMENTO ORDEM E VIGÍLIA CONTRA A CORRUPÇÃO
MOVIMENTOS SOCIAIS NA BERLINDA

A pesquisa foi encomendada pela mineradora Vale, alvo constante desses grupos. Para 60% dos entrevistados, movimentos se aproximam da criminalidade e prejudicam a economia do país Por Soraya Aggege - O Globo

A causa é nobre, os métodos não. É o que pensa a maioria dos brasileiros sobre os movimentos sociais do campo, como o MST, segundo pesquisa feita pelo Ibope por encomenda da mineradora Vale. Para 45% dos entrevistados, a palavra que melhor descreve o MST é violência; para 27%, é coragem; e, para 24%, é a expressão "reforma agrária". O levantamento mostra que a população está dividida em relação ao movimento: 46% se dizem favoráveis, e 50%, desfavoráveis (C.T. - já entre os internautas, 89% desaprovam as ações do MST segundo enquete da BAND. Leia aqui).

Dos entrevistados, 65% dos moradores das metrópoles concordam com os objetivos do MST, mas em nuances distintas: 27% concordam com o propósito e acham que os sem-terra lutam por ele; 38% concordam com o objetivo, mas acham que o MST fugiu de sua meta inicial; e 31% discordam totalmente dos objetivos do movimento. E 60% consideram que as organizações camponesas estão se aproximando da criminalidade; também acham que elas prejudicam a economia (para 61%) e os mais pobres (para 54%).

Os entrevistados também são críticos da atitude de quem tem terras invadidas: 40% acham que o setor privado usa seus próprios meios para fazer expulsões, antes de tentar dialogar ou recorrer à Justiça. Perguntados como agiriam se estivessem no lugar dos proprietários, 27% disseram que negociariam e até cederiam parte das terras, mas 40% afirmaram que dialogariam e depois recorreriam à Justiça.

A pesquisa, que abrange todas as metrópoles e várias regiões do país, foi encomendada pela Vale, que tem sido alvo dos movimentos. Segundo o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da empresa, Walter Cover, o objetivo foi saber como os movimentos são vistos pelas comunidades com as quais a Vale se relaciona.

- A Vale tem um relacionamento estreito e positivo com as comunidades com as quais se relaciona, e esses movimentos fazem parte delas. Como pretendemos melhorar permanentemente essa relação, queríamos saber como os movimentos são vistos - disse o diretor.

A pesquisa mostra que mais de 80% dos 2.100 entrevistados no país acham que os movimentos sociais estão se espalhando. Nas metrópoles, onde foram entrevistadas 1.204 pessoas, 69% avaliam que eles estão ganhando força. Mas 40% dos entrevistados acham que os maiores beneficiados pelos movimentos em geral são os seus próprios líderes. E mais: 69% consideram que eles são instrumentos de manipulação e geram conflitos. Apenas 26% avaliam que os movimentos organizam e conscientizam.

Para 56%, os movimentos são "plantados" de cima para baixo, por políticos, ONGs e igrejas. Outros 37% acreditam que eles surgem naturalmente, a partir da revolta da população com a realidade nacional. A maioria, 54%, avalia que os grupos mais prejudicados pelos movimentos são os mais pobres. Só 17% dizem que são os mais ricos.

MST É CONHECIDO POR 97% DOS ENTREVISTADOS

Para 60% dos entrevistados, os movimentos estão adotando métodos de ação ilegais e, por isso, acabam se relacionando com o crime organizado e até com o narcotráfico. Mas 29% discordam. Em cidades como Vitória (ES), 77% acham que eles estão próximos da criminalidade; em Marabá (PA), somente 27% pensam assim.

O MST é o movimento social mais conhecido no país: tem 97% de conhecimento. Outros movimentos, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os quilombolas e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), além da própria Via Campesina - a internacional camponesa que agrega todos esses grupos, inclusive o MST -, são pouco conhecidos, mas mais aceitos. A CPT, por exemplo, é aceita por 59% daqueles que já ouviram falar da comissão católica. Já a Via Campesina, à qual a maioria é filiada, só é conhecida por 14% dos entrevistados. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) é conhecido por 31% nas regiões metropolitanas.

Um total de 88% dos moradores de metrópoles dizem não conhecer nenhum outro movimento. Os sem-teto foram os mais citados, por 4%.

A maioria dos entrevistados afirmou que sabe dos movimentos sociais pela televisão (90%), jornais (34%), rádio (24%), internet (18%) e revistas (8%). Para 45% dos moradores metropolitanos, a cobertura dos meios de comunicação é neutra, mas 35% acham que os veículos tendem a ser favoráveis aos movimentos.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".