Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Duda Mendonça e o impeachment de Lula

Do blog do Senador ÁLVARO DIAS

“Não quero mais aborrecimento”
O publicitário Duda Mendonça fala a ÉPOCA sobre seu retorno ao marketing político, agora como consultor, e conta os bastidores da campanha que elegeu Lula presidente em 2002. Ele quebra um silêncio de quase três anos – desde que revelou, à CPI dos Correios, que recebeu dinheiro de caixa dois como pagamento pela campanha petista – e diz que só vai trabalhar com nota fiscal.

Meu comentário:
Duda Mendonça foi o mais sincero dos depoentes na CPMI dos Correios. Apareceu sem ser convidado para acompanhar sua sócia e foi falando. Questionei-o duramente e ouvi o que não imaginava pudesse ouvir. Duda denunciou e apresentou documentos. Corrupção eleitoral, evasão de divisas, caixa dois, sonegação fiscal etc. Ao informar que recebeu no exterior a parte mais significativa do valor contratado, já no exercício do mandato de Lula e que o pagamento foi muito superior ao declarado pelo PT ao TSE, carimbou o mandato do Presidente. Fiquei impressionado. Deixei a CPMI e fui ao plenário do Senado. Solicitei a palavra como líder e disse que a partir daquele momento era inadimissível não discutir o impeachment de Lula. Sobravam consistentes razões. Estávamos diante do maior escândalo da história recente do nosso país. Ao final dos trabalhos daquela comissão, apresentei voto em separado pedindo a instauração do processo de impeachment. Cumpri meu dever. Fiquei solitário.

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".