por Ipojuca Pontes em 28 de abril de 2008
Resumo: No plano das escaramuças revolucionárias, os países integrantes do Foro de São Paulo, exasperados com a popularidade do governo Álvaro Uribe, partem para uma intensa campanha de descrédito e desmoralização – coisa que os comunistas fazem como ninguém.
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“A guerrilha é um meio de vida”
Manuel Marulanda, o “Tirofijo”
No final dos anos de 1960 fiz, com o fotógrafo Hans Bantel e três integrantes de uma equipe da Televisão Alemã, um documentário sobre o início das guerrilhas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), na região de La Predera, na Colômbia. Nosso objetivo, além de documentar combates ou escaramuças da guerrilha, era obter um depoimento do seu principal mentor, Manuel Marulanda Vélez, o “Tirofijo”, coisa que, por considerável soma de dólares, foi obtida.
Já à época, os métodos empregados pelas FARC eram cruéis: “Tirofijo”, para obter dinheiro dos nativos, bloqueava as principais rodovias (“carreteras”) da região e cobrava pedágio, em dinheiro ou víveres. Dos motoristas recalcitrantes que recusavam fazer o pagamento, Marulanda mandava cortar a garganta e puxar a língua pela glote, compondo um quadro de horror. Em seguida, mandava fotografar os cadáveres e distribuir cópias das fotos entre os “carreteros” e viajantes. Queria - e conseguiu - intimidá-los. Ninguém mais fugia do “tributo” das FARC.
Quatro décadas depois, o exército guerrilheiro de “Tirofijo” tornou-se, com a omissão de governantes do quilate de Lleras Restrepo - então presidente da Colômbia -, uma força terrorista das mais poderosas do mundo que fez do assassinato, seqüestro, assalto, tortura e o tráfico de droga e armas a sua razão de ser. Não foi por outro motivo que “Tirofijo”, no seu depoimento à TV alemã, afirmou: - “Mi hijo, la guerilha es um medio de vida”. Exatamente, para o sanguinário guerrilheiro a luta armada é um meio de vida, tal qual o foi para Lampião, no Nordeste do Brasil, ou para o bandoleiro Nestor Makhno, nas estepes russas.
Mas quem se interpôs com força e determinação na Colômbia, à crescente sanha deste bandido e sua máquina de matar, gerados ambos pela perversidade satânica do Partido Comunista Colombiano? Álvaro Uribe, o presidente-macho, cujo pai, Alberto, foi assassinado covardemente pelos asseclas de “Tirofijo” – de resto, um presidente que tem a cabeça a prêmio de US$ 400 mil (estipulado pelas FARC) e enfrentou até agora, sem temor, nada menos de 32 atentados tramados pelo bando terrorista.
No duro combate travado no dia-a-dia contra a guerrilha, Álvaro Uribe controlou em 70% as ações criminosas das FARC, para o desafogo dos colombianos. E exatamente por tal determinação, em defesa da democracia, o mandatário do país vizinho foi eleito, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Mitofsky, do México, o presidente mais popular das Américas. A partir de dados divulgados na terça-feira, 22, quase dois meses após ter destroçado o acampamento das FARC na fronteira com o Equador, Uribe obteve 84% de aprovação, decorrente, claro, do respeito que o povo colombiano lhe devota. Na mesma pesquisa, o “doutô” Luiz Inácio da Silva, com todo o seu bilionário poder de marketing, ficou na 6ª posição. Hugo Chávez e sua chocarrice interminável, em 8º lugar. Raúl Castro, testa de ferro do irmão-ditador, nem classificação conseguiu.
Em recente comunicado do governo da Colômbia dirigido à Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o ataque aos guerrilheiros das FARC alojadas em território equatoriano, no qual foi aniquilado o chefão “Raúl Reyes”, Uribe assegurou que o presidente do Equador, Rafael Correa, não apenas sabia da presença dos membros da guerrilha em seu país, como fez mais: desautorizou qualquer operação do seu exército contra o bando de “Tirofijo”.
No mesmo comunicado, o presidente Uribe denunciou, com abundância de provas materiais, que as FARC, desde o Equador, produziram um sem-número de atentados contra cidadãos e a Força Pública da Colômbia. Em especifico, ele menciona que a partir de 2004 foram documentados 40 casos de assassinatos da guerrilha contra civis que cuidavam da tarefa de erradicar manualmente o cultivo de ilícitos em território colombiano. Nada a ver com “insurgência” ou qualquer tipo de “contestação ao regime”, pois não! É tudo conversa. Na prática, deu-se o seguinte: desesperado com a política uribiana de combate às drogas, sua inestimável fonte de renda, “Tirofijo” e seu exército, instalados dentro do território equatoriano, partiram para a execução sumária de camponeses que destroem os rendosos campos de plantação de coca da guerrilha em terras colombianas.
No plano das escaramuças revolucionárias, os países integrantes do Foro de São Paulo, (com destaque para Cuba, Brasil, Venezuela, Bolívia, Guatemala, Argentina e, óbvio, Equador), exasperados com a popularidade do governo Álvaro Uribe, intensificam a estratégia desestabilizadora no continente. Não é para menos: o principal objetivo da entidade totalizadora (Foro) é desalojar Álvaro Uribe do poder a partir de intensa campanha de descrédito e desmoralização – coisa que os comunistas fazem como ninguém.
Em circuito interno, num improviso que já se fez folclórico, Celso Amorim, o “chanceler” que o Brasil tinha de exportar (mas que nenhum país democrático do mundo deveria receber), para defender o bando de “Tirofijo” saiu-se com uma obra-prima de cinismo diplomático: “O Brasil não faz classificação de quais organizações são terroristas e, por isso, não iria discutir se as FARC entram ou não nesta categoria”. Neste sentido, Lula foi mais explícito e, fazendo coro ao Coronel Chávez, a quem julga um “grande pacificador”, não vê as FARC como organização terrorista. Ao contrário do que declaram o Canadá, a União Européia e os Estados Unidos, o vosso sindicalista-presidente condena a legítima ação da Colômbia contra a guerrilha e proclama que as FARC não passam de uma organização “insurgente”.
Resumo: com a chegada de Fernando Lugo (um ex-Bispo integrante da apóstata Teologia da Libertação) à presidência do Paraguai, o cerco se fecha. Acossadas pela ação subversiva dos petrodólares de Chávez, a grana do narcotráfico e a proteção diplomática de países como o Brasil, resta o apoio das consciências democráticas à Colômbia de Uribe. Pessoalmente, escrevendo, é o que farei.
Já à época, os métodos empregados pelas FARC eram cruéis: “Tirofijo”, para obter dinheiro dos nativos, bloqueava as principais rodovias (“carreteras”) da região e cobrava pedágio, em dinheiro ou víveres. Dos motoristas recalcitrantes que recusavam fazer o pagamento, Marulanda mandava cortar a garganta e puxar a língua pela glote, compondo um quadro de horror. Em seguida, mandava fotografar os cadáveres e distribuir cópias das fotos entre os “carreteros” e viajantes. Queria - e conseguiu - intimidá-los. Ninguém mais fugia do “tributo” das FARC.
Quatro décadas depois, o exército guerrilheiro de “Tirofijo” tornou-se, com a omissão de governantes do quilate de Lleras Restrepo - então presidente da Colômbia -, uma força terrorista das mais poderosas do mundo que fez do assassinato, seqüestro, assalto, tortura e o tráfico de droga e armas a sua razão de ser. Não foi por outro motivo que “Tirofijo”, no seu depoimento à TV alemã, afirmou: - “Mi hijo, la guerilha es um medio de vida”. Exatamente, para o sanguinário guerrilheiro a luta armada é um meio de vida, tal qual o foi para Lampião, no Nordeste do Brasil, ou para o bandoleiro Nestor Makhno, nas estepes russas.
Mas quem se interpôs com força e determinação na Colômbia, à crescente sanha deste bandido e sua máquina de matar, gerados ambos pela perversidade satânica do Partido Comunista Colombiano? Álvaro Uribe, o presidente-macho, cujo pai, Alberto, foi assassinado covardemente pelos asseclas de “Tirofijo” – de resto, um presidente que tem a cabeça a prêmio de US$ 400 mil (estipulado pelas FARC) e enfrentou até agora, sem temor, nada menos de 32 atentados tramados pelo bando terrorista.
No duro combate travado no dia-a-dia contra a guerrilha, Álvaro Uribe controlou em 70% as ações criminosas das FARC, para o desafogo dos colombianos. E exatamente por tal determinação, em defesa da democracia, o mandatário do país vizinho foi eleito, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Mitofsky, do México, o presidente mais popular das Américas. A partir de dados divulgados na terça-feira, 22, quase dois meses após ter destroçado o acampamento das FARC na fronteira com o Equador, Uribe obteve 84% de aprovação, decorrente, claro, do respeito que o povo colombiano lhe devota. Na mesma pesquisa, o “doutô” Luiz Inácio da Silva, com todo o seu bilionário poder de marketing, ficou na 6ª posição. Hugo Chávez e sua chocarrice interminável, em 8º lugar. Raúl Castro, testa de ferro do irmão-ditador, nem classificação conseguiu.
Em recente comunicado do governo da Colômbia dirigido à Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o ataque aos guerrilheiros das FARC alojadas em território equatoriano, no qual foi aniquilado o chefão “Raúl Reyes”, Uribe assegurou que o presidente do Equador, Rafael Correa, não apenas sabia da presença dos membros da guerrilha em seu país, como fez mais: desautorizou qualquer operação do seu exército contra o bando de “Tirofijo”.
No mesmo comunicado, o presidente Uribe denunciou, com abundância de provas materiais, que as FARC, desde o Equador, produziram um sem-número de atentados contra cidadãos e a Força Pública da Colômbia. Em especifico, ele menciona que a partir de 2004 foram documentados 40 casos de assassinatos da guerrilha contra civis que cuidavam da tarefa de erradicar manualmente o cultivo de ilícitos em território colombiano. Nada a ver com “insurgência” ou qualquer tipo de “contestação ao regime”, pois não! É tudo conversa. Na prática, deu-se o seguinte: desesperado com a política uribiana de combate às drogas, sua inestimável fonte de renda, “Tirofijo” e seu exército, instalados dentro do território equatoriano, partiram para a execução sumária de camponeses que destroem os rendosos campos de plantação de coca da guerrilha em terras colombianas.
No plano das escaramuças revolucionárias, os países integrantes do Foro de São Paulo, (com destaque para Cuba, Brasil, Venezuela, Bolívia, Guatemala, Argentina e, óbvio, Equador), exasperados com a popularidade do governo Álvaro Uribe, intensificam a estratégia desestabilizadora no continente. Não é para menos: o principal objetivo da entidade totalizadora (Foro) é desalojar Álvaro Uribe do poder a partir de intensa campanha de descrédito e desmoralização – coisa que os comunistas fazem como ninguém.
Em circuito interno, num improviso que já se fez folclórico, Celso Amorim, o “chanceler” que o Brasil tinha de exportar (mas que nenhum país democrático do mundo deveria receber), para defender o bando de “Tirofijo” saiu-se com uma obra-prima de cinismo diplomático: “O Brasil não faz classificação de quais organizações são terroristas e, por isso, não iria discutir se as FARC entram ou não nesta categoria”. Neste sentido, Lula foi mais explícito e, fazendo coro ao Coronel Chávez, a quem julga um “grande pacificador”, não vê as FARC como organização terrorista. Ao contrário do que declaram o Canadá, a União Européia e os Estados Unidos, o vosso sindicalista-presidente condena a legítima ação da Colômbia contra a guerrilha e proclama que as FARC não passam de uma organização “insurgente”.
Resumo: com a chegada de Fernando Lugo (um ex-Bispo integrante da apóstata Teologia da Libertação) à presidência do Paraguai, o cerco se fecha. Acossadas pela ação subversiva dos petrodólares de Chávez, a grana do narcotráfico e a proteção diplomática de países como o Brasil, resta o apoio das consciências democráticas à Colômbia de Uribe. Pessoalmente, escrevendo, é o que farei.
O autor é cineasta, jornalista, escritor e ex-Secretário Nacional da Cultura.
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