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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Canalhas Envelhecem

Do portal CINFORM ONLINE
Por Rodorval Ramalho, 19 de abril de 2008

Resumo: Uma frase muito conhecida de Antero de Quental afirma que a tolice num velho é tão incômoda quanto a gravidade numa criança. A idéia caberia como uma luva no caso de Oscar Niemeyer, mas ele é muito mais do que um velho tolo, o comunista centenário é inescrupuloso.

Anos atrás, outro comunista sem escrúpulos (desculpem o pleonasmo), José Saramago, após uma onda repressiva da ditadura cubana, afirmou que até ali ele teria ido com Fidel, mas a partir dali a sua consciência o impedia. Patéticos, esses comunistas! Não sei o que é que faz com que eles aceitem que seu regime predileto assassine 70.435 pessoas, mas não 70.445.

Entretanto, o caso específico de Niemeyer, saudado unanimemente por sua história de ética e coragem, é ainda pior. Ele nunca se incomodou de emprestar o seu apoio à carnificina dos regimes comunistas. Para o bom velhinho os fins justificam os meios. O arquiteto dos Jetsons, na verdade, deve morrer de saudades de líderes como Stálin, Mao Tse Tung, Pol Pot, Enver Hoxha, Ceucescu e outros sociopatas da mesma categoria.

Dias atrás, lendo um jornal de circulação nacional me deparei com uma das manifestações de apoio aos guerrilheiros e narco-terroristas das FARC mais abjetas que já vi. No artigo, o vencedor do prêmio Stálin de 1964 não deixa dúvidas de que envelheceu da pior maneira possível, abolindo todo e qualquer senso moral.

O esquerdiota centenário afirma que os facínoras das FARC são guerrilheiros que lutam contra a opressão de um governo local reacionário e o imperialismo americano que quer roubar as riquezas da Amazônia. Arrrgg!!! Traz-me o dramin!!

O que o rei das obras públicas não falou é que esse governo "reacionário" foi eleito pela ampla maioria do povo colombiano que vem exigindo, permanentemente, a eliminação dos dublês de guerrilheiros e narco-sequestradores. Além disso, o governo eleito tem toda a legitimidade para compor parcerias com países amigos e parceiros no combate ao terrorismo e ao narcotráfico.

O xeleléu de facínoras ainda aproveitou para cantar loas à posição da diplomacia brasileira relativa ao episódio da eliminação de um lote de bandidos das FARC na fronteira com o Equador. O que ele não sabe, ou não quis saber, é que a nossa atitude no caso foi vexatória, pois apenas repetiu as decisões do Foro de São Paulo (a internacional comunista latino-americana) e incluiu uma fuga do Apedeuta, que não topou ir para a reunião de Cúpula que ocorreu na República Dominicana, de onde Álvaro Uribe saiu vitorioso, pois provou que o ataque foi uma reação (e não uma prevenção, como afirma a petralhada) e que os seus "colegas" da Venezuela e do Equador estão auxiliando os terroristas. Uribe pediu desculpas, mas afirmou que para defender o seu país continuará fazendo o que lhe permitirem as leis internacionais.

Niemeyer não se incomoda com os mais de 700 reféns seqüestrados pelos seus amigos, que vivem em condições desumanas pelas florestas da Venezuela; não se incomoda com as pessoas que foram explodidas, literalmente, pelos guerrilheiros; não lhe importam as atrocidades cometidas pelos traficantes de cocaína que tanto mal fazem a milhões de famílias em redor do mundo. Mas, por que haveria de se importar?

Apoiou Mao Tsé Tung: 61 milhões de mortes!
Apoiou Stálin: 35 milhões de mortes!
Apoiou Pol Pot: 2 milhões de mortes!
Apoiou Ceaucescu: 435 mil mortes!
Apoiou Henver Hoxha: 100 mil mortes!
Apóia Fidel Castro: 70 mil mortes!

Sintetizando: apoiou o totalitarismo comunista e seus mais de 100 milhões de assassinatos. Por que não haveria de dar uma força para meia-dúzia de bandidos esquerdistas?

Alguém poderia afirmar que ele está esclerosado, demente, gagá. Infelizmente, não é nada disso. A doença do arquiteto é na alma e o remédio para a cura, neste caso, é praticamente impossível, pois toda uma vida dedicada a cultuar assassinos esmagou-lhe qualquer resquício de culpabilidade.

Ainda lhe restaria a infinita piedade divina, mas para isto ele teria que, pelo menos no fim da vida, experimentar, minimamente que seja, o senso de amar o próximo como a si mesmo. Tarefa impossível no caso de um comunista.

PS: os comunistas chineses estão reprimindo, fortemente, os monges tibetanos. O boboca centenário deve estar em êxtase.

Rodorval Ramalho é sociólogo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".