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segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma prece para a família Fogel

BRUNO PONTES
18 DE MARÇO DE 2011



O casal Udi e Ruth Fogel e três de seus seis filhos (Yoav, 11 anos; Elad, 4 anos; e a bebezinha Hadas, três meses de idade) foram mortos a facadas na madrugada do último sábado, no assentamento de Itamar, na Samaria.

O assassino, ainda não identificado, rompeu a cerca de proteção do assentamento e invadiu a residência. As três outras filhas do casal, também menores de idade, conseguiram escapar para uma casa vizinha. As vítimas foram esfaqueadas quando dormiam, no Shabat. 


A Brigada de Mártires Al Aqsa, braço armado do Fatah, assumiu responsabilidade pelos assassinatos, aos quais chamou uma operação "heróica" que representa "uma resposta natural aos massacres cometidos pela ocupação contra nosso povo na Faixa de Gaza e na Cisjordânia". O Hamas também viu heroísmo no esfaqueamento. Moradores de Gaza comemoraram a chacina distribuindo doces na rua.

Ao entrarem no quarto de Yoav, policiais e médicos depararam com uma oração gravada num quadro de madeira colocado sobre a cama onde o menino de 11 anos jazia. Lia-se isto: 

Que seja Tua vontade, S´nhor D´us e D´us dos meus antepassados,
Que eu ame a todos em Israel como a mim mesmo, e
Graciosamente execute o mandamento de amar seu vizinho como a si mesmo.
E que também seja Tua vontade, S´nhor D´us e D´us dos meus antepassados, 
Que você induza os corações dos meus amigos e vizinhos para que me amem calorosamente, e
Que eu seja aceito e benquisto por todos, e 
Que eu seja amável e agradável, e 
Que eu seja gracioso e misericordioso aos olhos de todos que me vêem.
Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem. 
E tudo pelo Céu, para fazer a Tua vontade,
Amém.

Sob essa prece Yoav foi morto a facadas, e seus irmãos Elad, de 4 anos, e a pequenina Hadas, de três meses, e seus pais. Assim como os foguetes da jihad explodem em solo hebreu sem comover as redações, nenhum jornal grande do Brasil destacou o massacre. Mas no minuto em que Israel liberar a construção de mais algumas casas na margem ocidental, a imprensa dirá, assessorando o terror islâmico, que Israel atrapalha a paz. E o assassino da família Fogel batizará alguma praça inaugurada pela Autoridade Palestina. 

Meu artigo no jornal O Estado

***
Familiares dos Fogel decidiram tornar públicas as fotos dos cadáveres, quebrando uma tradição daquele povo, para mostrar ao mundo a barbárie de que os judeus são vítimas. Preferi não colocar as imagens aqui. Se quiser vê-las, visite esta página.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".