segunda-feira, 21 de março de 2011
Apenas a título de curiosidade, deixo o link para um livro pró-gay para crianças. Sou só eu achei o livro levemente perturbador? Não, não chega a ser arrepiante, não tem cenas gráficas, mas tudo parece um pouco antinatural, desde a mãe que aceita calmamente o divórcio (e que seu marido agora esteja namorando com um homem), ao menino que senta no colo do "colega" do papai.
Não se sabe muito a respeito, mas alguns estudos sugerem que filhos que crescem com pais homossexuais têm maior propensão a tornarem-se, eles próprios, homossexuais. Mesmo quando não se tornam gays, podem adquirir características diferenciadas de outras crianças. Segundo um recente estudo:
"Os filhos das lésbicas se comportam em modos tradicionalmente menos masculinos. Eles são mais afetuosos do que seus pares em famílias heterossexuais."
Bem, ter duas mães superprotetoras talvez cause isso... Essa desmasculinização dos meninos, naturalmente, é celebrada pela estudiosa, que vê isso como "vantagem dos pais homossexuais", juntamente com o fato das meninas tornarem-se aparentemente mais masculinas. Claro, a estudiosa é lésbica e quer mesmo é que os gêneros se confundam.
Tudo bem. Talvez não seja grave. Acho que o preocupante é mesmo o seguinte: onde isso tudo irá parar? O problema dos progressistas é que eles são insaciáveis. Antes queriam apenas que os gays fossem aceitos pelo restante da sociedade, sem discriminação. Conseguiram essa vitória, de forma inegável. Salvo religiosos radicais, a maioria das pessoas aceita os gays sem medo. Há discriminação, mas não de forma diferente do que ocorre com outros grupos. Culturalmente, estão na crista da onda. Não há programa de televisão ou comédia romântica na qual não haja ao menos um personagem gay.
Que ótimo. Mas a lógica do progressista é que o "progresso" nunca pode parar. Eles querem mais. Agora lutam pelo casamento gay e pela adoção de crianças por casais gays. Alguns se antecipam e já querem o direito de seduzir jovens de 14 anos. Essa constante exigência de mais e mais "direitos" é que está causando críticas ao movimento gay.
O notável é que isso se aplica também às outras áreas do "progresso social". A imigração, por exemplo: se fossem apenas alguns poucos, ninguém se incomodaria. É a pressão pela admissão de milhões e milhões de refugiados e ilegais o que incomoda, como se uns poucos países tivessem o dever de sustentar o globo. O mesmo com o multiculturalismo: antes a luta era para incluir mais personagens minoritários nas universidades e na televisão. OK. Mas, agora, a coisa vai mais além, e virou obrigatório incluir minorias em tudo. Na Inglaterra, por exemplo, um produtor de televisão foi despedido por realizar um programa inglês com personagens ingleses em um pequeno vilarejo inglês, isto é, sem usar minorias étnicas.
O problema dos progressistas é que não sabem quando parar. Não, não é que não saibam, é que não podem: a lógica da sua ideologia impele a experimentos sociais cada vez maiores. E isso será a sua ruína, quando o tempo chegar. E vai chegar.
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