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quinta-feira, 24 de março de 2011

A arte de praticar esgrima com um muro. Ou um jornalista "politicamente correto" ficando bravinho com alguém que está dentro da realidade.

MILÊNIO
seg, 21/03/11 por Equipe Milênio




Walter Wililams parece um jogador de basquete aposentado. Anda com um pouco de dificuldade por causa de uma fratura que sofreu na tíbia há algum tempo. Às vezes, o corpo de quase dois metros de altura parece ficar sem equilibrio, mas a cabeça dele, aos 74 anos, não perdeu nada em agilidade.

Fotos: Dennis Zanatta
Trabalha numa sala confortavel, saudavelmente desorganizada. Em cima de uma estante, a foto com um amigo, Clarence Thomas, o único negro na atual Suprema Corte americana, um juiz que há anos permanece praticamente mudo durante a apresentação de casos.
Williams é um conservador convicto. Acha que pessoas, grupos, países inteiros, têm sucesso exatamente quando enfrentam os maiores obstáculos. A impressão que me deu foi a de que ele defende isso de forma simplista. Sabe que, para populacões inteiras, os obstáculos são desleais ou criminosos. Povos indígenas, no passado e no presente, judeus na Alemanha nazistaciganos no mundo inteiro, negros nas Américasárabes na Europaxiitas entre sunitas, sunitas entre hindus… não faltam exemplos.
A entrevista foi intensa, não simpática. Walter Williams é sólido. Mas como um muro, depois de construído, não muda.
por Luis Fernando Silva Pinto

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".