Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O "ÇOSSIALISTA" MUÇULMANO

GLOBO.COM
Edição 24/02/2011 - Publicado em 25/02/2011


Que país se esconde atrás das fantasias do excêntrico líder?
Depois de destronar poderosos no Egito e na Tunísia, a revolução no mundo árabe chega onde poucos poderiam imaginar. Apesar de muita repressão, manifestantes tomam as ruas de várias cidades na Líbia, controlada pelo excêntrico Kadafi. Protegido por sua guarda pessoal, formada por mulheres, e relaxado após receber massagens de sua voluptuosa enfermeira ucraniana, o general, de óculos escuros e pose de mau, garante que só sai do país morto. Ou seja, mais sangue vai ser derramado. O Programa analisou os riscos de uma guerra civil em num país onde a chave está mais no controle das 17 tribos que do Exército. Que país se esconde atrás das fantasias de Kadafi?

No Rio de Janeiro, Jorge Pontual entrevistou o ex-embaixador do Brasil em Trípoli, Luciano Ozório Rosa, que esmiúça detalhes do jogo político na Líbia e revela curiosidades sobre Kadafi. Em Londres, Silio Boccanera conversou com a especialista em Oriente Médio Rosemary Hollis, que também conhece bastidores da Síria. Em Nova York, Simone Delgado entrevistou o professor de estudos do Oriente Médio da Universidade de Princeton, Bernard Haykel.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".