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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Direto do site VERMELHO.ORG: Aborto: movimento lança guia sobre voltado (?) para jornalistas

VERMELHO
28 DE FEVEREIRO DE 2011 - 13H50

Cavaleiro: alguém esperava que os sociopatas deixariam de querer matar aqueles que estão dentro do ventre de suas mães?

O movimento Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro lança uma publicação voltada a esclarecer profissionais de comunicação a respeito da questão do aborto. Com o objetivo de apoiar o trabalho de jornalistas interessados em tratar a respeito do tema, o Guia para Profissionais de Comunicação foi elaborado com base em fontes oficiais, de governos e institutos de pesquisa nacionais e internacionais. Além dos dados, são indicadas fontes especializadas.

O tema do aborto esteve no palco das eleições presidenciais 2010 como uma pauta negativa e as grandes empresas de comunicação tiveram papel central na abordagem moralista que se apresentou sobre o tema. Candidatos procuravam se aproximar de setores religiosos e outros grupos que se auto-intitulam defensores da vida por terem no centro da pauta o combate à legalização do aborto.

Segundo a apresentação do guia elaborado para subsidiar a formulação de matérias a respeito do aborto, “nas Eleições 2010 a presença de acordos com segmentos religiosos, oficiais e de bastidores, resultaram em uma pressão jamais vista desde a abertura política. São acordos inaceitáveis em que a autodeterminação das mulheres sobre seu corpo foi posta como moeda de troca, desconsiderando direitos reprodutivos já assegurados. Esta postura não combina com a nação que tem hoje peso e respeitabilidade internacional, e que desempenhou papel importante na assinatura de acordos neste âmbito”.

Conteúdo do guia

Para desmitificar o debate, a cartilha traz o histórico e composição do movimento Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro, apresenta a atual legislação e como ela foi construída, além das políticas sobre aborto no Brasil e aborda situações específicas como anencefaliae uso de medicamentos como o misoprostol.

Outro tema abordado pela publicação é o controle da propaganda na Internet e abordagem da mídia sobre o tema. Para explicitar a concretude do debate, o guia traz ainda dados sobre aborto em diversos países do mundo, com ênfase para a América Latina e o próprio Brasil, explicando quem são as mulheres que abortam no país.

Além de relatar como as mulheres abortam e apresentar os dados sobre sequelas, internações e mortes, a cartilha apresenta exemplos de serviços de aborto legal e atendimento humanizado e a situação do direito ao aborto no mundo, citando experiências de reformas legais.

Argumentos pró-legalização

Em seguida, são apresentados os argumentos em favor do direito ao aborto, que pautam direitos humanos, saúde pública, laicidade do Estado, justiça social, ineficácia da criminalização, igualdade de gênero, liberdade sexual, entre outros. Por fim, o documento traz um rol das dúvidas mais comuns e o esclarecimento a respeito delas, como a diferença entre descriminalização e legalização do aborto, e também uma bibliografia sugerida a quem queira se aprofundar no estudo.

O documento é uma resposta do movimento pelo direito ao aborto, que tenta qualificar o debate, comumente abordado de forma moralista por grande parte dos veículos de comunicação. A leitura é válida tanto para jornalistas quanto para interessados no assunto em geral.

Da redação, Luana Bonone

DOWNLOAD: Guia para profissionais de comunicação sobre questão do aborto

Guia para profissionais de comunicação sobre questão do aborto                                                                                                                            

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".