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terça-feira, 1 de março de 2011

Os cúmplices das ditaduras só tratam como inimigo o governo democrático de Honduras

AUGUSTO NUNES
28/02/2011 às 20:01 \ Direto ao Ponto

O governo brasileiro ainda não rompeu relações diplomáticas com a ditadura de Muamar Kadafi, há 42 anos no controle da Líbia. Anualmente, o Itamaraty abastece com boladas consideráveis as embaixadas que garantem um amistoso convívio com a Coreia do Norte (que não sabe o que é eleição há 62 anos, com Cuba (52 anos), com o Gabão (45), com a Guiné Equatorial (43) e dezenas de outros países subjugados há décadas por tiranias abjetas. A política externa da Era da Mediocridade adotou a velha regra dos bordeis: desde que pague a conta, em dinheiro, bens materiais ou favores, qualquer um pode ser freguês.

Como toda regra exige uma exceção, sobrou para Honduras. Em 2009, para neutralizar os projetos golpistas de Manuel Zelaya e garantir a realização da eleição prevista para novembro, a Corte Suprema, o Congresso e o Exército despejaram do palácio o presidente arrendado por Hugo Chávez. A crise agravada pela intromissão da Venezuela e do Brasil nos assuntos internos de uma nação soberana não impediu que o governo interino cumprisse o prometido. Candidato por um partido de oposição, Porfírio Lobo foi eleito presidente na data programada e empossado em fevereiro de 2010.

Passado um ano, o Brasil só não mantém relações diplomáticas com o governo democrático de Honduras. O decassílabo recitado pelo ex-chanceler Celso Amorim resume a discurseira dos farsantes: “As eleições não foram democráticas”. Conversa fiada. Coisa de sabujo. A disputa nas urnas foi chancelada sem ressalvas por observadores internacionais. A presidente Dilma Rousseff e o chanceler Antonio Patriota precisam livrar-nos imediatamente da herança absurda. Os hondurenhos talvez nem tenham notado que a embaixada que virou pensão continua fechada. Mas os brasileiros decentes não merecem contemplar por mais tempo outro monumento ao farisaísmo.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".