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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Caso Peña Esclusa: defesa exige presença de Chávez Abarca

MÍDIA SEM MÁSCARA

Caracas, 7 de fevereiro - Os advogados defensores do dirigente político venezuelano, Alejandro Peña Esclusa, introduziram hoje um recurso de apelação no julgamento que se leva contra ele.
O recurso foi introduzido pelo Dr. Alfredo Weil, devido às irregularidades cometidas pelo Juiz 6º de Controle, Luis Cabrera, durante a audiência preliminar, realizada no passado 27 de janeiro.

Durante a audiência, Peña Esclusa recusou o juiz Cabrera acusando-o diretamente de estar a serviço do Governo. Em conseqüência, o juiz deveria abster-se e transferir a decisão para uma instância superior, mas Cabrera passou por cima dos procedimentos legais e continuou julgando o caso.
O recurso de apelação também assinala que o juiz Cabrera violou o devido processo, ao negar a presença do salvadorenho Francisco Chávez Abarca no julgamento para ser interrogado pelas partes.
"O julgamento contra Peña Esclusa está baseado principalmente nas presumíveis declarações de Chávez Abarca, que foi enviado a Cuba pouco depois de ser capturado na Venezuela. Entretanto, suas declarações não aparecem no processo. Só existe um informe policial sobre o que supostamente disse o salvadorenho", disse Alfredo Weil.
Weil declarou que "os acordos firmados entre os governos de Cuba e Venezuela permitiriam trazer Chávez Abarca para ser interrogado durante o julgamento, mas Cabrera não quis autorizá-lo. Trata-se de uma nova 'testemunha estrela', idêntica a Giovanny Vásquez, fabricada pelo governo para inculpar um homem inocente. Porém, em lugar de enviá-lo à Colômbia, como ocorreu com Giovanny Vásquez, Abarca foi enviado a Cuba, onde não podemos confrontá-lo para desvirtuar seu provável testemunho".
Anteriormente, a defesa de Peña Esclusa introduziu dois recursos de nulidade: o primeiro, devido a que o processo foi designado "a dedo", para que tocasse a Cabrera, o qual, além de ilegal, faz pensar que trata-se de uma manobra política do governo para perseguir e inculpar um cidadão inocente, somente pelo fato de ser opositor.
E o segundo, porque na invasão praticada na residência de Peña Esclusa em 12 de julho passado, atuaram funcionários não autorizados judicialmente, o qual invalida absolutamente o procedimento. Presume-se que foram esses funcionários não autorizados que plantaram as falsas evidências para inculpar ilegalmente Peña Esclusa. Ademais, durante a invasão impediu-se a presença do advogado defensor, apesar de que o mesmo encontrava-se na porta de entrada da residência.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".