Amigo
Abaixo, uma história de descalabro oficial.
Mais uma, de uma série que promete ser infinita, numa seqüência de destruição, horror e sofrimentos...
Em particular, esta tem a ver com um velho câncer legal - monstruosa pedra-de-moinho amarrada ao pescoço da livre iniciativa empresarial brasileira: a 'Justiça' do Trabalho.
De inspiração comunista ( Mussolini, um dos fundadores do PC italiano ), aqui instaurada por uma anta gaúcha ( Vargas ), há mais de meio século se ergue como tranqueira impedindo o livre deslanchar de nosso progresso econômico.
Benito criou a 'Carta del Lavoro' com fins populistas - tal as Bolsas-coisas do desdedado garanhuense - e para submeter o empresariado italiano. Morto o estafermo, e junto com a carcaça, os italianos jogaram ao lixo a tal Carta.
Getúlio, mais um exemplar desta malta maléfica e populista - os 'pais-dos-pobres' - positivista comteniano e essencialmente burro, pespegou-a à nação.
E desde então esta excrescência tumorosa vem desempenhando a função para que realmente foi criada: estimular uma luta de classes entre empregados e empregadores, estrangular a lucratividade que permite a expansão das empresas, encolher drásticamente o mercado de vagas de trabalho, ampliar áreas para impostos e last but... eliciar, alimentar e premiar a canalhice extorsionária - por empregados, advogados e fiscais.
Josino de Moraes, engenheiro e economista, faz um estudo documental e uma denúncia em seu "A Indústria da Justiça do Trabalho - A Cultura de Extorsão", abrindo aos brasileiros toda a podridão e atraso crônico que este abantesma legal impõe ao país.
Pagando de seu bolso a impressão - nenhuma editora teve coragem de peitar a legião que parasita esta lei - tudo que obteve foram processos e ameaças de morte por uma quantidade de suínos rabulescos que se enriquecem pela extorsão mais descarada.
A natureza imoral, anti-ética e patologicamente negativa desta pseudo justiça é conhecida até a náusea por quem quer que se dê a moléstia de examiná-la. Desde sua origem, sua natureza destrutiva é bem sabida por todos os políticos que há décadas disputam cargos públicos, sem que um único deles - mesmo sabendo que o Brasil é o único país no mundo a sofrer com tal doença - jamais assumisse o encargo de combatê-la.
Porque lhes tirariam os votos da enorme legião de parasitas que dela engordam...
Este é apenas mais um da multidão de fatos deprimentes compondo nossa atual condição sócio-política.
Que não mudará a menos que uma revolução assim a obrigue.
Nossas Forças Armadas apenas esperam que nos manifestemos.
M.
D I V U L G A Ç Ã O
E assim o Brasil vai perdendo o bonde da história! São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!
EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO
Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul.
Eis o seu desabafo: "Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em educação é contra a lei .
Vocês não acreditam? Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa. Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo. Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.
Este ano, um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto. Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS. Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários? Eu acho que não. Por isso recorri à Justiça.
Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado. Estou revoltado. Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes. O Estado brasileiro está falido. Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado. E quem é o Estado? Somos todos nós. Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários. Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar.
Não temos mais tempo a perder. As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos. Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz. Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Completei o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica. Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo. Eu precisava fazer minha empresa crescer. Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar. Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.
A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade. O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer... E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade. O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia.
No mínimo, ele trabalhará mais feliz. Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados. Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado duas Mercedes. Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando com leis absurdas. Mas não consigo fazer isso. Sou um teimoso. No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada.
Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado. As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais. Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não é o meu objetivo. Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso."
Silvino Geremia
Diretor Presidente
EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO
Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul.
Eis o seu desabafo: "Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em educação é contra a lei .
Vocês não acreditam? Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa. Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo. Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.
Este ano, um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto. Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS. Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários? Eu acho que não. Por isso recorri à Justiça.
Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um atentado. Estou revoltado. Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes. O Estado brasileiro está falido. Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito do cidadão e dever do Estado. E quem é o Estado? Somos todos nós. Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários. Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar.
Não temos mais tempo a perder. As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos. Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz. Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Sou filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Completei o 1º grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica. Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de Engenharia Mecânica por falta de tempo. Eu precisava fazer minha empresa crescer. Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar. Quis fazer com meus empregados o que gostaria que tivessem feito comigo.
A cada ano cresce o valor que invisto em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade. O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer... E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade. O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia.
No mínimo, ele trabalhará mais feliz. Meu sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados. Com os valores que gastei no ano passado na educação deles, eu poderia ter comprado duas Mercedes. Teria mandado dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando com leis absurdas. Mas não consigo fazer isso. Sou um teimoso. No momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa privada.
Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o tratamento que a Geremia recebeu da Previdência por fazer o que é dever do Estado. As que foram punidas preferiram se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais. Com esse alerta temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não é o meu objetivo. Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso: as pessoas.
Eu sou mesmo teimoso."
Silvino Geremia
Diretor Presidente
Um comentário:
Sr. Silvino, nos somos a Nação, submetida pelo Estado que pretende ser totalitário. O negócio dos terroristas no poder é assaltar, controlar todos os recursos obtidos com o trabalho... e distribuir uma esmola padronizada.
É louvável o seu espírito público, mas a iniciativa que eles louvariam seria em contribuição para o PT ou pagamento de corrupção ao fiscal.
Este é o Brasil que os comunistas querem.
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