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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Sobre ataques de grupos gays a cristãos e alteridade

VIGILÂNCIA DEMOCRÁTICA - VIDE
Written by Elke Streit de Oliveira | Friday, 05 December 2008 14:31   

Já fiz dois cursos universitários. A universidade, via de regra, professa sua própria religião. Por isso, omite fatos e pensadores muito importantes para um debate equilibrado. Nós somos vítimas da esquerdopatia, antiamericanismo, anti-semitismo e anti-cristianismo. Somos cegados, às vezes, para questionar contradições óbvias, como a necessidade que os regimes totalitários têm de se apropriar da alma das pessoas, da religião, quando não, destruí-la. Militâncias compreendem abrir mão de quem você é individualmente para responder por um grupo, em nome da coesão, em nome da causa; ou não é militância. Vou, inclusive, deixá-lo com uma pergunta: qual o único país do Oriente Médio em que são realizadas paradas gays? Uma dica: apesar de incessantes apelos de autoridades religiosas das três religiões monoteístas, o lobby mundial dos gays não abre mão de promover o desfile na Cidade Santa... Adivinhou? Outra dica: não é o Irã nem a Palestina...

A notícia sobre ataques gays a cristãos na Califórnia soa demagoga e é natural que se duvide que tal tenha ocorrido, haja vista estarmos tão acostumados a ver gays honestos, éticos e equilibrados nas novelas, enquanto pessoas religiosas são sempre as vilãs desequilibradas e raivosas. Abordagens que alimentam uma antítese ideologicamente construída, mas nunca debatem o que está ocorrendo de fato. E o que está ocorrendo?

No mundo livre, democrático, onde há debates e não 6.000 presos políticos, como em Cuba; ou Gulags, como na União Soviética; ou faculdades transformadas em câmaras de tortura, como na Tailândia; ou governadores condenados à pena de morte por discordarem do presidente, como na China; ou pugilistas com direito constitucional ao asilo político sendo caçados e deportados pros braços de estivador do ditador etc; nesse mundo livre, imperfeito, mas livre, está posto para a sociedade alguns debates em relação aos Gays. São eles:

1) Há casamento que não seja entre um homem e uma mulher?

Após consulta popular, a sociedade da Califórnia, apesar da enorme verba e apoio midiático maciço da causa gay, entendeu que a instituição casamento, tal como é concebida pela cultura daquela sociedade, é entre homem e mulher. Se permanecesse a prática de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a Califórnia estaria contrariando os valores daquela sociedade. Ora, nossos antropólogos acham normal índios que enterram crianças vivas bem debaixo do nosso nariz só porque nasceram gêmeas, mas somos incapazes de reconhecer a legitimidade da cultura expressa pela votação democrática? É porque se trata de um bando de cristãos fanáticos, sanguinários, e norte-americanos? Ou porque as "vítimas", diferentemente de crianças, são gays? E você sabe - crianças não são políticos, donos de mídias, milionários. Além do mais matar crianças é bom para o controle da natalidade, como no aborto. Quem será a voz dessas crianças? É a Antropologia com dois pesos e duas medidas. É a Alteridade, nova expressão autoritária maquiada de humanismo.

2) Criminalização da homofobia.

Tal qual está proposto no PL 122, homofobia pode ser qualquer coisa que um GLBT considere que seja. Sua definição é ampla e generalizada, mas sua punição é demais para os moldes das penas brasileiras. Sempre prisões e indenizações. O ataque reportado nos EUA é só um de muitos que têm ocorrido. Ataques às igrejas com pichações, abordagens violentas, interrupção de cultos. No Mato Grosso do Sul, gays promoveram queima do livro de um pastor (não te lembra Hitler?). É como, bem comparando, o MST invadindo, armado, terras produtivas onde produtores empregam tecnologia. Ou, bem comparando, a PF invadindo fazendas e prendendo arrozeiros sem mandado, esperando que estes reajam pra dar motivo à prisão. Ou seja, o amparo legal é só um detalhe. E "ai" de quem tentar fazer valer a lei! É o MST! São os coitados oprimidos perseguidos! Dono de terra é o cara mau e tem que se ferrar. É a tal dívida histórica – lei do carma trazido pra Sociologia; lógica que se vale também do maniqueísmo: "Oprimido X Opressor". O passado negro da Igreja, o Imperialismo Estadunidense, a saga sanguinária da cultura judaico-cristã dependem muito do historiador e da linha ideológica que está pesquisando ou "lendo" os fatos. Assim como ouvir sobre os presos políticos em Cuba, os Gulags, ou estudar Max Weber, depende da fé do sacerdote que media sua ligação com o saber.

Pois bem, de acordo com o PL 122 , se um empregador demitir, ainda que por justa causa, cabe a ele constituir advogado e se onerar na produção de provas que descaracterizem a homofobia. Uma Igreja não poderá mais observar sua doutrina; seus seminários serão obrigados a ordenar ministros gays, do contrário serão penalizados com a interdição da instituição, multas, indenizações e prisões. Logo agora que a Igreja católica tomou uma atitude para conter os crimes sexuais de padres homossexuais pedófilos. Ou homem que transa com menino não é homossexual? Ou Luiz Mott , um dos líderes gay que se auto-denomina doutor em antropologia, não tem seus estudos direcionados para a desconstrução da idade mínima para prática sexual com crianças? "Oh! Que golpe baixo! Associar homossexualismo à pedofilia!" Enquanto calamos com a ditadura do politicamente correto o debate e a possibilidade de trazer tais fatos para serem esclarecidos; com a negação da relação entre pedofilia e demais práticas sexuais alternativas; os estudos de antropologia sexual correm soltos na universidade, à moda de Gramsci, impondo à sociedade, alheia ao processo, uma nova moralidade, claro, anti-cristã. E, você sabe, é a Igreja reacionária que acaba se metendo nessas questões. A Igreja se importa com as crianças, mesmo que lhe venha à mente padres pedófilos e instituições de ensino que usam de tortura. A doutrina da Cristandade não justifica essas práticas, ao contrário das doutrinas universitárias em construção. Há uma visão torta e mal contada de quem não conhece a Igreja, mas se dedica à militância de atacá-la a qualquer preço. Conheço, pelo menos, seis homossexuais que foram abusados quando criança. Fato que está diretamente ligado à destruição de sua identidade sexual. Mas o conselho de psicologia proibiu os profissionais da área de tratar problemas com identidade sexual como - problemas . Apesar disso, conheço outra meia dúzia que deixou as práticas homossexuais viciosas para uma vida melhor. É horrível ler isso, não é? Imagina só! Que preconceito! Mas acontece que há pessoas tristes, oprimidas e insatisfeitas, e não é porque sofrem preconceito, mas porque querem uma vida diferente. Mas a militância gay nega-lhes esse direito, tornando criminosos qualquer um que tente ajudar.

Fora essas duas questões, que não são exclusivamente do interesse da Medieva maligna, mas de empregadores, pessoas envolvidas com instituições de ensino, de imprensa, escritores etc, todo mundo pode continuar vivendo suas vidinhas e o que passar dos limites, as leis já existentes dão conta de reprimir.

Fora da militância, gays, heteros, crentes, católicos, ateus se dissolvem na sociedade. A sociedade intui o método gramsciano, o autoritarismo do imperativo categórico da esquerda sexual, o tabu incontestável. Você pode dizer a seus alunos o que quiser. Eles não são massa de manobra. Eles têm suas vivências. Eles convivem com crentes, com católicos e a Idade Média não tem nada a ver com essas relações. Eles são, inclusive, crentes e católicos e merecem respeito intelectual. Eles compreendem a natureza de seus entraves pessoais melhor do que qualquer acadêmico de carreira e, quando precisam de ajuda, sabem com quem podem contar. Por isso o raivoso discurso contra a Igreja se acende e até o desrespeito às decisões tomadas democraticamente. Porque a ideologia, seja ela qual for, nunca vai tomar a alma das pessoas. Podem tomar tudo, mas sua subjetividade você só cede se quiser, de acordo com seus valores e prioridades. Schwarznegger já disse que não aceita a decisão tomada pelo Estado que governa. Ele não respeita a cultura e os valores das pessoas. Ele não respeita o sistema que o elegeu. Alguém deveria ensiná-lo sobre alteridade.

Fontes e referências:

http://www.youtube.com/watch?v=PrRxFoBSPng
http://juliosevero.blogspot.com/2007/08/luta-dos-ativistas-gays-em-favor-da.html
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9306
http://juliosevero.blogspot.com/2007/08/grupos-gays-brasileiros-lanam-mltiplas.html
http://www.lifesitenews.com/ldn/2007/jul/07073011.html

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".