Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Agora o Jalapão/TO é território de gringo!

VIVO VERDE
SÁBADO, 29 DE NOVEMBRO DE 2008

"Jalapão é território americano desde setembro; tocantinense está impedido de entrar na área" - (25/11/2008)

Esta foi a notícia que recebi em um e-mail hoje, eu já sabia que estava rolando este reality show, (tenho até amigos que estão dando susporte) mas não sabia que estava tomando esta proporção, muito chato, ridículo até... não sei como poder ajudar, porque ir ao Jalapão agora não dá, mas espero que esta notícia chegue até pessoas que podem tomar as providências cabíveis. E o Jalapão para quem não conhece é LINDO, MARAVILHOSO e saber que nem nós brasileiros podemos ver algo que é NOSSO... chega a ser constrangedor.

Leia a notícia completa abaixo:

Tem muita gente indignada com o que está ocorrendo no Jalapão. Há cerca de 90 dias, a rede americana de TV CBS grava o programa Survivor, um reality show, que será comercializado para 120 países - menos para o Brasil, segundo nota do jornalista Luiz Armando Costa, na coluna Cidade Aberta, em O Jornal desta semana.

Mais de 300 pessoas estão trabalhando confinadas no projeto desde setembro. São 75 contêineres instalados para suporte do programa, numa área de preservação ambiental, transportados para lá sobre as estradas sensíveis do Jalapão. As gravações estão sendo feitas às margens do não menos sensível Rio Sono. Segundo informações que circulam pelo Estado, são US$ 30 milhões em equipamento.

O Jalapão foi totalmente interditado ao povo tocantinense e brasileiro. Foi transformado em território americano, e até o espaço aéreo está fechado. Para se ter idéia da "internacionalização", o avião do governador Marcelo Miranda (PMDB), que foi visitar as gravações, teve que mudar a rota porque não podia sobrevoar a área.

Fitas de filmadoras e chips de câmaras fotográficas - mesmo da Secretaria Estadual de Comunicação (Secom) - são confiscados pela equipe da CBS e só serão liberados após 12 de dezembro, quando terminam as gravações. Quem foi até o local diz que para entrar é necessário assinar um contrato, em inglês, de dez folhas (detalhe: até o governador!).

Americanos e australianos, que comandam o programa, instalaram no Jalapão a bandeira dos Estados Unidos - nem sinal, nem qualquer lembrança, de que se trata de território brasileiro e tocantinense.

Também conforme informações de quem foi até o local, há placas nas vias de acesso às dunas com as inscrições (em inglês e português) do tipo "dunas fechadas para o público" e "propriedade particular".

O retorno do Tocantins com perda temporária (esperamos!) da autonomia sobre parte de seu território é a divulgação das imagens do Estado para 120 países (mesmo considerando que o Jalapão, conforme especialistas, não está preparado para receber mais do que 200 visitantes).

É uma modernização daquela estratégia usada por portugueses para conquistar nossos índios: trocar espelhinhos por ouro.

Com o custo adicional da depredação de uma das nossas maiores riquezas naturais, patrimônio do povo tocantinense e brasileiro.

Será que os americanos aceitariam que fechássemos o Grand Canyon para fazer algo parecido? Que submetêssemos o governador do Colorado a esse tipo de humilhação: ter que desviar sua rota área para não sobrevoar seu território e ter que obrigá-lo a assinar contrato em inglês para
poder entrar em seu território? Será ainda que aceitariam que fincássemos bandeiras brasileiras no Grand Canyon? E se impedíssemos o ingresso nele do povo americano?

Parece que temos vocação para colônia. Não tem dinheiro, nem divulgação nenhuma, que pague abrirmos mão de nossa dignidade e de nossa autonomia.

Como diz aquela música: "Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar o seu valor"!
______________

Por favor galera ... isso não dá para ficar assim... O JALAPÃO É NOSSO!

Um comentário:

Anônimo disse...

É uma falta de respeito muito grande com nós tocantinenses. Nascemos aqui e temos direito em nossas propriedades.Queremos o JALAPÃO.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".