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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Obama não me ilude, diz Chomsky

FOLHA ONLINE
07/12/2008

No dia em que completa 80 anos, o lingüista e teórico político do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) Noam Chomsky diz estar desencantado com o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama.


Em entrevista ao colunista da Folha de S. Paulo, Sérgio Dávila, ele disse achar que o movimento que deu uma vitória histórica a Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, não foi democrático e sim uma "ditadura por escolha". A íntegra da entrevista está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.


Nascido na Filadélfia e professor emérito do MIT, onde leciona há 53 anos, Chomsky reconhece a conquista histórica da eleição de um negro à Presidência dos EUA, cuja história ainda é marcada pelos sinais da escravidão.


Chomsky, considerado o pai da lingüística moderna, disse que não acreditava, há 50 anos, que um negro poderia ser eleito presidente e atribui a conquista ao ativismo dos anos 60 e suas conseqüências, que tiveram um efeito civilizador no país. "A opinião da elite européia não está inteiramente errada quando observa com espanto que só nos EUA um milagre como esse poderia acontecer", disse.


E diante das grandes expectativas em torno de Obama, Chomsky diz que alguns podem se desiludir. "Aqueles que escolheram se iludir sem dúvida vão ficar desapontados. Mas não se pode culpar Obama por isso. Afastada sua 'retórica altiva', que parece ter impressionado tanta gente, ele nunca se apresentou como outra coisa além de um democrata familiar de centro, mais ou menos no molde de Bill Clinton [presidente de 1993 a 2001]".

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".