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domingo, 16 de novembro de 2008

Homem que viveu na Alemanha nazista dá aviso aos EUA

JÚLIO SEVERO
15 Novembro 2008

“Todo dia os EUA se aproximam mais do abismo totalitário no estilo nazista”


© 2008 WorldNetDaily


WASHINGTON, EUA – Pelo fato de que abandonaram os absolutos morais e sua fé cristã histórica, os EUA estão se aproximando mais de um totalitarismo de estilo nazista, avisa um ex-membro alemão da Juventude Hitlerista num livro recém publicado.


“Todo dia os EUA se aproximam mais do abismo totalitário no estilo nazista”, escreve Hilmar von Campe, hoje um cidadão americano e autor do livro “Defeating the Totalitarian Lie: A Former Hitler Youth Warns America”.


Von Campe fundou o Instituto Nacional em prol da Verdade e da Liberdade para lutar por um retorno ao governo constitucional nos EUA – que é a chave, crê ele, para se manter a liberdade nos EUA.


“Vivi no pesadelo nazista e, como diz o velho ditado, ‘Um homem com experiência nunca fica à mercê de um homem com um argumento’”, escreve von Campe. “Tudo o que escrevo se baseia em minha experiência pessoal na Alemanha nazista. Não há nada de teórico acerca da minha descrição do que acontece quando uma nação joga Deus para fora do governo e da sociedade, e os cristãos se tornam espectadores religiosos. Não quero ver uma reprise. O papel de Deus na sociedade humana é uma questão decisiva para esta geração. Meu livro é parte da minha vida de restituição pelos crimes de um governo ímpio, do mal do qual fiz parte”.


Von Campe cresceu durante o nazismo, serviu na Juventude Hitlerista e lutou contra o Exército Vermelho na Iugoslávia como artilheiro de tanque no exército alemão. Ele foi capturado no fim da guerra e escapou cinco meses depois de um campo de prisioneiros de guerra na Iugoslávia comunista.


”Levou-me muito tempo para entender e definir a natureza do nacional socialismo”, diz von Campe. “E, infelizmente, a filosofia deles continua a florescer sob diferentes rótulos que permanecem uma ameaça para os EUA e para a sociedade humana livre”.


Ele escreve: “A parte mais dolorosa de definir o nacional socialismo era reconhecer minha própria responsabilidade moral pelo desastre nazista e seus crimes contra a humanidade. A conclusão é que aceitando a verdade de que ‘assim como sou, assim é minha nação’, e percebendo que se todo alemão era como eu, não era de maravilhar que a Alemanha se tornou um esgoto de gângsteres. Essa compreensão é tão válida hoje para qualquer pessoa em qualquer nação como foi então, e é verdade para os EUA e todo americano agora”.


A mensagem de Von Campe é que apenas liberdade política e leis democráticas não são o suficiente para governar a humanidade com justiça.


“Os processos democráticos podem ser subvertidos e políticos desonestos são abundantes, estão em toda parte e são destrutivos”, escreve ele. “O que vejo nos EUA hoje são pessoas pintando suas cabines enquanto o navio afunda. Hoje nos EUA estamos testemunhando uma reprise da tragédia que aconteceu em 1933 quando uma nação inteira se deixou ser conduzida como cordeiro para o matadouro socialista. Desta vez, se os EUA não se levantarem para defender sua missão e destino, o fim de sua liberdade é inevitável”.


Von Campe diz que ele vê o paralelo espiritual entre os americanos e sua infância na Alemanha.


“O silêncio de nossos púlpitos com relação ao colapso moral da sociedade americana provocado por corrosão interna não é muito diferente do silêncio que ecoou dos púlpitos na Alemanha para com as políticas nazistas”, explica ele. “Nossa família viveu durante os anos nazistas na Alemanha, uma experiência típica de milhões de europeus independente de qual lado estavam. Pagamos um preço elevado pelas perversões morais de um governo alemão que excluía Deus e seus mandamentos de suas políticas. Os EUA não devem continuar seguindo o mesmo caminho de destruição, mas em vez disso dar atenção às lições da história e ao aviso que estou dando”.


Especificamente, von Campe avisa os americanos que seus líderes políticos estão no fundamento errado, “negando nossas raízes culturais e tradicionais baseadas em nossa constituição exclusiva e orientação cristã como nação. Os cristãos não entendem sua missão”.


Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com


Fonte: WND



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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".