Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 22 de novembro de 2008

Resposta para escher_fab

Recebi um "comentário" de um internauta que se identificou como escher_fab sobre o artigo "Mais-valia de Carl Marx desmontado e jogado no lixo", vejam a coisa toda e a resposta do professor OLAVO DE CARVALHO sobre a "afirmação" do cidadão logo abaixo. Olavo detalha mais o assunto, para ouvir clique AQUI.

Mais-valia de Carl Marx desmontado e jogado no lixo

Trecho da demolição desta aberração (mais-valia) adorada por APENAS dois tipos de pessoas: jumentos intelectualmente falando e pessoas de má fé, nenhum outro mais:

"...Marx, asseverou o pioneiro do marginalismo (Eugen von Böhm-Bawerk), reduz erradamente o valor de uma mercadoria à quantidade de trabalho necessária à sua produção, com isso ignorando exceções óbvias como a terra, que tem valor e não é fruto do trabalho. Ademais, o valor de uso dos produtos é abstraído da análise geral do valor, abstração arbitrária e descabida que invalida irremediavelmente essa teoria como meio adequado de compreensão de seu objeto. Por outro lado, Marx admite que os preços das mercadorias raramente ou mesmo nunca coincidem com o valor de troca supostamente decorrente do trabalho nelas cristalizado, sendo que, aliás, não há como reduzir o trabalho, heterogêneo por definição, a uma unidade de conta homogênea e constante..."

 
escher_fab  escreveu isto:
 

1 comentários:

escher_fab disse...

Essa critica foi escrita ainda no século XIX ou inicio do século XX. Mas é equivocada. O autor marxista Rudolf Hilferding desmascarou a incompreensão da complexidade da teoria de Marx por parte de Bohm-Bawerk em seu livro O Capital Financeiro. Para uma analise histórica e teórica dessa controvérsia consultar "Rosdolsky, Roman. Gênese e estrutura de O Capital de Karl Marx" não lembro o capitulo, mas procure a bibliografia se vc não for um jumento ou uma pessoa de má fé.


***


RESPOSTA DO PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO (POR E-MAIL) 


Prezado Alex,
 
O menino evidentemente não leu os textos originais da polêmica, embora estejam disponíveis na internet. Só teve notícia de segunda mão pelo livro do Rodolsky. Ele parece ignorar que todo estudante de economia austríaca conhece essa polêmica. Se ele houvesse ao menos consultado as fontes primárias, saberia que Hilferding nem tentou refutar a análise de Böhm-Bawerk, apenas desqualificá-la como burguesa e vinculada a interesses econômicos (como se as teorias marxistas não expressassem também o interesse da elite revolucionária na sua incessante luta pelo poder, ainda mais voraz do que qualquer interesse capitalista de lucro). Hilferding recusa na base a teoria da demanda, premissa da análise de Böhm-Bawerk, mas não a refuta de maneira alguma. Dizer que os desejos dos consumidores são criados pela estrutura social, como Hilferding o faz, é supor que a estrutura social criou o desejo de alimentos, de satisfação sexual, etc. Mesmo que essa suposição fosse válida, e não uma fantasia estúpida como de fato é, ela não invalidaria a teoria da demanda. Hilferding acusa Böhm-Bawerk de confundir o natural com o social, mas é ele mesmo quem cai nessa confusão. Não há medida comum entre o gênio de Böhm-Bawerk e a hostilidade invejosa do seu pequeno crítico marxista. Hilferding é simplesmente burro. Ele nem percebe a diferença entre criticar uma teoria e mudar de enfoque. Sua "crítica" é apenas uma mutatio controversiae.
 
Abraço,
 
Olavo de Carvalho


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Cavaleiro do Templo: peço aos vermelhos que leiam este artigo também e por favor continuem mandando suas lamúrias, ofensas, burrices e/ou imputações de crimes. Estão servindo, conforme se vi neste aconteceu artigo, como aula para as pessoas de bem.  

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".