Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sábado, 6 de setembro de 2008

Forças Armadas Brasileiras, índice de confiança dos brasileiros de 79%

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Poucos são os brasileiros que não têm um time de sua preferência, de qualquer esporte, e por ele torcem na ânsia de vê-lo sempre vitorioso. Algumas categorias profissionais também merecem maior apreço popular, o que se evidencia nas modernas pesquisas de opinião. Dentre elas destacam-se as Forças Armadas, que mereceram o primeiro lugar no índice de confiança dos brasileiros em recente pesquisa encomendada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (A.M.B.), segundo manifestação de 79% dos entrevistados, seguindo-se a Igreja Católica com 73% de confiabilidade, a Polícia Federal (70%), o Ministério Público (60%) e a Imprensa (58%), para só citar os cinco primeiros, ficando o Governo Federal em nono lugar com 52% e os partidos políticos em 17º com apenas 22%, dados esses cuja fonte é o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE).


É sabido que “a voz do povo é a voz de Deus” e, assim sendo, nada mais lógico para quem tenha pretensões políticas do que associar a sua imagem à das Instituições preferidas. Ao que tudo indica foi o que fez recentemente o senador Marcelo Crivella, no Rio de Janeiro, ao buscar aumentar o seu prestígio junto aos eleitores, como candidato à Prefeitura Municipal, mediante a presença do Exército na realização de obras do seu projeto político-eleitoral, triste episódio já bastante comentado na mídia.


Daí ser oportuno expressar a minha curiosidade e estranheza sobre um anunciado Plano Estratégico de Defesa Nacional, que se diz encomendado há um ano pelo Presidente da República e a ele previsto para ser entregue no próximo dia 7 de setembro, dado como da autoria do Ministro da Defesa Nelson Jobim e do Ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, que pretende mudar o perfil das Forças Armadas. Difícil é imaginar como esses senhores, sem qualquer intimidade com assuntos militares, ousarão se manifestar sobre matéria tão relevante! Sou forçado a pensar que se trata de uma manobra (não militar), política e estrategicamente estudada, para aproveitamento da data nacional em que, tradicionalmente, a presença militar ganha relevo, visando objetivos disfarçados a alcançar na campanha eleitoral em curso... Talvez o constitucional Comandante Supremo, artista consagrado de palanques, deseje anunciar um maior aproveitamento das Forças Armadas em seus programas sociais ou até em “benefício” das reservas indígenas....


Como esperar algo positivo de quem jamais mostrou apreço aos militares e preocupação com a soberania e a integridade territorial nacionais, razão de ser da destinação constitucional das Forças Armadas? Aí estão as ações adversas e revanchistas geradas no âmago do governo federal; aí está a desnacionalização da Amazônia, apesar das trombetas militares. Ingenuidade nunca foi atributo da personalidade militar, cabendo-me melhor apreciar os fatos buscando coerência nas ações dos seus protagonistas.


Queira Deus que eu esteja errado e o reequipamento e a modernização das Forças Armadas se tornem uma realidade, superando assim o descaso que lhes tem sido dado pelo governo Lula/PT. Vamos aguardar!


(Gen Ex José Carlos Leite Filho-linsleite@digizap.com.br-01/09/08)

(Publicado no “O Jornal de Hoje”, de 05/09/08, de Natal,RN)

2 comentários:

Anônimo disse...

Cavaleiro do Templo, parabéns pelo novo visual do seu blog. Aquele era mais bonito, mas muito pesado, difícil de conectar. Todos os dias tenho lido seus posts, o que me tem alimentado o espírito, nos duros embates pelos quais temos passado. Gostava mais da epígrafe antiga.

Cavaleiro do Templo disse...

Ei Rô, tudo bem?

Obrigado por tudo, também gostei mais da outra epígrafe. Voltei com ela.

Abração
Cavaleiro do Templo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".