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sábado, 31 de maio de 2008

Menos armas, mais mortes

Do portal MOVIMENTO ENDIREITAR
Escrito por Jon E. Dougherty, 30 de maio de 2008

Artigo publicado originalmente no site WoldNetDaily em 10 de outubro de 2003


ImageOs entusiastas do controle de armas de fogo nos Estados Unidos e na Europa Ocidental têm muito a explicar após a divulgação de dois relatórios na semana passada que provam, sem sombra de dúvida, a bárbara loucura que é manter os cidadãos indefesos contra ameaças de criminosos armados.

No primeiro, informou um jornal britânico que as autoridades constataram um aumento de 35% nos casos de violência com armas em 2002. Ironicamente, isso ocorreu no sexto ano desde que Parlamento aprovou uma lei que proíbe a posse da maioria das armas de fogo.

A violência é tão alta agora que a polícia afirma que ela se “espalhou como um câncer" por todo do país, informou o jornal Observer. Para pôr o nível de violência em perspectiva, estão morrendo mais britânicos de violência armada agora do que antes dos idiotas no Parlamento banirem virtualmente todas as armas de fogo.

“Crimes com armas subiram a níveis vistos pela última vez antes do massacre em Dunblane de 1996 e da proibição da posse de armas introduzida no ano depois que Thomas Hamilton, um entusiasta amador do tiro, matou 16 alunos, o seu professor e ele próprio na cidade Perthshire", relatou o jornal.

“Espeava-se que a medida reduzisse o número de armas disponíveis para criminosos. Agora, o crime com armas está mais alto desde 1993," disse o Observer. “As novas leis que tornam o porte de arma de fogo um crime passível de uma pena de cinco anos ganharam pouco apoio dos oficiais nas ruas. ‘Não muda nada’, disse um detetive esquadrão anti-drogas que pediu o anonimato."

Enquanto isso, aqui nos Estados, um estudo do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, divulgado na semana passada, não encontrou nenhuma evidência conclusiva que leis de controle de armas restringem o crime violento, suicídios ou acidentes com armas de fogo.

O estudo encontrou "evidência inconclusiva" de que leis de controle de armas, que incluem proibições de certas classes inteiras de armas, possuem qualquer efeito apreciável sobre a violência armada.

É interessante verificar que onde o controle de armas é o mais forte - Nova Iorque, Washington, D.C., Los Angeles, e outras centros urbanos principais – as proibições de armas e rifles, como na Inglaterra, algumas análises afirmam, só estão enchendo os necrotérios de cidadãos inocentes, desprotegidos e obedientes à lei.

"A venda de fuzis de assalto [1] foi banida. No entanto, isso pouco fez para reduzir a criminalidade", afirma uma análise feita pela National Issues, um site não-partidário na Internet.

O que ajudou a reduzir o crime violento em nossa sociedade? O medo de morrer dos criminosos, foi isso.

Por exemplo, no assunto das leis de porte dissimulado de armas nos EUA e seus efeitos sobre a criminalidade, Jeffrey Snyder, um advogado de Nova Iorque que escreve para o CATO Institute, um think tank libertário, disse que inicialmente "muitas pessoas temeram que [tais leis] conduziriam rapidamente a um desastre: o sangue estaria correndo literalmente nas ruas".

Mas, depois de mais de uma década desde que a Flórida surpreendeu em 1987 e aprovou uma das primeiras leis de porte dissimulado da nação, "é seguro afirmar que essas predições medonhas eram completamente infundadas".

"Realmente," Snyder escreve, "o debate de hoje sobre as leis de porte dissimulado centra na importância em que essas leis podem realmente reduzir a taxa de criminalidade”.


Eu recordo dos anos noventa, à medida que mais estados aprovaram leis de porte dissimulado, o FBI informou reduções constantes nos crimes violentos. A administração anti-arma Clinton saudou estes dados como a "prova" de que as leis federais de controle de armas, que dispõem sobre verificações e proibições de armas de assalto, estavam funcionando. Curiosamente, nem uma vez o FBI mediu o efeito das leis estaduais sobre porte dissimulado nos crimes violentos. Se a agência estudou a questão, eles não tornaram os resultados públicos, mas isso talvez ocorra porque essa informação não é politicamente útil para um regime empenhado em proibir armas.


Apesar da verdade sobre o efeito de uma população armada contra a atividade criminosa, a "sabedoria convencional" que persiste entre nossa elite iluminada é a de que nós, o povo, devemos estar tão desarmados e tão impotentes quanto possível. É quase como se nossos líderes eleitos temessem a população armada tanto quanto os criminosos.


Mas já passou o tempo dos americanos verdadeiramente preocupados com a segurança pública rejeitar este ponto de vista autoritário. Criminosos armados não temem vítimas desarmadas, muito freqüentemente, agora as estatísticas criminais esmagadoramente demonstram, eles matam as vítimas.


Qualquer representante eleito que apóia a continuação das leis destinadas a privar os americanos do seu direito constitucional de possuir uma arma de fogo para a autodefesa merece ser preso, acusado e condenado por homicídio. Suas abordagens de "menos armas" contra o crime é responsável por mais mortes do que se o povo tivesse a "autorização" para se proteger desde o princípio.


Jon E. Dougherty é escritor e o autor de "Illegals: The Imminent Threat Posed by Our Unsecured U.S.-Mexico Border."

Publicado originalmente no site WoldNetDaily em 10 de outubro de 2003 - http://www.worldnetdaily.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=35019

Nota:

[1] O Fuzil de assalto é uma arma leve dos modernos exércitos mundiais que se tornou o armamento de dotação individual dos combatentes de infantaria. Este tipo de arma é igualmente conhecido por Espingarda de Assalto, Fuzil Automático ou Espingarda Automática. ( Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fuzil_de_assalto )


Tradução: Wellington Moraes

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".