Ernesto Caruso, 31/03/2008
Manhã de sol. Luzes da ribalta, raios fulgurantes iluminando neste dia o chão do Palácio Duque de Caxias - PDC, sítio histórico, cenário real colorido por fardas, barretinas, penachos, botões dourados, quepes, capacetes, trajando soldados; canhões, montarias vistosas e bem cuidadas, fuzis e sabres, espadas vergastando o imaginário e afrontando a ameaça, personagens-heróis que por lá pisaram, vencendo o tempo, deram seu sangue, arriscaram as suas vidas e carreiras por amor à Pátria que juraram defender. Garbo sempre presente. Altivez nos semblantes.
No topo do pedestal o abstrato da liberdade e o concreto da vida afugentando os seus algozes.
Vitória da Democracia.
Desenharam o Estado e o mantiveram indivisível, selaram a República, comprometeram-se com a paz mundial nas grandes guerras e ditaram a Revolução de 1964 neste chão, palco da comemoração dos 44 anos do evento que é lembrado com saudade pelo povo brasileiro.
Assim, o Comando Militar do Leste e o Departamento de Ensino e Pesquisa, com sedes no PDC, comemoraram o evento com brilhantismo.
De início houve uma formatura no pátio com o canto do Hino Nacional, com a presença de civis, militares da reserva e expressivo contingente fardado, particularmente dos conscritos, que se renovam a cada ano e precisam compreender a verdade dos fatos, massacrados pelas distorções maciças da imprensa comprometida:
O Marechal Levy Cardoso, herói da FEB, presença nos campos de batalha na 2ª Guerra Mundial, e sempre presente nas grandes efemérides, mesmo sob o peso da idade e com dificuldade de locomoção. Um exemplo:
O Gen Ex Paulo César de Castro, Chefe do DEP discorre sobre o momento e relembra os fatos que motivaram a contra-revolução:
Ambiente carregado de emoção, dignificando-se entre outros a insigne figura do Gen Emílio G. Médici que era o Cmt da AMAN, onde se deu o ponto de encontro e união das forças do Rio e de São Paulo, pela ação daquele que viria a ser um dos mais conceituados e admirados Presidentes.
Palavras do Gen Ex Luiz Cesário da Silveira Filho, Comandante Militar do Leste, ressaltando que o compromisso das Forças Armadas é com a Pátria e em respeito à Constituição:
Generais recém promovidos receberam as insígnias na significativa evocação:
Como destaque e perpetuidade foram inauguradas duas placas no 6º andar do prédio principal, uma designando o local como Saguão 31 de Março e a outra com o compromisso do Gen Ex Walter Pires, Ministro do Exército, preocupado com o futuro e com o irmão de arma que não pode ser abandonado no campo de batalha:
“Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia.”
A palestra de Heitor de Paola encerrou a manhã, relatando a sua experiência vivida na militância comunista:
Auditório repleto, além de outros dois que retransmitiram a palestra por meio de telão:
Não tem um FIM.
A pregação marxista-leninista prossegue, a reação não pode ser menor.
Falam de paz, mas cerram os punhos e ameaçam: Socialismo ou morte.
Em Guarda-alta é o mínimo que se pode ficar.
Não demonstre medo diante de seus inimigos. Seja bravo e justo e Deus o amará. Diga sempre a verdade, mesmo que isso o leve à morte. Proteja os mais fracos e seja correto. Assim, você estará em paz com Deus e contigo.
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.
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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".
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