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segunda-feira, 4 de junho de 2012

ESPÍRITO SANTO: Hartung (ex-govarnador) desistiu de concorrer à PMV (prefeitura da capital, Vitória) por temer denúncias do seu governo

 

AGÊNCIA ESTADO

03.06.2012, 01:27:15

BRASÍLIA - AGÊNCIA CONGRESSO - A anúncio do ex-governador Paulo Hartung de que não vai concorrer à prefeitura de Vitória gerou uma série de especulações a respeito dos reais motivos que o levaram a tomar esta decisão.

Na bancada capixaba corre a informação de que foi a mesma razão que o levou a desistir de disputar vaga ao Senado.

Ele ficou no Senado e criou um exército de amigos. Se as denúncias vazassem, mesmo com mandato ele iria para o sacríficio. E a repercussão seria ainda maior.

Mesmo com a chance de vencer com tranquilidade a eleição na capital, PH mais uma vez retirou o seu nome da disputa sem dar explicações convincentes aos eleitores.

O mesmo aconteceu em 2010, quando desistiu de concorrer ao Senado, embora as pesquisas lhe dessem a Vitória.

Até hoje Hartung não explicou as razões da renúncia. Adversários políticos atribuem à "interesses inconfessáveis".

Parece que mais uma vez a história se repete. O ex-governador saiu da cena eleitoral capixaba num momento em que seu nome é citado pelo TJES em suposto envolvimento com casos de corrupção no estado.

De acordo com denúncia, o ex-governador estaria envolvido em operação irregular de compra e venda de terrenos - com seu ex-secretário José Teófilo - na construção de presídios com suspeita de superfaturamento, criação de uma fila de empresários para burlar licitações e concessão ilegal de incentivos fiscais.

Veja aqui ( e em breve em VEJA) algumas denúncias de corrupção que marcaram o governo Hartung:

Fila de empreiteiras:
A operação "Lee Oswald" da Polícia Federal aponta um esquema de corrupção para burlar licitações de grandes obras de engenharia civil no ES. "Já tínhamos em nossos arquivos informes que davam conta da existência de uma fila das grandes empreiteiras para organizar as fraudes envolvendo as grandes obras públicas de engenharia civil no estado do ES, de forma que todas se beneficiassem exatamente da não-concorrência, pois assim praticariam altos preços neste contratos\", destacou o delegado no inquérito.

Lavagem de dinheiro:
A PF aponta o envolvimento do ex-governador do ES, Paulo Hartung em esquema de lavagem de dinheiro e compra de terrenos no município de Presidente Kennedy, concessão de benefícios fiscais às empresas Ferrous Resources do Brasil S/A, ZMM Empreendimentos e Participações LTDA e BK Investimentos e Participações Ltda.

Licitações dirigidas:
Documento aponta esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos na construção de 23 presídios no ES durante governo de Hartung. Cada um custou R$ 22 milhões.

De acordo com a denúncia "o estado fez um contrato obscuro com o Inap (Instituto Nacional de Administração Prisional), empresa paranaense, pioneira na terceirização de presídios.
O homem forte desse esquema é o coronel José Nivaldo Campos Vieira, sócio do também coronel Pedro Delfino da SEI - Segurança e Inteligência, que oferece consultoria ao Inap."

"Outro personagem é o coronel do Exército, José Otávio Gonçalves, que foi Subsecretário da Assuntos do Sistema Penal até maio de 2010, saiu e foi ser consultor da Reviver, que ganhou licitação para a Penitenciária de São Mateus.

A reviver tem processo de tortura e maus tratos a presos. O Inap inaugurou a modalidade de terceirização dos presídios em 2005, com dispensa de licitação. (Informações extraídas da denúncia do TJES).

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".