Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Recado: uma bela reflexão sobre La Blogueira cariñosa e os artigos do Heitor de Paola

Recebi por e-mail sobre os artigos que o Heitor de Paola escreveu sobre uma tal blogueira cubana (leiam aqui):


Amigo,
(leia antes os artigos abaixo; depois e só depois este comentário fará sentido)

Neste texto De Paola esconde a expressão "idiota útil", com pingos, acento e endereço certo.

Enquanto psicanalista com vasta experiência, desenvolveu sensores agudos para com as conotações semânticas e um faro especial em relação aos tropeços lógicos. São alguns dos calos-de-ofício que definem a maestria profissional.

Entretanto, nenhum destes talentos serão necessários a um Q.I., normal e saudável, para arrepiar-se ante a afirmação de que 'algo' - que tem patas de cachorro, rabo de cachorro, cabeça de cachorro e late como um cachorro - seja um crocodilo.

Mesmo que o absurdo venha de badalado intelectual da mídia.

Nossas circunstâncias sócio-políticos, no que tangem à hegemonia de pensamento único, fazem-se cada vez mais similares às cubanas. Nossos jornalistas incomodativos ainda não são levados à cadeia ou ao paredón; por enquanto são apenas demitidos e assim calados.

Mas a similitude entre a tolerância usufruida por la bloguera cariñosa e a condescendência desfrutada pelo 'badalado intelectual da mídia' - quando tantos articulistas opositores são atirados ao ostracismo - será mera coincidência? Também somente coincidência que os objetos criticados por ambos, lá e cá, façam parte sempre e apenas da cobertura do bolo? Sem que jamais se mencione o recheio tóxico, politicamente venenoso?

É verdade, o dito cujo foi o primeiro - na grande mídia - a chamar a atenção para a existência do Foro de São Paulo, mas... 17 anos (D E Z E S S E T E A N O S ! ! !) após as primeiras - comprovadas, recorrentes, exaustivamente repetidas e sempre ridicularizadas denúncias de Olavo de Carvalho, De Paola, Graça Salgueiro... e meses depois que o próprio desdedado co-fundadador do Foro, reconhendo em público sua existência, enalteceu-lhe a comprovada utilidade. Ou seja, só e apenas depois da consolidação do abantesma e quando denúncias já haviam perdido qualquer eficácia, resultando - como resultaram - completamente inócuas.

Vivemos uma época e condições em que os gatos são pardos mesmo à plena luz do sol, e um cidadão precisa ter fino critério sobre onde amarrar seu burro.

Como dizem nossos hermanos: -- OJO, PIBE, OJO!

M.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".