Data Inclusão: 30/07/2008
Autor: Manuela Rahal
Cavaleiro do Templo: Abaixo mais do mesmo de sempre. O Brasil perdendo o que tem de melhor. Não estou falando apenas dos recursos naturais, falo do incrível poder da inteligência da ELITE BRASILEIRA aliada ao trabalho nos locais onde ainda vigora o mérito como regra promocional, digamos. AQUI você lê que o Instituto Butantan achou a cura para o câncer mas não tem autonomia para assinar a patente. Só em países onde o que vigoram são a LEI DE GÉRSON e o ALTO QI (quem indica) descalabros como estes acontecem. São países condenados à miséria e ao eterno fracasso. Lula, "nêsti hazpéquito" é o mais digno representante que poderíamos ter. Reproduzo também o final do artigo citado:
Cavaleiro do Templo: esta é apenas MAIS uma das riquezas "dêsti paíz" que não pode ser percebida por celerados como a turma da esquerdopatia vigente. Mesmo com toda a dificuldade que temos aparecem trabalhos notáveis nos locais onde ainda existe o valor do mérito, onde o mérito é a referência. Eu sempre faço a seguinte pergunta para as pessoas: Durante governos revolucionários o que foi criado de significativo para a humanidade e o planeta? Alguma ciência, alguma descoberta, algum avanço comparável aos que foram criados em governos "meritocráticos"?
Moradores de Miami, na Flórida (EUA), poderão a partir do próximo mês entrar em lojas de conveniência da cidade e levar pra casa uma nova garrafa de água mineral, a H2Ocean. Seria apenas mais uma marca no mercado, não fosse por um detalhe: a H2Ocean é feita a partir da água do mar, com aplicação da nanotecnologia. E mais. O processo foi desenvolvido por brasileiros.
A H2Ocean nasceu da experiência de dois cientistas, que começaram a desenvolver a tecnologia de controle de minerais em água dessalinizada. Isso ocorreu há dez anos. Em seguida, somaram-se à dupla outros dois sócios. Em 2003, eles conseguiram a patente do processo e passaram a bater de porta em porta para tentar comercializar a água. "Ao longo de dez anos, foram investidos cerca de US$ 2 milhões na companhia", diz Rolando Viviani, gerente de marketing da H2Ocean. Segundo ele, todas as pesquisas foram feitas com recursos próprios dos quatro sócios. Seus nomes, por enquanto, são mantidos em sigilo.
No início, o objetivo da H2Ocean era vender a água "nanotecnológica" no Brasil. A empresa alega ter procurado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2006 para realizar o pedido de registro do engarrafamento do produto. A resposta teria sido a de que não há legislação específica para que esse tipo de água seja vendido no país por conta da sua fonte: o mar. Procurada, a Anvisa informou que a H2Ocean nunca entrou com um pedido de registro. A empresa, entretanto, enviou ao Valor fac-símile da página da Anvisa na internet em que aparece o número do processo do registro e do protocolo, em nome de Aquamare Beneficiadora e Distribuidora de Água. A data de entrada é de outubro de 2006 e o pedido foi negado em março do ano passado.
Em dezembro, a mesma Aquamare fez uma segunda tentativa, enviando uma carta à Anvisa em que pedia esclarecimentos sobre o que fazer para obter o registro. A resposta veio quatro meses depois, com a indicação de que a empresa deveria "importar" uma legislação sobre o assunto. Ao Valor, a Anvisa também informou que "a empresa interessada na produção (...) de água dessalinizada deve apresentar, preferencialmente por intermédio de uma associação, proposta de regulamentação para avaliação pela Anvisa".
As dificuldades para se obter o registro no Brasil levaram a H2Ocean a mudar de estratégia. A empresa continua interessada em obter a aprovação da Anvisa, mas decidiu priorizar a busca por novos mercados. A opção foi pelos EUA. "O registro da empresa saiu em três horas e a água foi analisada em 15 dias. Nos EUA, conseguimos resolver em três meses tudo o que não conseguimos aqui em quatro anos", afirma Viviani. O Valor, porém, não teve acesso ao registro obtido no exterior.
A venda da H2Ocean começa nos Estados Unidos em agosto, em três estados: além da Flórida, Nova Jérsei e Atlanta. Foram embarcados oito contêineres do produto, feito inicialmente na fábrica de Bertioga, litoral sul de São Paulo. A unidade poderá ser desativada em breve. A produção deve ser transferida para os EUA no fim deste ano.
A nanotecnologia foi o instrumento utilizado pela H2Ocean para transformar a água do mar em água mineral dessalinizada. A água dos oceanos é rica em micro e macro nutrientes, como o boro, o cromo e o germânio - elementos dos quais o corpo humano necessita, em pequenas doses. Com a nanotecnologia, a H2Ocean conseguiu, a partir da água recolhida em alto mar, retirar o sal e manter grande parte dos minerais.
Para chegar a esse resultado, os cientistas criaram um filtro com nanotecnologia aplicada, o nanofiltro. O processo inicial é o mesmo que se faz desde a década de 1940: a dessalinização. Depois de retirado o sal, restam duas opções, segundo Viviani: "Ou todos os minerais são retirados da água ou ela continua salgada". Com uma sequência de nanofiltragens, a H2Ocean conseguiu manter 63 dos 86 minerais contidos na composição inicial. Surgiu a água do mar mineral.
Para saber se o resultado é bom, o brasileiro vai ter de esperar. Ou passar em alguma "deli" na próxima viagem à Disney.
*Os textos aqui apresentados são extraídos das fontes citadas em cada matéria, cabendo as fontes apresentadas o crédito pelas mesmas.
Fonte: Valor Econômico
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