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domingo, 2 de agosto de 2009

HONDURAS: UM MÊS ENFRENTANDO OBAMA E O MUNDO!

Fonte: HEITOR DE PAOLA
30/07/2009

O que está acontecendo com o candidato à presidência, Barack Hussein Obama, faz-me lembrar, inevitavelmente, o que aconteceu com Fidel Castro, e o que depois sucedeu com Chávez. Quando advertimos nossos amigos venezuelanos que o preço da “mudança” seria a privação da liberdade, nos acusaram de ver ameaças até dentro de um prato de sopa... Tínhamos razão, mas já era tarde demais...
ARMANDO VALLADARES

Há um mês o povo e as instituições de Honduras sofrem o maior bloqueio de que se tem notícia contra um país em pleno gozo das liberdades individuais e obediência às leis. Recentemente começaram a aparecer alguns sinais positivos:


- Colômbia e Panamá expressam sinais de simpatia, mas não se comprometem


- a oposição nicaragüense, bastante forte, reconhece o governo constitucional do Presidente Micheletti e a população e os políticos desta nação governada pelo Foro de São Paulo estão impacientes com a presença do arruaceiro “Mel” Zelaya no seu território desrespeitando as leis do país


- o próprio vice presidente da Nicarágua, Jaime Morales Carazo recomenda que Zelaya deva aceitar que foi derrubado e que as chances de voltar ao poder são “quase inexistentes”, reprova veementemente seus chamados à insurreição desde a fronteira nicaragüense dizendo que “são imprudentes” porque “ninguém deve fumar perto de um barril de pólvora”


- a interferência de Chávez e das FARC é reconhecida por todos


- comprova-se que as FARC não apenas financiaram a campanha de Zelaya como também suas arruaças atuais (ver aqui e aqui). O receptador, Cesar Ham é conhecido ativista de esquerda.


- é quase certo de que outros “párias” da famigerada comunidade internacional, como Israel e Taiwan, reconheceriam o governo hondurenho se pudessem, bem assim como a República Tcheca e possivelmente outros países do Leste Europeu conhecedores do paraíso comunista


- importantes empresas americanas sediadas em Honduras, como Roatán Storage S.A., Bay Island Community, Flying Fish, G y S Industries, Parrot Tree Plantation y Paradise Computer S.A., assinalam que a política dos EUA é radicalmente contrária aos interesses de Honduras – e, certamente, aos próprios – e pediramao Embaixador americano Llorens para que os EUA reconheçam o mais rápido possível o governo legal do país e “imploraram” levar em consideração os efeitos negativos que provocaria a recondução de Zelaya à Presidência, como exige a Casa Branca, pois os investimentos correm os mesmos riscos das empresas homólogas que trabalham na Venezuela, onde dezenas de companhias foram nacionalizadas por Chávez, o maior suporte e financiador de Zelaya. Acreditam que este seguiria o mesmo caminho de seu mentor, de repressão e perseguição aos investimentos estrangeiros, especialmente americanos.



Todas as boas novas, no entanto, esbarram num obstáculo formidável: Obama e sua empedernida defesa dos inimigos de seu País, e outro menor, mas não menos fanático e letal: Óscar Árias, que de negociador não tem nada, pois já assumiu a defesa de um dos lados. Bem que eu previra, mas aguardei e confirmei: jamais confie num Prêmio Nobel da Paz: são todos escolhidos por processo politicamente correto e sempre de esquerda. Árias foi escolhido a dedo, não pelas razões anunciadas, mas porque cumpriria à risca as ordens de Washington.


Contrariamente ao que muitos analistas dizem, Obama não está “refém das demandas antiamericanas, antiimperialistas, anti-Ocidente” nem “da necessidade de fazer o que Bush não faria”. Obama não é refém de ninguém, muito menos um “mito” ou um “liderado”: é parte integrante da cúpula da quadrilha que mantém refém grande parte do povo americano. Afirmar o contrário é irresponsabilidade para “livrar a cara” dele, da mesma maneira que se faz com Lula desde 2002. E mais: Obama não tem o menor interesse em liquidar com o chavismo, na medida em que Chávez é um aliado importante para o maior de todos os empreendimentos obâmicos, a destruição dos EUA e a posterior liquidação da civilização ocidental. Zelaya não está sendo apoiado casualmente, mas como correligionário. Não é por outra razão que Zelaya reclamou que os EUA estavam fazendo muito pouco e exigiu mais dureza com Micheletti.


Obama não faz mais porque está com as mãos amarradas por Hillary Clinton. Aí sim pode-se falar de Obama refém: o casal Clinton tem pleno conhecimento que Obama se elegeu na base da truculência, da falsificação de votos e da fraude e é por isto que Hillary exigiu e levou o Departamento de Estado. Não por acaso foi um eleitor seu que iniciou o primeiro processo para Obama confirmar seu nascimento nos EUA.


O conselheiro da Presidência para a América Latina é ninguém menos do que oadvogado de Fidel Castro — quer dizer, de Juan Miguel Gonzáles, o pai de Elián González — na repatriação do menino de sete anos em 2000, durante o governo Clinton, Gregory Craig. Ddurante a campanha Craig foi apoiado pelo Council on Hemispheric Affairs,&nbsporganização de extrema-esquerda que o considererava “o homem certo para reavivar as relações profundamente problemáticas entre os EUA e a América Latina”. Em outras palavras, para dar uma guinada política à esquerda.


Esta guinada já estava prevista nos meus artigos OBAMA E A RE-ESTRUTURAÇÃO DA POLÍTICA PARA A AMÉRICA LATINA e OBAMA E A RE-ESTRUTURAÇÃO (PERESTROIKA) DO MUNDO OCIDENTAL. Neste último cito&nbspo Reverendo Jesse Jackson: ‘A mudança que Obama promete não está limitada ao que fazemos na América. É uma mudança na maneira com que a América olha o mundo e seu lugar nele’ (...). A América precisa curar as feridas que causou em outras nações, rever suas alianças e pedir desculpas pela “arrogância da Administração Bush”’.



Obama é a coroação do ideal antiamericano e anticristão que embala as campanhas Democratas desde Carter e Al Gore: a máfia – shadow party - dos financistas de alto coturno como George Soros combinada com o que há de mais sórdido na nação do norte: as ONGs ativistas de extrema esquerda, de onde Obama saiu. Bem sei que é muito duro tomar conhecimento disto, a maioria nega para não se deparar com o horror que teria que enfrentar, mas é assim mesmo. Já dizia Valladares: “se Obama for eleito Presidente nossa sociedade estará mais que nunca em grande perigo. Um dos seus objetivos é a dissolução da família e de seus valores’. Nestas eleições ’pela primeira vez estão em jogo os valores, os princípios, os ideais que formaram esta grande nação. Destruir o cimento deste país é um velho sonho de ideologias totalitárias, de líderes frustrados’”.



E são estes que combatem o bravo povo hondurenho com o apoio de Obama, Árias, Lula et caterva.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".