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quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Troque seu cachorro por um país "pobre"

Do Cavaleiro do Templo
17/09/2008

Vejo pelas ruas de minha cidade, e não é diferente pelo país afora, dezenas de pessoas todas as noites, manhãs e tardes passeando com seus cachorrinhos de estimação, quase todos (os bichinhos, evidentemente, assim como seus donos também) vestidos com roupas, sapatos e bonés.

A imensa maioria destas pessoas não faz idéia alguma do que se passa no país que tornou possível que seus bichos tenham tantas regalias, tanta fartura e cuidados. Muitas destas afirmam, inclusive: "não me meto em política, não sei nada de política, não quero saber de política". Mas qual a roupinha da moda ou xampu adequado para seus pets eles sabem. Ah, isso sabem... Ouço muitas vezes as conversas de seus donos, bate-papo animados que demonstram que possuem SIM tempo livre em suas vidas para dedicarem-se a este instrutivo estudo. A menos que deixem de cumprir compromissos com seus filhos e esposos ou trabalho para adquirirem a cultura pet. Não tenho nada contra mas acho sem sentido humanizar animais antes de humanizarem a si mesmos. Dezenas de milhares de pessoas são assassinadas todos os anos em um país governado por um monstro insano e me parece bastante fora de hora a onda mascote. Que dirá a onda cirurgia estética com números de Primeiro Mundo então...

O pior: não são apenas pessoas muito bem de vida com bichinhos humanos, tem muita gente que está pagando um carro mil cilindradas em dezenas de parcelas mas com seus mascotes humanizados, terapia, banho semanal, hotelzinho entre outros mimos.

O que será que acha a secretária do lar destas pessoas e o seu relacionamento com seus totós? Conheço alguns que tratam melhor seus "filhos peludos" do que seus empregados.

Será que este pessoal sabe que os comunistas muito provavelmente vão acabar com estas frescuras? Não que venham a promover a matança geral de animais quadrúpedes (os bípedes com certeza morreram e ainda morrerão aos milhares). Em um estado escravocrata o proletariado não tem luxo algum. E como todos sabemos existe sim no SOCIOPATISMO pelos menos duas classes sociais ABSURDAMENTE DISTANTES: os manda-chuva e o restante. Aqueles podem fazer o que quiserem e a outra classe tem a obrigação de proporcionar o bem-estar magnânimo dos monstros (Lula, Evo, Chávez, Fidel e a toda casta de malditos).

Pense nisto depois da revogação da Lei Áurea com a escravidão para todas as cores: se tivesse dedicado o tempo gasto na humanização de animais à sua própria humanização a LIBERDADE teria vivido mais.

PMM

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Cavaleiro, meus bichinhos são encontrados na rua e os trato como posso, sem luxo, mas com amor, pois amo a vida... eles manifestam a simplicidade e a necessidade que uma vida que pouco pode fazer por si tem... eles não tem senso histórico, nem membros articulados para cuidar de si num ambiente urbano. Acho que é preciso que alguém se interesse por suas vidas, já que o poder público não se interessa nem pela vida humana.
É verdade que, pelo andar da carruagem, somos nós que brevemente estaremos nas filas por rações para nós mesmos. Mas, enquanto isso, amemos o que está perto de nós: nossos próximos, os animais e os vegetais...

Cavaleiro do Templo disse...

Ei Rô

Eu também tenho um bicho de estimação, meu irmão tem o dele, um cachorrão danado de grande mas dócil como um filhote e fazemos como você, tratamos bem, com carinho, dignidade e respeito e ponto final. Sabe, não acho que se eu fosse um dia lá na casa do Olavo, do Heitor, da Graça Salgueiro ou da Rô-litoral e encontrasse um "totó" cheio de mimos com tudo que falei no artigo estivesse errado não pois sei que estas pessoas tratam de si mesmas (isso eu nem precisava dizer) e das pessoas ao seu lado, mesmo desconhecidos, como tratam a si mesmas.

Acho nojento e um insulto pessoas que tratam um menino pedindo, como disse o Olavo, um "tolocadinho" na rua com um desprezo miserável mas cuidam de seus bichinhos de estimação como se fossem um ser humano. Isto faz um vulcão dentro de mim querer entrar em erupção, ira mesmo. Meu pai já me disse algumas vezes que vou morrer do coração ou de "morte matada". Não ligo. Mas que dá vontade de dar uma surra nestes cretinos dá...

Abraços Rô
Cavaleiro do Templo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".