Por Rebecca Santoro (*), 25 de agosto de 2008
CLIQUE AQUI E VOTE CONTRA A LEI QUE VAI ACABAR COM A LIBERDADE NA INTERNET BRASILEIRA
No último dia 14 deste mês (14/08/2008), o site LifeSiteNews.com publicou matéria do brasileiro, escritor e ativista pró-vida Júlio Severo (de 12/08/2008), denunciando que “o início de um programa compulsório de vacinação em massa no Brasil está levantando suspeitas entre ativistas pró-vida internacionais, que notam que o programa é semelhante a outros em anos recentes que incluíam um agente esterilizante oculto nas vacinas”. Estes agentes anti-fertilidade provocariam uma esterilidade, provavelmente temporária, ao fazerem com que o sistema imunológico da mulher se voltasse contra a gravidez, passando a confundir o hormônio natural da gravidez com um germe de infecção. Dessa forma, o corpo da mulher acabaria abortando quaisquer possíveis óvulos fecundados, porque o organismo o encararia como um corpo estranho danoso.
Quando a gente se depara com uma denúncia como esta, a tendência é não acreditar (“não é possível que exista gente capaz de fazer um negócio desses”). Mas, então, a gente respira fundo e se põe a fazer um mínimo de investigação a respeito do assunto, para ver se é coisa que se deva apurar mais profundamente ou não. Foi o que fiz e, por isso, não posso deixar de também levantar a questão publicamente, uma vez que há pontos obscuros suficientes na campanha de erradicação da rubéola do ministério da saúde para que assim seja feito. Infelizmente, devo dizer.
A rubéola é uma doença benigna, que não deixa seqüelas. Seu perigo é quando contraída por mulheres grávidas, podendo causar aborto ou deformações graves no feto - o bebê pode nascer com problemas como cegueira, surdez e retardo mental, característicos da Síndrome da Rubéola Congênita. A rubéola é uma doença contagiosa causada por vírus, cuja transmissão é feita de pessoa a pessoa, geralmente, pela via respiratória. O período de incubação pode ser de até 20 dias e os sintomas mais freqüentes são febre, manchas vermelhas pelo corpo e ínguas no pescoço e na nuca. Há casos que podem não apresentar os sintomas e a doença passar despercebida.Na verdade, por intuição, desde a divulgação da vacinação em massa, eu havia decidido que não tomaria a vacina e nem tampouco meus filhos. Isso foi antes de a faixa etária alvo da campanha ser mais amplamente divulgada – o que não nos incluiria, afinal. Mas, por que eu havia tomado a decisão de não tomar a vacina? Ora, porque eu sei muito bem que a vacina contra rubéola ou é tomada na infância, em duas doses, ou na idade adulta em uma única dose e que, nas duas hipóteses, a imunização vale para a vida toda. E eu e meus filhos já tomamos as vacinas – eles, na infância, de acordo com a tabela de vacinação, e eu, quando jovem adulta.
Todas as tabelas de vacinação existentes no país assim o estabelecem – as de clínicas particulares, do IBGE e as do próprio ministério da saúde (verifique na tabela abaixo – clique em cada figura para ampliar). Aliás, o próprio site da campanha “Brasil Livre da Rubéola” (link ‘A RUBÉOLA’, item n. 27) está escrito: 27. Uma pessoa vacinada na infância pode manifestar a doença quando adulta?Se a pessoa apresentou resposta imune após a primeira dose, terá proteção duradoura, provavelmente para a vida toda.
Tabela do Ministério da Saúde
Tabela do IBGE
Bem, por que, então, estaria sendo gasta uma fortuna para vacinar, indiscriminadamente, toda uma população de jovens entre 20 e 39 anos, mesmo os que já tenham tido a doença (podendo comprovar com atestado médico ou com teste imunológico) ou os que já tenham sido vacinados? Respondendo a esse questionamento, o site da campanha afirma que “O caráter da campanha de vacinação é de realizar a eliminação da circulação do vírus da rubéola no País”. Ora, se o objetivo é mesmo eliminar ‘a circulação’ do vírus, por que deixar de fora crianças e adultos mais velhos? Eles não estão entre todos os outros membros que circulam pela sociedade? Não respiram o mesmo ar?
Observem, então, outra resposta que está no site: “Estudos de soroprevalência demonstraram que as pessoas maiores de 40 anos já estão protegidas, pois adoeceram em algum momento de suas vidas. Além disso, os surtos demonstram que as faixas etárias mais acometidas foram entre 12 a 39 anos, sendo a maior incidência de 20 a 29 anos. Existem muitas doenças com manifestações idênticas à rubéola, pelo qual o antecedente de enfermidade exantemática não indica que a pessoa teve rubéola”.
(Vamos combinar de fingir que não estamos vendo os inúmeros erros de concordância cometidos nas duas respostas)Bom, então, vamos ter que rever a lógica do ministério da saúde. Se ele diz que os jovens que tenham tido a doença devam ser vacinados por não poderem ter certeza de que realmente tenham tido rubéola, é óbvio que esta mesma dúvida devesse pairar sobre os menores de 12 e os maiores de 39 anos. Por que os indivíduos com mais de 39 anos estariam imunes por provavelmente já terem tido a doença – dessa vez, com certeza absoluta – e os com idades entre 12 e 39 anos não?
Além disso, há que se considerar que a vacina contra rubéola (vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) foi implantada no calendário oficial de vacinação da rede pública, em 1992, a partir de quando passou a ser aplicada nas crianças, em duas doses: a primeira, aos 12 meses, e o reforço entre 4 e 6 anos de idade. Igualmente, desde aquela época, crianças mais velhas, jovens e adultos que não tivessem tido especificamente a rubéola puderam fazer a imunização – e assim muita gente procedeu. Tanto é que, se em 1997, o país registrou cerca de 32 mil casos da doença, em 2005, foram apenas cerca de 300 casos. E os dados são do próprio ministério da saúde. De modo que, seria de se esperar que, em virtude da época em que a vacina começou a ser administrada na rede pública, pelo menos todos os jovens, hoje com até 16 anos (2008–1992), estivessem imunizados pela vacinação ordinária, independentemente de campanhas. Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por exemplo, revelavam que o Estado havia registrado, em 2005, o menor índice de rubéola da história – foram apenas 27 casos. Os dados de outros estados do Brasil também não eram nem um pouco alarmantes. Levantamento da Secretaria de Saúde do Paraná - outro exemplo - mostravam que, de 2003 a 2005, não havia nenhum caso de rubéola registrado naquele estado. Subitamente, entretanto, a partir do segundo semestre de 2006, o quadro nacional de incidência da doença se modificou repentinamente. Foram registrados, em 2007, 2852 casos no Rio Grande do Sul, 1.698 no Rio de Janeiro, 1.659 em São Paulo, 472 no Distrito Federal, 452 na Paraíba,342 no Ceará, 284 em Goiás, 212 em Minas Gerais, 209 na Bahia, 95 em Mato Grosso, 90 em Santa Catarina, 73 no Espírito Santo, 63 no Paraná, 50 em Pernambuco, 43 em Alagoas, 35 no Tocantins, 23 em Mato Grosso do Sul, 11 no Rio Grande do Norte e 7 no Maranhão. – totalizando 8.683 casos, dos quais 69% em homens – número que corresponde a 5.992 casos. Como isso aconteceu? Por que? Podem pesquisar... Não há informações a respeito do assunto, excetuando-se uma investigação feita no Rio Grande do Sul sobre a suspeita de ‘importação’ do vírus, que teria chegado a aquele estado trazido por trabalhadores estrangeiros vindos da Ásia para trabalhar em uma fábrica. A suspeita foi a de que, como havia brasileiros homens adultos não imunizados contra rubéola que se misturaram com os estrangeiros recém chegados, a doença tenha acabado por se espalhar entre eles e, através deles, para outras pessoas da população.Como se sabe, a doença não é grave, a não ser que seja contraída por mulheres grávidas. Entretanto, apesar de todos os surtos, em 2007, foram registrados, de acordo com dados do ministério da saúde, um total de apenas 17 casos de Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) confirmados: 7 em São Paulo, 2 em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, respectivamente, e 1 no Espírito Santo e outro no Piauí.
A pergunta é: num país como o Brasil, de proporções territoriais continentais e com cerca de 200 milhões de habitantes, repleto de problemas muito mais graves e urgentes, inclusive na área de saúde pública, 17 casos de SRC justificam uma vacinação, em massa, contra rubéola, em 70 milhões de pessoas – total que a campanha pretende vacinar? Justificam o empenho de milhões e milhões de reais que estão sendo gastos somente com a campanha publicitária? Campanha esta, aliás, que parece estar pretendendo muito mais convencer as pessoas de algo que não lhes pareça muito lógico, do que simplesmente informar sobre a existência da vacina e da possibilidade de que seja tomada gratuitamente nos postos autorizados por quem ainda não tiver tido a doença ou tomado a vacina anteriormente (o que, obviamente, seria o lógico). No site do ministério da saúde, vemos recomendações de lógica duvidosa a respeito da campanha de vacinação contra rubéola. Em matéria que divulga que o ministério, em articulação com o estado de São Paulo e a prefeitura de Barretos, firmou parceria com a organização da 53ª Festa do Peão de Boiadeiro, para vacinar homens e mulheres de 20 a 39 anos, podemos observar o ‘esclarecimento’ sobre se quem tiver tomado a vacina recentemente deve se vacinar novamente na campanha: “Com certeza. A estratégia da vacinação de campanha é diferente da rotina. Isso porque durante uma campanha há a vacinação em massa de indivíduos, o que forma uma rede de proteção individual e coletiva. Tomando a vacina, o indivíduo fica protegido, não transmite a doença e contribui para que o vírus seja eliminado do meio ambiente. Tanto quem já se vacinou no passado e quem já teve a doença de se vacinar”. Em outras palavras: o ministério está dizendo que quem já tomou a vacina e que quem já teve a doença não pode se considerar imunizado (o que NÃO É VERDADE) o bastante e em tempo, devendo, pois, vacinar-se, de qualquer maneira, na campanha. E que, para que todos que convivam em sociedade (exceto num ambiente onde haja indivíduos fora da faixa etária 12 – 39 anos, considerada na campanha – ou seja, num mundo que não existe) fiquem realmente imunes à doença, deve-se vaciná-los, a todos, na mesma época. Isso é mais ou menos como dizer que a cada novo filho que nascesse numa família, por exemplo, todos os membros desta tivessem que se submeter (novamente, é claro) a todas as vacinações que tivessem que ser administradas ao novo membro, para que ‘qualquer eventual vírus fosse eliminado do ambiente familiar’. Ou seja, um absurdo.As informações divulgadas na campanha também vão de encontro ao que informa um dos centros de informações em saúde para viajantes mais importantes do país, o CIVES, da Universidade Federal do RJ (http://www.cives.ufrj.br/informacao/agenda/agenda.html), que tem como objetivo “a prevenção de doenças em viajantes, através do atendimento indivídual e de consultoria para empresas e instituições”. Clique no quadro ao lado, para ampliar, e veja alguns dos principais esclarecimentos e recomendações que o CIVES faz em relação à rubéola e aos procedimentos de imunização. Trata-se de informações sérias que são dadas a estrangeiros que entram no país bem como a brasileiros que saem daqui para o exterior – coisa que deve, e efetivamente é, levada muito a sério por países desenvolvidos que recebem visitantes estrangeiros do mundo todo.
Além de todas estas questões mal respondidas e que por isso podem levantar sérias dúvidas quanto aos reais propósitos da vacinação em massa contra rubéola aqui no Brasil, há antecedentes de verificação de substâncias alienígenas nos componentes que seriam os normais em determinadas vacinas, que foram usadas em campanhas semelhantes, todas também patrocinadas pelo UNICEF, e acontecidas em outros países – nenhum deles desenvolvido, é claro, embora haja denúncias antigas, nos EUA, de que algumas vacinas, alguns remédios e até alguns alimentos sejam veículos através dos quais se incuta nos cidadãos substâncias que pretenderiam obter outros efeitos (não informados aos consumidores) além daqueles para os quais se propõem oficialmente.
É o caso da campanha de vacinação em massa contra a pólio na Nigéria, em 2004, [http://www.lifesitenews.com/ldn/2004/mar/04031101.html] (clique na fig. acima) e a da contra a rubéola, na Argentina, em 2006, [http://www.diario7.com.ar/nota_completa.php?id=1536] (clique na fig. abaixo).
Na Argentina, foi a Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de Buenos Aires que confirmou a presença do hormônio gonadotrofina coriônica em vacinas distribuídas pelo Ministério da Saúde daquele país. Esse hormônio, em pequena dose, inoculado junto com a vacina, seria esterilizante, por impedir, não a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, dentro da mulher; mas, sim, o desenvolvimento do corpo lúteo – o que impediria a implantação do óvulo fecundado no útero da mãe. Tanto no da Nigéria como no da Argentina, confirmadas as contaminações, a Organização Mundial da Saúde e o UNICEF disseram, oficialmente, que os ‘achados’ teriam sido casos isolados de contaminação por manipulação inadequada do produto (no caso, as vacinas). Será?
Por isso, as suspeitas levantadas por Júlio Severo em relação à campanha de vacinação em massa contra a rubéola que se está realizando aqui no Brasil fazem sentido, sim, e deveriam ser consideradas por autoridades competentes no país. Severo diz que "É difícil responder” se há agentes anti-fertilidade (e, digo eu: ou ainda outros tipos de agentes nocivos) nas vacinas da campanha Brasil Livre da Rubéola, “até porque”, justifica ele, “quem criou esses agentes teve a clara má intenção de usá-los da forma mais indetectável e imperceptível possível. Mas o que não é segredo são os sentimentos de Temporão (o ministro da saúde) e da UNICEF com relação à vida dos bebês em gestação”... “Assim, o que temos hoje no Brasil é o presidente de um partido pró-aborto, com um ministro da saúde pró-aborto, juntamente com um UNICEF pró-aborto promovendo a inocente campanha Brasil Livre da Rubéola...” Severo ressalta que “Aborto, segundo a ideologia dos engenheiros sociais, é uma medida social para reduzir a população mundial. Daí que o interesse de Temporão na legalização do aborto tem — debaixo de todo o confete de ‘preocupação com questões de saúde pública’ — a marca registrada e óbvia de interesses internacionais que querem reduzir a população brasileira” (os pobres, de maneira geral, eu diria)... “Aborto e contracepção são o primeiro item na lista de objetivos dos controlistas — indivíduos e instituições dedicados a promover a redução da população mundial. Para levar a população mundial a apoiar políticas pró-aborto, os controlistas apelam para a propaganda da explosão populacional e outras estórias de horror. Tudo é válido para se controlar e reduzir a fertilidade humana, até mesmo a promoção do homossexualismo”... “Pela própria natureza, o homossexualismo é infértil, sendo o sexo ‘ideal’ para alcançar o objetivo da redução da população mundial”. O escritor afirma ainda que “durante os anos, o UNICEF tem deixado claro que, por trás de sua suposta preocupação com as crianças, o interesse maior é o aborto e outros meios de redução da população”... “Em 1987, o UNICEF, oficialmente, apoiou ‘serviços de aborto de boa qualidade’ na Conferência Internacional de Melhores Políticas de Saúde para as Mulheres e Crianças em Nairóbi, Quênia”... “Em 1993, o UNICEF aumentou — de 2 para 5 milhões de dólares — sua contribuição para o UNFPA, órgão da ONU que vem apoiando a política da China comunista de forçar esterilização e abortos em mulheres com mais de um filho”... “Em 1995, o Supremo Tribunal Federal das Filipinas deteve uma campanha de vacinação em massa contra o tétano. A campanha, apoiada pelo UNICEF, envolvia vacinas contaminadas com o B-hCG, um hormônio que esteriliza e causa abortos espontâneos em mulheres vacinadas”.Tudo isso é muito grave e deve ser apurado, mesmo que saibamos que, por aqui, muita coisa acabe em pizza. Culpados não são presos e raramente devolvem dinheiro aos cofres públicos, apesar de existirem, por parte da Justiça, inúmeras determinações nesse sentido. Ao que parece, já existe um requerimento de informações que foi ou será protocolado na Câmara dos Deputados tratando desse tema e pedindo esclarecimentos aos órgãos ‘competentes’. O assunto deveria estar, também, sendo apurado pelas rádios e Tvs, que têm maior poder de divulgação e de pressão. Por aqui, assim como alguns outros cidadãos brasileiros, faço a minha parte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário