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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Kenneth Maxwell rides again

Do portal do OLAVO DE CARVALHO
Por Olavo de Carvalho em 01 de junho de 2007

Kenneth Maxwell
, em cuja autoridade de historiador o Council on Foreign Relations e a Folha de S. Paulo confiam para todas as questões relativas ao Brasil, já havia fornecido provas de sua total incompetência ao assegurar, baseado em opiniões de terceiros tão ignorantes quanto ele, que o Foro de São Paulo não existia (C.T. - em post anterior (clique aqui) eu já advertia, seguindo os conselhos do Olavo de Carvalho, a prestar a atenção nesta pessoa. Como diz o título deste post, o Sr. Kenneth Maxwell ataca de novo. Não esqueçamos desta famigerada criatura).

Com o parágrafo que transcrevo a seguir ele alcançou o nível de inépcia requerido para tornar-se controlador de vôo em Cumbica, diretor da CIA ou ministro do governo Lula (digo isso porque colunista da Folha ele já é). O rapaz vai longe. Indignado contra a campanha anti-abortista de Bento XVI, ele passa o seguinte pito no Papa:

“ Caso o papa tivesse ido a Chiapas (México) para pregar na igreja fundada em San Cristóbal pelo frei Bartolomé de Las Casas, talvez sentisse a necessidade de confrontar uma realidade diferente. Las Casas não tinha dúvidas de que a chegada dos cristãos à América havia causado ‘a destruição das Índias', literalmente levando pragas e morte a milhões dos habitantes indígenas da região.”

Maxwell é decerto o último historiador do mundo que aceita a “leyenda negra” de frei Bartolomé de las Casas como fonte confiável. Depois que a pesquisadora australiana Inga Clendinnen reuniu em Aztecs: An Interpretation (Cambridge University Press) todos os testemunhos de sobreviventes das batalhas de Hernán Cortez contra os astecas, nenhum membro da comunidade historiográfica tem o direito de ignorar que quem destruiu essa antiga cultura não foram os espanhóis, mas as tribos circunvizinhas, cansadas de fornecer vítimas sacrificiais para os ritos macabros de uma religião cujo fim Maxwell acha lamentável. Se o livro de frei Bartolomé ainda serve de documento, não é sobre a história das Américas: é sobre o ódio psicótico que os europeus têm a si mesmos, que os leva a inventar mentiras contra seus heróis e mártires enquanto os remanescentes astecas alardeiam orgulho de uma cultura genocida.

Mas, se Maxwell desconhece o passado, ignora ainda mais radicalmente o presente. Apelar à igreja de Chiapas como argumento contra o anti-abortismo papal é dar um tiro no próprio pé: os bispos de Chiapas foram os primeiros na América Latina a ameaçar de excomunhão os partidários do aborto, e são até hoje os mais intransigentes nisso. Tiro no pé não é talvez a expressão adequada: Maxwell está mais é seguindo os passos de Jimmy Carter, queridinho da esquerda chique, o único presidente americano que derrubou um aliado para dar o poder a um inimigo, o primeiro atleta que conseguiu ter falta de ar por meio de exercícios respiratórios e o primeiro e único jogador de golfe, em todo o universo, que conseguiu acertar o próprio olho com o taco.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".