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segunda-feira, 30 de abril de 2012

William Lane Craig no Brasil, 2012. Quem precisa de apologética?



Publicado em 13/03/2012 por 
É doutor em filosofia pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, e em teologia pela Universidade de Munique, na Alemanha. Atualmente leciona filosofia na Talbot School of Theology, na Califórnia, Estados Unidos. É conferencista internacional e autor de dezenas de artigos e livros no campo da filosofia e da apologética.

Um comentário:

Renato Pessanha disse...

Cavaleiro amigo de luta: Permita-me uma crítica lógica. Acabei de ouvir a palestra do Prof. Craig. A Apologética é necessária, porque ela vem responder racionalmente e argumentativamente aos dogmas da Fé. Vem provar a historicidade, a integridade e confirmar as fontes mais antigas, que provam que tudo que o Evangelho ensina é verdadeiro. Entretanto, é histórico que foi Lutero que separou, com suas doutrinas, várias nações da Europa da Igreja Católica no século XVI. Concordando inteiramente com a idéia da mentalidade revolucionária hoje em seu ápice, contra a qual todos nós lutamos, pergunto: Não terá sido Martinho Lutero um revolucionário, um revoltado contra todos os dogmas cridos até então por toda a Europa?
Se os evangélicos negam a Eucaristia, a virgindade e Concepção Imaculada de Maria, o Papa como chefe da única Igreja fundada por Cristo Jesus, que lógica haverá em dar ênfase a um pastor que nega tudo isso? Se há um ponto em que concordamos é na divindade de Jesus e na Criação do Universo por um Deus Trindade inteligente. Mas isso é suficiente, já que ele nega tudo o mais? Penso que o Prof. Craig é bom apologeta para provar as primeiras verdades criacionistas, mas... e todo o resto? Gostaria de ouvi-lo falar sobre o papel de Maria Santíssima na obra da Redenção, os Santos canonizados pela Igreja Católica e outros pontos semelhantes. Fica aqui registrado este meu pedido, já que nossa cultura é católica, e não luterana, apesar da decadência dos últimos tempos. Grato pela atenção dada. O amigo Renato Pessanha

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".