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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Marxismo cultural é a nova ameaça à sociedade, diz Pe. Paulo Ricardo

MÍDIA SEM MÁSCARA

“Nós realmente estamos diante de um monstro que está destruindo tudo o que estimamos, tudo o que consideramos precioso e sagrado”, disse o Pe. Paulo Ricardo.

Embora pareça ter morrido com a queda da União Soviética, o marxismo só passou por uma metamorfose, e agora está ameaçando a cultura de muitas nações em todos os níveis, de acordo com um dos padres mais famosos do Brasil.
Numa exclusiva entrevista de vídeo para LifeSiteNews, o Pe. Paulo Ricardo diz para LifeSiteNews que os marxistas invadiram a esfera cultura depois que suas opiniões sobre economia caíram em descrédito, e agora estão buscando subverter todas as instituições da sociedade a partir de dentro.
“Eles querem ter o controle de tudo o que produz a cultura. Portanto, acima de tudo, a Igreja é importante. Mas também as universidades, e as escolas, os jornais, os meios de comunicações e tais. E é claro que na batalha em que estão, eles têm tudo nas mãos agora”, Paulo Ricardo disse para LifeSiteNews. Contudo, acrescentou ele, precisamos compreender que “Deus está conosco”.
De acordo com Paulo Ricardo, o marxismo cultural não só incorpora as premissas de Marx, mas também de Nietzsche e Freud. A meta nada mais é do que destruir a civilização ocidental pelas raízes. Dessa destruição, nos asseguram, surgirá uma utopia.
Entre as instituições visadas para extermínio, disse Paulo Ricardo, está a família.
“Eles acham que a família é opressão. Por isso, logo que há uma família, aí há um homem, que está oprimindo a mulher, e oprimindo os filhos, pois ele está fazendo imposições sobre eles”, disse Paulo Ricardo.
“Por isso, logo que há uma família tradicional, aí há um homem como governante da família e eles acham que devem destruir isso e para se ter uma sociedade igual, eles querem pessoas crescendo num ambiente diferente”.
No Brasil, o país com a maior população católica do mundo, os marxistas têm visado a Igreja, e grande número de padres e bispos adotou uma ideologia que substitui os ensinos espirituais de Cristo por uma imitação marxista conhecida como “teologia da libertação”.
“Agora o que eles estão tentando fazer é alcançar o Cristianismo e mudá-lo de dentro”, disse Paulo Ricardo. “Por isso, eles mantêm as palavras religiosas, mas mudam o conceito interior da palavra”.
“Quando eles falam sobre o reino de Deus, nós como cristãos, quando falamos sobre o reino de Deus, cremos que estamos falando sobre o reino do céu. Por isso, estamos falando sobre algo que não está aqui neste mundo”.
“Pois bem, eles começam dizendo que estão trabalhando aqui para o reino de Deus, e querem produzir o reino aqui neste mundo. Portanto, na realidade o assunto sobre o qual eles estão falando é a sociedade socialista com a qual eles sonham, a utopia que eles pensam vai acontecer, é o reino de Deus”.
“Eles usam as mesmas palavras. Parece algo católico, parece algo cristão, mas ao mesmo tempo percebemos que há algo estranho nisso, pois há alguma coisa faltando, e o que está faltando é tudo o que tem relação com o transcendental, com o céu, com a vida após a morte. Tudo o que eles fazem é aplicar aqui na Terra”.
Essa rejeição das realidades espirituais se junta à exaltação do homem como o “super-homem” de Nietzsche, que pode decidir por si mesmo o bem e o mal, como a serpente prometeu no Jardim do Éden, disse Paulo Ricardo.
Os cidadãos do Brasil e dos Estados Unidos estão desarmados diante do marxismo cultural, disse Paulo Ricardo, pois eles ingenuamente creem que o marxismo morreu com a queda da União Soviética.
“Nós realmente estamos diante de um monstro que está destruindo tudo o que estimamos, tudo o que consideramos precioso e sagrado”, disse ele.
O Pe. Paulo Ricardo é famoso no Brasil por suas explicações claras e firme defesa da fé católica, que ele apresenta em seu programa de TV para a Rede Canção Nova, bem como seu blog, Christo Nihil Praeponere.



Tradução: Julio Severo

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".