Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Insinuar e depois investigar

CAVALEIRO DO TEMPLO (ou CAVANHAQUE DO TEMPLO para os abaixo)

Em toda investigação séria o investigador busca dados que comprovem ou neguem as suspeitas, correto? Se não for assim, não é coisa de gente decente, não é coisa de gente que mereça respeito, não é coisa de conservador.

Se eu desconfiou que meu vizinho matou meu cachorro, que nesta manhã foi encontrado morto em meu quintal, uma das primeiras coisas que vou fazer é descobrir se meu vizinho e família estavam pelas redondezas no dia do "assassinato". Uma pessoa indecente faz o contrário: fala, acusa, divulga na internet e, só depois, vai ver onde estavam os "suspeitos".

Já a pessoa ainda mais indecente faz tudo o que a indecente fez e vai além: depois de descobrir que o vizinho e toda a sua família estão viajando para as Bahamas desde o mês passado, se cala, não se retrata das acusações ou insinuações, fica em silêncio deixando toda a podridão que sua alma produziu continuar a repercutir pelo mundo afora.

Estas pessoas são conservadoras? Evidente que não. Jamais podem alegar isto.

Recentemente um artigo misturou dois personagens: um "fictício" chamado "Cavanhaque do Templo" e um outro "sr. Brum", pinçado de um artigo de um de meus professores. Meu nome tem Brum, meu blog chama-se Cavaleiro do Templo, nas fotos apareço de cavanhaque. Não precisa desenhar para o cidadão entender do que se trata, depois que souber destas três informações sobre mim.

Mesmo assim perguntei: estão falando de mim? Resposta: nãaaaaaaooooooooo...

Mas o responsável pelo grupo (CONS) resolveu, bem como no caso do "cachorro morto", perguntar ao autor do artigo sobre o "sr. Brum" se eu era o sujeito, definido no artigo como um desafeto do autor. Recebeu a resposta: o "sr. Brum" não é o Alex Brum Machado, este mesmo que vos fala. Precisa dizer que não houve sequer uma menção, que dirá retratação?

Este grupo pousa de santo e de vítima de conspirações, mas são como os devotos de Mao, Stalin e Che, as belas criaturas de Deus, cheias de boas intenções e que receberam Dele uma missão: salvar o universo. As inversões que fazem mostram isto claramente. São revolucionários, imbecis juvenis em sua maioria que, do alto de seus 20 e poucos aninhos (o grupo foi fundado por um quando tinha seus 16/17 aninhos, vejam só...), acreditam firmemente - como todo revolucionário - que todas as suas ações são desculpáveis.

Abaixo a resposta do professor Olavo de Carvalho (tenho autorização para publicá-la) a um dos membros daquele grupo, o CONS, que depois de recebê-la disse não ter motivos para se retratar. Afirma ter sido induzido a erro pelo então presidente de seu próprio grupo.

Detalhe: esta mesma pessoa foi quem publicou sobre o Cavanhaque do Templo e a insinuação sobre o "sr. Brum". Pessoa(s) de um moral elevadíssima!!!


Prezado Alex,


Se você tiver acesso a ele, por favor, diga que em princípio Olavo não se associa a nenhuma causa. Ele se ocupa de entender e explicar o que acontece na realidade. Quanto a esses grupos "direitistas" e "conservadores", em "Democracia normal e patológica" ele afirma categoricamente:


"Não é preciso dizer que, nessas circunstâncias [anormais], grupos ultraminoritários de extrema-direita, como a Resistência Nacionalista, inflados pela propaganda negativa que recebem da esquerda, passam a se sentir mais importantes do que são e vislumbram, excitados, as mais belas oportunidades de futuro, sem perceber que elas, tanto quanto eles próprios, só têm a existência fantasmal das sombras de um delírio."


http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/12476-democracia-normal-e-patologica-ii.html


Enfim, é isso.


Obrigada pelo alerta.


Abraços,
Roxane (obs.: esposa do professor Olavo de Carvalho)

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".