Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Ôôôô, "tio Rei", respeita FHC!

MÍDIA SEM MÁSCARA

O PSDB fez o parto do MST, trocou-lhe as fraldas e amamentou-o com leitinho público, do mesmo jeito que fez com o  movimento homossexual, com o movimento negro e com movimento ambientalista.
 “Tio Rei", põe isto na tua cabeça: FHC e PSDB são de esquerda! De esquerda, entendeste?

Hoje, como diariamente, li a coluna do Reinaldo Azevedo. Ao contrário de boa parte daquelas pessoas que compõem o que chamemos aqui de "nova direita", muitos dos quais são leitores assíduos do Libertatum, admiro bastante o famoso jornalista. Vou explicar para quem chegou agora: para certa parcela desta gente bonita, o "Tio Rei" não é suficientemente "de direita".
Eles podem até estar certos, mas não é por isto que vou considerá-lo como sendo do "lado negro". O jornalista Reinaldo Azevedo sempre publica textos muito bons, é bastante ativo  e vigilante quanto aos atos do governo e das esquerdas e, claro, tem um alcance extraordinário. Agora, pô, Tio Rei, esta tua paixão não correspondida por FHC ... pega leve, por favor! Dizer que FHC foi um dos melhores presidentes do Brasil...vê lá...
Do mesmo jeito que a imprensa incutiu no povo o mito da Dilma "faxineira", que a própria "beneficiada" fez questão de desmentir, o fez com um FHC de centro-direita, já desmentido pelo próprio algumas vezes!
FHC é de esquerda, como ele próprio se apresenta, e não o reputo não como um dos melhores presidentes do Brasil. Adianto apresento algumas razões...
As reformas levadas a cabo por FHC e pelo PSDB deveram-se antes a contingências do momento do que por alguma fé, ideologia ou convicção tucana. Alguém se lembra de determinada propaganda de cerveja em que aparece uma cena na qual uma bola bate na cabeça do baixinho e vai parar no gol?  Pois é, as coisas se deram mais ou menos desse jeito. 
As privatizações aconteceram não por conta de alguma linha econômica social-democrata que as defendesse, mas porque o estado estava quebrado.  Literalmente quebrado. Absolutamente quebrado. Algumas empresas foram liquidadas sem que tivessem aparecido compradores em nenhum dos leilões realizados, como foi o caso da empresa de navegação Lloyd Brasileiro.
Os telefones custavam o mesmo que um carro zero quilômetro e as ligações, quando eram completadas, não raro eram interceptadas por gangues de funcionários públicos que praticavam a mais deslavada espionagem.  Chegou-se ao absurdo, no Rio de Janeiro, de se criar um produto chamado "linha compartilhada", segundo o qual duas ou mais pessoas - desconhecidas entre si - possuíam em suas casas a mesma linha telefônica.!
O plano Real também não foi lá uma Brastemp, mesmo reconhecendo o seu acerto parcial. Em síntese, o governo tucano trocou a expansão monetária por endividamento público. O estado continuou perdulário - não tanto quanto sob a gestão petista - mas nem de longe se pode dizer que suas gestões foram racionais e austeras. Só para encurtar a história, devido ao endividamento público crescente e aos seguidos déficits na balança comercial, o real foi sendo mantido artificialmente valorizado até que FHC tivesse vencido o segundo turno, quando então liberou o câmbio por recomendação... dos americanos. 
O PSDB fez o parto do MST, trocou-lhe as fraldas e amamentou-o com leitinho público, do mesmo jeito que fez com o  movimento homossexual, com o movimento negro e com movimento ambientalista. Chegou a ponto de divulgar uma campanha televisiva em rede nacional no qual uma família consolava um rapazinho pela perda do seu namoradinho. Não vou nem dizer que hoje ele é o garoto-propaganda da maconha...pronto, já disse!
Sob FHC a "ditadura" da portaria ganhou mais força que nunca, com a criação das agências reguladoras, com destaque para a Anvisa, e da reformulação de autarquias como o Ibama e o Incra.
Sob FHC houve a explosão das ONG's que hoje vampirizam o país. Também foi no governo FHC que começou a desmoralização do ensino, com os programas de aprovação forçada.
Vale lembrar que o blecaute devido à seca, um fato previsível que na verdade se deu por falta de investimentos no setor - anulou praticamente todos os ganhos alegadamente conquistados com o Plano Real. 
No campo da segurança pública FHC simplesmente esqueceu um dos seus dedos. Explico, principalmente os mais jovens: em campanha eleitoral para o primeiro turno, ela mostrava a mão espalmada com os cinco dedos estendidos, cada um deles a representar uma promessa, sendo que um era o de melhorar a segurança pública. Pois bem, após a eleição, só depois da eleição, ele "se deu conta" que a segurança pública era uma responsabilidade dos estados e que "não podia fazer nada". Pois é... e as fronteiras brasileiras permaneceram abertíssimas para o tráfico de drogas e de armas. Ou tudo aconteceu com a chegada de Lula? Ora, vão lavar a cara com óleo de peroba...
E a carga tributária? FHC reduziu-a? Pois vou lembrar: aumentou-a, esticou a CPMF o quanto pôde, e aplicou-a não se sabe aonde, menos na saúde!
Portanto, “Tio Rei”, desta vez estou com FHC: tanto ele quanto o PSDB são de esquerda! De esquerda, entendeste? Não cai na onda da Sra. Frances Hagopian, não! Ela tá é viajando na maionese...
Eu já disse isto: em algum lugar por aí, alguém andou escrevendo um livro cuja tese defendia que um grande estatista se destaca por algum feito que tenha permanecido no tempo. Este conceito andou flutuando nos botequins do Brasil todo por um certo tempo, suspenso no ar sobre os vapores etílicos dos palpiteiros. Grande bobagem! Eu digo absolutamente o contrário: um grande estatista não se destaca por algo que fez, mas sim por algo que deixou de fazer! Por exemplo, Collor deixou de nos impedir de poder escolher entre várias marcas de carros. FHC deixou de imprimir tanto nas gráficas do Banco Central. A todos eles, o meu muito obrigado... por absolutamente nada!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".