domingo, 18 de setembro de 2011
James Delingpole |
Parafraseando uma expressão carregada da vulgaridade socialista, e originalmente atribuída ao então presidente americano Bill Clinton, Delingpole resumiu o resultado do sisudo trabalho: “it's the sun, stupid”.
O físico dinamarquês Henrik Svensmark defendia há muito que as mutações relevantes na temperatura da Terra se devem antes de tudo à influencia dos raios solares.
O Prof. Luiz Carlos Baldicero Molion da Universidade Federal de Alagoas ‒ UFAL também vinha demonstrando com grande sapiência ser o sol o regulador do aquecimento, ou arrefecimento da Terra, e não a atividade humana. Esta tem influencia ínfima nessas mutações.
CERN recebendo visitas. Foto: CERN |
Lawrence Solomon, diretor de Energy Probe agência ambientalista do Canadá, explica que segundo a pesquisa do CERN ‒ denominada CLOUD experiment e publicada em Nature ‒ os raios solares e não a atividade humana constituem o fator determinante do clima da Terra.
Esta evidência que qualquer trabalhador agrícola do planeta conhece por experiência própria era negada pelo alarmismo “verde” manipulando dados científicos.
Foi, portanto, muito oportuno que um organismo hiper-prestigioso como o CERN desmentisse essas manipulações.
Lawrence Solomon |
O CERN criou o conceito de World Wide Web (o famoso www. presente nos endereços da Internet), construiu o multimilionário projeto do Large Hadron Collider na Europa, e está à testa universal do estudo do comportamento das partículas.
O Diretor Geral do CERN Rolf-Dieter Heuer tal vez percebendo o impacto negativo para o mito do “aquecimento global de origem humano” disse a Die Welt Online que pediu a seus colegas de não interpretarem os resultados, expostos em linguagem altamente técnica, como corresponde nestes casos.
Porém cientistas não comprometidos pela proibição logo “traduziram” para os leigos na matéria os resultados dos estudos e os disponibilizaram em numerosos sites da Internet.
Esses cientistas também sublinharam o estranho empenho do diretor do CERN em abafar a difusão do resultado dos trabalhos. Aliás, não é de se espantar tanto assim, os “cavaleiros do Apocalipse” aquecimentista apelam a métodos ainda menos escrupulosos.
Segundo Lawrence Solomon, a iniciativa de cientistas do Danish Space Research Institute que está na origem do CLOUD experiment demorou uma década para obter que as autoridades do CERN aprovassem o início do trabalho.
Essas autoridades simpatizavam com a teoria do “aquecimento global de origem humano” e parecem ter percebido o abalo que causaria.
A teoria enviesada do “aquecimento global antropogénico” dá azo a uma espécie de ditadura universal espécie de substitutivo para o fracassado projeto de governo planetário dirigista, à la URSS, objetivo que excede à ciência.
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