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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Negação do direito natural à defesa

Fonte: MÍDIA SEM MÁSCARA


Há um desconhecimento total do sistema de crenças xi'ita baseado fundamentalmente na doutrina da taqiyya, um dos principais elementos da fé, a lógica religiosa que obriga os fiéis à dissimulação e a esconder suas reais intenções no trato com os infiéis.

Existe uma lei que não está escrita em lugar nenhum além dos nossos corações... Me refiro à lei que estabelece que, se nossas vidas estão ameaçadas por um complô ou pela violência ou por ladrões armados, nossos inimigos, todo e qualquer método que usemos para nos proteger é moralmente certo.
CÍCERO (106-43 AC)

A lei a que se refere Cícero é comum a todos os seres vivos, mas só o Homem tem a capacidade de usá-la de acordo com sua consciência. Freud deu a ela o nome de instinto de vida e atribuiu sua existência à herança genética. Embora a Lei Mosaica inclua o não matarás, a Torah admite a supremacia da defesa da própria vida, dos seus, e dos bens de sua propriedade. Este impulso está tão arraigado em nós que até a lei positiva admite alegítima defesa como fator de absolvição. Esta lei, que vale para todos, parece ter sido revogada para o Estado de Israel e, por extensão, a todo o povo judeu. A revogação não se deu inicialmente em nenhuma instância específica e identificável, como o Partido Nazista, mas através da fórmula I. I. D. I. N., sigla em inglês de Infiltração, (in)Doutrinação, Desmoralização, Intimidação e, finalmente, Normalização (apud Marion Valentine).

O furor anti-judaico, presente em grande parte da história conhecida, refluiu dramaticamente após o conhecimento dos horrores do Holocausto. Mas foi um refluxo do tipo ondas do mar: a ele se segue novo fluxo, geralmente mais forte. Durante o refluxo o furor não mais que permaneceu latente, conseqüentemente mais perigoso ainda. Se a fonte não era identificável o alvo agora sim: não é necessário atacar os Judeus, mas o Estado de Israel [[*]]. Inicialmente foi-se infiltrando na mídia a idéia de que havia um povo ocupando o território e que Israel era um invasor de terra alheia. Criando-se a ficção do 'povo palestino' e infiltrando-a de forma subliminar, mas contínua e maciça, passou-se à fase da doutrinação utilizando-se a idéia mágica da paz. Não se pergunta quem iniciou alguma hostilidade, pois a infiltração da idéia de invasão basta para estabelecer que fosse o invasor. O argumento de que Israel foi desde sua fundação e diversas vezes depois invadido já está estabelecido como somente campanhas de retomada de território ocupado. O obstáculo à 'paz', como bem maior da humanidade', é sempre o invasor, Israel.


Mas Israel se defende, seguindo aquela lei que está 'em nossos corações'. Então é preciso seguir para a fase de
desmoralização: toda ação defensiva de Israel passa a ser, por princípio, imoral por ser 'desproporcional', contra um povo faminto, pobre, maltrapilho e verdadeiro dono do território. Episódios lamentáveis ocorrem em qualquer guerra, mas assimetricamente aqueles perpetrados pelos 'palestinos' estão desculpados in limine, enquanto os que ocorrem por tropas da Tzahal são genocidas. Sabra e Chatila foi um prato cheio. A mais cruel campanha de desmoralização mostra os soldados de Israel com a suástica e compara a guerra contra um povo pesadamente armado pelos 'irmãos' árabes e pelos países ocidentais com o Holocausto.


Preparado o terreno parte-se para a
intimidação: resoluções da ONU, condenações da 'comunidade internacional', investigações e relatórios falsos tentam acuar o Estado Judeu do qual se exigem concessões covardes e indignas em nome da 'paz', subserviência a 'obrigações internacionais' abjetas, e conseguem eco dentro da própria comunidade judaica, como o movimento Paz Agora.


Após décadas submetida a este processo a população mundial - e até mesmo dentro de Israel - já não consegue assimilar informações realísticas sobre a situação na região: é o estágio final, a
normalização: a condenação a Israel, prévia a qualquer julgamento da consciência e exame da situação, tornou-se a norma.


As ameaças iranianas de provocar um novo Holocausto pareciam que podia reverter o quadro, mas não: existe o horror, sim, mas por trás há uma frasezinha não falada:
se Israel não existisse...! Além do que, as ameaças são atribuídas à 'loucura' de um líder e não à própria natureza do Islam xi'ita. Os protestos contra Ahmadinejad são baseados na crença que se ele cair e o governo iraniano for outro, as coisas se passarão diferentemente, pois outro seria mais confiável. Há um desconhecimento total do sistema de crenças xi'ita baseado fundamentalmente na doutrina da taqiyya, um dos principais elementos da fé, a lógica religiosa que obriga os fiéis à dissimulação e a esconder suas reais intenções no trato com os infiéis.


Não dá mais para esperar, ou Israel ataca as instalações nucleares iranianas imediatamente ou há grandes chances de que as ameaças se concretizem.


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Nota:

[*] Estou me referindo ao Ocidente, momentaneamente deixando de lado o Islam, pois minha idéia aqui é mostrar o fenômeno da hipocrisia e não a condenação aberta.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".