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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Em defesa do Impeachment

Do portal ALERTA TOTAL
Por Márcio Accioly em sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008

O Brasil se encontra dentro de processo de ruptura institucional, mas nossas ditas “autoridades” não aparentam abalo ou preocupação. A roubalheira se encontra liberada, a patifaria virou norma e o descalabro é geral.

Todos os dias, cidadãs e cidadãos descobrem que montanhas de dinheiro, arrecadadas com impostos (levando quase cinco meses anuais de trabalho individual), são jogadas fora no deleite dos que imaginam ter conquistado prêmio lotérico ao assumirem mandatos eletivos. A irresponsabilidade é gritante.

Recentemente, o “governo” petista de Dom Luiz Inácio (SP), que já viu o indiciamento de 40 de suas principais figuras (acusadas de formação de quadrilha), lamentou a derrubada da CPMF, alertando que a área de Saúde seria a mais prejudicada.

Seria risível, não fosse pavoroso. Quem se dispuser a visitar qualquer hospital da rede pública (começando pelo Distrito Federal), terá a oportunidade de observar o sofrimento de dezenas de pacientes amontoados por corredores e macas improvisadas. Sofrendo à míngua com a incúria administrativa e a falta de recursos.

Os funcionários públicos desses açougues humanos vivem estressados com a carência de medicamentos e condições mínimas para trabalho digno. E isso não é de agora: o problema se agrava desde a gestão FHC (1995-2003), o rei da sociologia.

A CPMF, criada em 1996 (24/10), cujos recursos financeiros levantados deveriam ser destinados à Saúde, serviu para todos os fins menos ao especificado. Porque os únicos obrigados a cumprir leis são os desamparados e lesados contribuintes.

A CPMF servia para engrossar números do superávit primário que atende determinações do FMI, no pagamento de dívida externa insolúvel. Tal dívida, por sua vez, já deveria ter sido submetida a “exame analítico e pericial” por Comissão mista do Congresso Nacional, segundo o artigo 26 das Disposições Transitórias da CF de 88.

A mesma Constituição que o ministro Nelson Jobim (Defesa), afirmou ter enxertado com itens não aprovados pelo plenário, legislando de forma solitária e segundo sua própria vontade.

Sua excelência fez a revelação quando ainda ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na condição de vice-presidente daquela Corte. Que belo exemplo!

Agora, surge a informação de que o avião de Dom Luiz Inácio consumiu, em 2007, cerca de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais), “com alimentos e bebidas”. Que farra monumental! E a previsão para este ano, com alimentos e bebidas (somente no avião), é de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais).

No último dia 21, o prefeito César Maia (RJ), foi obrigado a recuar de sua intenção de aumentar em até 300% o valor do IPTU “para cerca de 100 mil cariocas”, devido às reações suscitadas em que se pregava desobediência civil.

É preciso agora que surja um movimento, no seio da sociedade civil, já que as lideranças políticas se encontram em sua maior parte contaminadas, oferecendo novo rumo e tomando providências para evitar possibilidade de guerra civil com a ruptura institucional total que se avizinha.

O presidente Dom Luiz Inácio já deveria ter sofrido impeachment, não vivêssemos numa sociedade corrupta com mais de 500 anos de tradição na roubalheira. Que se construam presídios, enjaulando-se prevaricadores e se faça valer a força da lei.

O País se encontra inteiramente à deriva e os desmandos não têm como ser apurados, pois parte da oposição está comprometida. O primeiro passo, no início de uma limpeza urgente e necessária, seria o afastamento do presidente da República.

Márcio Accioly é Jornalista.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".