Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Farc seqüestram seis turistas na Colômbia DEPOIS de liberar as duas reféns

Do portal BBC Brasil
Marcia Carmo, de Buenos Aires para a BBC Brasil em 14 de janeiro de 2008

O grupo guerrilheiro Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) seqüestrou seis turistas colombianos no último fim de semana, segundo comunicado da Marinha da Colômbia divulgado pela imprensa do país nesta segunda-feira.

Segundo o comunicado, 19 turistas faziam parte de um grupo que estava no local conhecido como Morromico, no Departamento (Estado) de Chocó, no oeste da Colômbia, onde teriam chegado de lancha.

Ainda de acordo com a marinha colombiana, os rebeldes teriam tirado os pertences dos turistas e levado dois professores, uma bióloga, um universitário e dois comerciantes – todos colombianos.

O telejornal Notícias Uno informou que o comandante da Marinha, almirante Mauricio Soto, determinou o resgate dos seqüestrados numa operação que inclui dois aviões.

Libertação de reféns

O grupo foi seqüestrado dias depois de Clara Rojas, ex-candidata à vice-presidência da Colômbia, ter sido libertada pelas Farc depois de quase cinco anos em cativeiro.

Clara teve um filho na selva, fruto de uma relação com um guerrilheiro do grupo, e neste domingo voltou a se reunir com o menino, Emmanuel, que já tem quase quatro anos.

Leia mais: Ex-refém das Farc fica com guarda provisória do filho Emmanuel

Com Clara também foi liberada a ex-congressista Consuelo González, cujo marido morreu, em Bogotá, durante seus dias de cativeiro na selva colombiana.

Clara e Consuelo formavam parte de um grupo de reféns que as Farc cogitam trocar por guerrilheiros e simpatizantes do grupo rebelde que foram presos pelas autoridades do país.

Este grupo especial é formado por pelo menos outras 40 pessoas, incluindo a ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, companheira de chapa de Rojas.

Mas, segundo o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, cerca de 750 reféns estariam hoje em poder das Farc.

Consuelo González contou em entrevistas no fim de semana que alguns reféns estão há dez anos no cativeiro e estão vivendo com correntes amarradas no pescoço. É o caso de prisioneiros que eram policiais e militares.

Nesta segunda-feira, a imprensa colombiana destaca ainda que políticos americanos do Partido Democrata querem abrir diálogo com as Farc para tentar liberar três compatriotas que estão com os rebeldes.

Comentário do Cavaleiro do Templo: para quem acha que estes traficantes-terroristas-sequestradores prestam para alguma outra coisa que não seja vira adubo, aí está a prova de suas verdadeiras intenções. É coisa antiga mas vocês sabem que o Governo brasileiro não reconhece as FARC nem o ELN nem mesmo o MIR como entidades criminosas? Sabem porque? Por causa do acordo entre as partes feito no FORO DE SÃO PAULO assinado, no lado brasileiro, pelo LULA.


Comentário do Reinaldo Azevedo:
A última do terror

Há quanto tempo este blog chama de mera operação de marketing a libertação das duas reféns que estavam em poder das Farc, na pantomima comandada por Hugo Chávez? Desde o primeiro dia. A maior parte da mídia mundial — sim, mundial — comete um erro brutal: espetaculariza o drama de duas pessoas — acompanhando, por exemplo, cada lance do reencontro de Clara Rojas com seu filho — e põe em segundo plano a existência na selva de um campo de concentração, sob o comando dos terroristas, onde se amontoam 800 indivíduos.
(...)
Os terroristas das Farc seqüestraram mais seis pessoas. Entenderam? Libertaram duas e seqüestraram seis. O saldo do campo de concentração acaba de ser ampliado em mais quatro indivíduos. É a força que Chávez quer ver reconhecida como voz legítima na Colômbia. É o grupo que mereceu a condescendência do governo brasileiro numa nota asquerosa do Itamaraty.
É bom ter princípios, não é mesmo? Um deles é este: não se negocia com terroristas. E ponto final.

NÃO HÁ NEGOCIAÇÃO POSSÍVEL COM TERRORISTAS!

Nenhum comentário:

wibiya widget

A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".