Pesquisadores da Universidade de Fortaleza criaram um site para que internautas registrem ocorrências de crimes. Eles ficam num mapa e permitem que outras pessoas saibam onde ocorreram.
Batizado de WikiCrimes, o site quebra a exclusividade do Estado de fazer os registros e inova ao mostrar para o público onde a criminalidade está.
As polícias divulgam as estatísticas mas a sociedade não chega a enxergar onde os crimes ocorreram.
A base do site está nos mapas do Google, usados mundialmente e sem custo.
O professor e doutor em informática Vasco Furtado transformou os mapas neste banco de dados da criminalidade, que pode ser alimentado inclusive com casos encontrados em Rio Preto.
“A idéia é que o mapeamento de crimes de uma área possa ser feito de forma colaborativa diretamente pelo cidadão”, afirma Vasco. “O debate sobre a credibilidade dos dados criminais fornecidos pelas policias é cada dia mais atual.”
O professor acredita que o mecanismo tradicional de coleta de dados, responsabilidade as instituições oficiais, dá a elas um monopólio no manuseio das informações. “E esse monopólio nem sempre é condizente com o preceito da publicidade e da transparência das informações que requer um regime democrático”, afirma.
Até quinta-feira, Rio Preto tinha apenas um caso registrado no WikiCrimes. É um roubo na BR-153.
Polícia ignora nova ferramenta
O Estado ignora o WikiCrimes. O BOM DIA informou o link e convidou SSP (Secretaria Estadual de Segurança Pública) e Polícia Militar a conhecê-lo e comentar, mas se negam.
A SSP afirma que, por lei, só pode analisar programas oficiais do Estado. A PM tem a mesma posição.
Segundo o delegado assistente do Deinter -5 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), de Rio Preto, Guerino Solfa Neto, a instituição reconhece como único dado confiável o fornecido pelo CAP (Centro de Análise de Planejamento) da SSP.
“Para nós, a estatística oficial de crime é a do CAP.”
Batizado de WikiCrimes, o site quebra a exclusividade do Estado de fazer os registros e inova ao mostrar para o público onde a criminalidade está.
As polícias divulgam as estatísticas mas a sociedade não chega a enxergar onde os crimes ocorreram.
A base do site está nos mapas do Google, usados mundialmente e sem custo.
O professor e doutor em informática Vasco Furtado transformou os mapas neste banco de dados da criminalidade, que pode ser alimentado inclusive com casos encontrados em Rio Preto.
“A idéia é que o mapeamento de crimes de uma área possa ser feito de forma colaborativa diretamente pelo cidadão”, afirma Vasco. “O debate sobre a credibilidade dos dados criminais fornecidos pelas policias é cada dia mais atual.”
O professor acredita que o mecanismo tradicional de coleta de dados, responsabilidade as instituições oficiais, dá a elas um monopólio no manuseio das informações. “E esse monopólio nem sempre é condizente com o preceito da publicidade e da transparência das informações que requer um regime democrático”, afirma.
Até quinta-feira, Rio Preto tinha apenas um caso registrado no WikiCrimes. É um roubo na BR-153.
Polícia ignora nova ferramenta
O Estado ignora o WikiCrimes. O BOM DIA informou o link e convidou SSP (Secretaria Estadual de Segurança Pública) e Polícia Militar a conhecê-lo e comentar, mas se negam.
A SSP afirma que, por lei, só pode analisar programas oficiais do Estado. A PM tem a mesma posição.
Segundo o delegado assistente do Deinter -5 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), de Rio Preto, Guerino Solfa Neto, a instituição reconhece como único dado confiável o fornecido pelo CAP (Centro de Análise de Planejamento) da SSP.
“Para nós, a estatística oficial de crime é a do CAP.”
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