Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

As últimas do "chulo"

Por e-mail (sic)

05/12/2008

Planalto censura fala chula de Lula

A uma platéia de artis­tas no Rio, Lula compa­rou a crise a diarréia e usou expressão de baixo calão, depois suprimida do discurso, no site da Presidência. Para ele, um médico deve dizer que vai recuperar o doente assim como um "presiden­te precisa assegurar que a crise tem saída. "Ou você diria ao paciente:"Meu, sifu"(sic)?"

Palavra chula de discurso de Lula é apagada


A artistas, presidente compara crise a diarréia e fala expressão de baixo calão, editada em site



Maiá Menezes

Para uma platéia de artistas, em um discurso de 45 minutos, repleto de metáforas e piadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a relação entre ele e a crise internacional à de médico e paciente. Lula disse que o aconselhável a um médico é dizer que vai recuperar o doente. Assim como a um presidente, de que a crise tem saída. Usou, para isso, uma expressão de baixo calão, depois suprimida do discurso, no site da Presidência.

- Ou você diria ao paciente: "Meu, "sifu"" (sic)? - disse Lula, no lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, no Rio.

Ele se queixou do comportamento do mercado, que se diz independente do Estado, mas recorre a ele em momentos de crise. E comparou empresas e bancos a um adolescente que rejeita os pais, mas volta para a casa diante de um problema.

- Filho quando sente uma dor de barriga, volta para casa. Quando o mercado tem a dor de barriga... Não foi uma dor de barriga, mas uma diarréia insuportável.

Na transcrição oficial do discurso, no lugar da expressão "sifu" apareceu entre parênteses a explicação de que não foi possível entender a palavra (inaudível). Já a referência à "diarréia" é mantida na transcrição oficial. Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência alegou que há trechos inaudíveis dos discursos do presidente.

Lula criticou a opção da Vale de investir só na produção de minério, defendendo a aposta em produtos com maior valor agregado. Disse ter telefonado para o "companheiro Roger", questionando as 1.300 demissões anunciadas anteontem e alertando sobre a necessidade de mais investimentos. Também criticou montadoras, argumentando que, mesmo após o governo ter oferecido crédito, financeiras do setor têm encurtado prazos das prestações. E afirmou que, com a crise, vai cortar custeio.
 
05/12/2008

Presidente usa palavrão para descrever atitude ante a crise

foco

Mercado age como adolescente após ter diarréia, afirma Lula

ITALO NOGUEIRA
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que o mercado financeiro, ao pedir ajuda ao "Estado que eles negaram durante 20 anos", age como um "adolescente" após sofrer uma "diarréia". Ele se comparou a dom Quixote, o sonhador personagem de Miguel de Cervantes, por pregar o consumo durante a crise.


Em um discurso de 45 minutos repleto de metáforas, Lula ilustrou sua "campanha" pelo consumo com a história de um paciente.

"Imagine se um de vocês fosse médico e atendesse um paciente doente. O que você falaria para ele? "Você tem um problema, mas a medicina já avançou demais. Vamos dar tal remédio e você vai se recuperar". Ou você diria: "Meu, sifu" [corruptela da expressão vulgar "se fodeu"]".


Na transcrição do discurso no site da Presidência, a frase foi reproduzida desta maneira: "Meu, (inaudível)".

Lula falou da crise no lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio. Em tom ora irônico, ora revoltado, o presidente comparou a relação entre Estado e mercado à de pai e filho.

"Era preciso vender todas as empresas do Estado, mandar muito funcionário embora, aumentar tempo do trabalhador no trabalho, porque se aposenta com pouco tempo, e daí afora. O Estado não vale nada, só gasta. (...) Filho de 16 a 21 anos não precisa de pai nem mãe. Eles são onipotentes. Querem sair quando quiserem. Querem todo o dinheiro da gente e, por mais que a gente dê, acha que é pouco. Ou seja, o Estado é careta, não sabe de nada, não é moderno, não gosta de funk, rap... Filho, quando tem dor de barriga, gripe, não tem dinheiro, volta para casa. O que aconteceu com o famoso mercado onipotente? Quando o mercado tem uma diarréia, quem eles chamaram para salvá-lo? O Estado que eles negaram durante 20 anos."

Ao incentivar o consumo na crise, Lula disse que trabalhadores serão demitidos se pararem de comprar. "Você tem o trabalhador da fábrica, que está ouvindo falar em crise. Ele fala: "Não vou comprar um carro porque posso perder meu emprego. Se eu perder o emprego, eu estou ferrado". Precisa alguém dizer que ele vai perder o emprego exatamente por não comprar. (...) Às vezes eu me sinto como o dom Quixote, sozinho tentando pregar um otimismo de uma coisa muito prática, que é fazer a economia girar."

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu Deus!!!

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".