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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Lula agora condena presença do Exército

Do portal da VEJA
24 de Junho de 2008

Na presença dos parentes dos três jovens mortos no episódio dos militares no morro da Providência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou subitamente de opinião a respeito da atuação do Exército na favela, no Rio de Janeiro. Lula autorizou a participação dos soldados no projeto Cimento Social. Depois da tragédia, ainda autorizou que o Ministério da Defesa entrasse com recurso na Justiça para garantir a permanência das tropas. Diante das famílias, porém, o presidente se disse contra a atuação militar(C.T. - nunca devemos esquecer que o "manda-chuva" das FFAA é o Presidente da República, que infelizmente é o LULA).

O encontro aconteceu na noite de segunda-feira, no Palácio da Guanabara. Reunido com cinco familiares dos jovens mortos pelo tráfico depois que foram entregues por um grupo de militares, Lula chegou a classificar de "injustificável" a participação do Exército na obra. Lula não só autorizou a parceria entre o Ministério das Cidades e Exército como também liberou verbas para o projeto. Na noite de segunda, contudo, se disse contra o envolvimento dos militares numa "obra terceirizada", como o Cimento Social.

Questionado sobre a presença do Exército no morro, Lula lembrou que "não tem policiamento ostensivo em nenhuma das obras do PAC", sinalizando que não pensava ser necessário enviar os militares ao morro. Ainda assim, Lula concordou com o recurso da Advocacia-Geral da União para garantir que o Exército continue protegendo a obra. A resposta ao recurso deve sair até quinta-feira. O Cimento Social é projeto de autoria do senador Marcello Crivella (PRB-RJ), candidato favorito de Lula à prefeitura do Rio.

Assim como o ministro da Defesa, Nelson Jobim, Lula defendeu no encontro que o julgamento dos onze militares acusados de envolvimento no caso seja feito pela Justiça Civil, e não por um tribunal militar. O Exército pensa o contrário. De acordo com reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, Lula disse que as versões apresentadas por militares e moradores do morro para os fatos "são muito diferentes". Os militares estão detidos -- mas os traficantes que mataram os jovens não.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
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" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".