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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O burguês brasileiro

Como o dicionário do esquerdopata é único pois cada um tem a sua própria edição, não dá para saber o que chamam de burguês, não dá para saber o que eles entendem por Capitalismo, ladrão é sempre o outro, nunca ele mesmo ou um outro amigo esquerdopata assim como currPTo.
Sobre burguês, parece que existe apenas um ponto em comum em todos os dicionários esquerdopatas: burguês não presta!!!

O chefe de LULA, Fidel Castro, chamaria este cara da matéria abaixo de burguês, com certeza.


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Lula entende de Matisse

Do portal VEJA ONLINE por Diogo Mainardi em 15 de novembro de 2006

"O investimento do lulismo na Bandeirantes cresceu anormalmente qualquer que seja o
critério adotado. Depois que a programação do Canal 21 passou para o controle da empresa
do filho do presidente, o crescimento foi ainda maior. Lula dá cada vez mais dinheiro à agência Matisse, que dá cada vez mais dinheiro à Bandeirantes, que deu um canal ao filho de Lula"

Entre Deus e Lula, Lula é melhor. Pelo menos para a Rede Bandeirantes. No começo do ano, o bispo R.R. Soares tentou comprar o Canal 21. A Bandeirantes preferiu ceder o negócio à Gamecorp, a empresa do filho de Lula. De lá para cá, segundo os dados do Ibope Monitor, os gastos em propaganda estatal na Bandeirantes aumentaram sem parar. Em 2005, foram 113 milhões e 181 000 reais. Em 2006, só até setembro, atingiram 151 milhões e 593 000 reais. Um salto de 40 milhões de reais. Quem precisa de Deus podendo contar com um parceiro desses?

É moleza manipular os números do mercado publicitário. Por isso a propaganda virou o instrumento ideal para a reciclagem de dinheiro sujo da política. Mas o fato é que o investimento do lulismo na Bandeirantes cresceu anormalmente qualquer que seja o critério adotado, tanto em cifras absolutas quanto no cotejo com as demais emissoras. Do total destinado pelo governo à propaganda televisiva, a fatia da Bandeirantes subiu mais de 50% de um ano para o outro. Considerando-se apenas o período de maio a setembro, depois que a programação do Canal 21 passou para o controle da empresa do filho de Lula, o crescimento foi ainda maior: 60%. Curiosamente, o único dado que permaneceu igual foi a audiência. Nesse ponto, a Bandeirantes ficou estacionada, como sempre.

Se o Brasil fosse menos bananeiro, a imprensa, os partidos políticos e a Justiça se perguntariam se há algum elo entre os negócios do filho do presidente e o aumento da propaganda estatal na emissora de seus parceiros. Como o Brasil é o que é, o assunto será ignorado. Mesmo que um dos maiores aumentos tenha ocorrido justamente na verba publicitária da Presidência da República, de responsabilidade direta do gabinete de Lula. Em 2005, a Bandeirantes recebeu 5 milhões e 871 000 reais do Palácio do Planalto. Em 2006, até setembro, incluindo o período de recesso eleitoral, foram 10 milhões e 28 000 reais. Quase o dobro.

A agência que cuida da publicidade da Presidência da República é a Matisse. A Matisse nasceu numa sala dos fundos da M7, a produtora de Kalil e Fernando Bittar, sócios do filho de Lula na Gamecorp. O mercado até suspeita que eles sejam sócios ocultos da agência. A verba que o gabinete de Lula destina à Matisse aumenta todos os anos. Foram 3 milhões e 687 812 reais em 2003. 36 milhões e 941 315 reais em 2004. 37 milhões e 882 635 reais em 2005. 59 milhões e 858 210 reais em 2006. O número de 2006 reúne os gastos até setembro, mas o governo já autorizou um acréscimo de 37 milhões de reais para os últimos meses do ano. A Matisse tem outras contas do governo. Coincidentemente, todos os seus clientes estatais passaram a anunciar mais na Bandeirantes. Entendeu o rolo? Lula dá cada vez mais dinheiro à Matisse, que dá cada vez mais dinheiro à Bandeirantes, que deu um canal ao filho de Lula.

O TCU acaba de apontar um buraco de mais de 100 milhões de reais na publicidade do governo federal. O ministro Ubiratan Aguiar chegou a defender o fim da publicidade institucional. Sorte de Lula o Brasil ser o que é.

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".