Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro concede Medalha Tiradentes a Olavo de Carvalho. Aqui.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

FARC envia mensagem ao MST

Do portal PRAVDA.RU

Saudação das FARC ao Quinto Congresso Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra –MST- Brasília - Brasil

Saudamos com sentido bolivariano, patriótico e revolucionário a magna Celebração do seu Quinto Congresso Nacional “REFORMA AGRÁRIA: POR JUSTIÇA SOCIAL E SOBERANIA POPULAR”

Em uma hora boa, realizam vocês seu Congresso porque demonstram claramente que a formação política, a organização, a unidade e a solidariedade dos trabalhadores, começando pelos camponeses, são realidades fundamentais para alcançar as transformações políticas, sociais e econômicas que com novos brios surgem em América Latina e O Caribe.

Sabemos todos que essas transformações têm como motor principal a luta popular em suas mais variadas formas. Entre elas, sem dúvida, a luta pela terra, vale dizer, a Reforma Agrária! Essa luta é Causa Comum dos camponeses de toda América Latina e O Caribe, é tão antiga como nossa história mesma e nunca como agora sua vigência é mais palpitante e atuante.

Companheiros e Companheiras do MST: lutar por uma Reforma Agrária que distribua a terra eqüitativamente, com tecnologia e créditos favoráveis; uma Reforma Agrária que dê prioridade à lavoura de alimentos para o consumo interno, que faça possível o melhor estar das famílias camponesas, deviera ser realmente uma política de Estado. Por isto, a atual luta em América Latina e O Caribe leva implícita a criação de um Estado de novo tipo, um regime político que interprete nossas realidades e, uns governos que caminhem sobre suas próprias pernas, vale dizer, soberanos e independentes. Rumo a essa realidade caminhamos já. Por isso, em cada país esse processo, do qual vocês formam parte, está avançando.

É um desafio lutar pela Reforma Agrária porque nos enfrenta com interesses muito poderosos que têm por base o Neoliberalismo e o agronegocio baseado no latifúndio que enxotam camponeses e indígenas. É uma luta que custa sacrifícios, dor, sangue e morte. Vocês sabem disso muito bem. Felizmente, a resistência popular é uma expressão política e leva em si o germe da Vitória!

Uma das rações principais de nossa luta revolucionaria na Colômbia é a Reforma Agrária de verdade, que os governos liberais e conservadores das oligarquias não fazem porque defendem os interesses dos grandes latifundiários e pecuaristas, que também são narcotraficantes, financeiros e instigadores das quadrilhas dos paramilitares ao serviço do Terrorismo de Estado. No caso colombiano, é impossível uma autêntica Reforma Agrária, sem antes conquistar o poder político para o povo. Estamos convencidos da plena vigência da combinação de todas as formas de luta de massas pela Nova Colômbia, a Pátria Grande e o Socialismo (leia-se proposta do FORO DE SÃO PAULO, "recuper na América Latina aquilo que perdemos no Leste Europeu"), como foi definido há poucos meses pela nossa Nona Conferência Nacional.

Desejamos-lhes muitos êxitos, amor imperecível à Mãe Terra e vontade inesgotável de lutar pela Justiça Social e a Soberania Popular.

Contra o Imperialismo... pela Pátria!

Contra a Oligarquia... pelo Povo!

Somos FARC, Exército do Povo.

Comissão Internacional

Montanhas da Colômbia, Junho de 2007

Comentário do Cavaleiro do Templo: quando estes criminosos lançarem-se definitivamente em sua empreitada golpista, será, evidentemente, tarde demais para os não-sociiopatas do continente...

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A teoria marxista da “ideologia de classe” não tem pé nem cabeça. Ou a ideologia do sujeito traduz necessariamente os interesses da classe a que ele pertence, ou ele está livre para tornar-se advogado de alguma outra classe. Na primeira hipótese, jamais surgiria um comunista entre os burgueses e Karl Marx jamais teria sido Karl Marx. Na segunda, não há vínculo entre a ideologia e a condição social do indivíduo e não há portanto ideologia de classe: há apenas a ideologia pessoal que cada um atribui à classe com que simpatiza, construindo depois, por mera inversão dessa fantasia, a suposta ideologia da classe adversária. Uma teoria que pode ser demolida em sete linhas não vale cinco, mas com base nela já se matou tanta gente, já se destruiu tanto patrimônio da humanidade e sobretudo já se gastou tanto dinheiro em subsídios universitários, que é preciso continuar a fingir que se acredita nela, para não admitir o vexame. Olavo de Carvalho, íntegra aqui.
"Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência." (De civ Dei 11,25)
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação. Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino.
A perversão da retórica, que falseia a lógica e os fatos para vencer o adversário em luta desleal, denomina-se erística. Se a retórica apenas simplifica e embeleza os argumentos para torná-los atraentes, a erística vai além: embeleza com falsos atrativos a falta de argumentos.
‎"O que me leva ao conservadorismo é a pesquisa e a investigação da realidade. Como eu não gosto de futebol, não gosto de pagode, não gosto de axé music, não gosto de carnaval, não fumo maconha e considero o PT ilegal, posso dizer que não me considero brasileiro - ao contrário da maioria desses estúpidos que conheço, que afirma ter orgulho disso". (José Octavio Dettmann)
" Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. " Citação de Olavo de Carvalho em "Virtudes nacionais".